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Grêmio empata em 1 a 1 e volta a expor limitações preocupantes

Depois desse empate por 1 a 1 com o Novo Hamburgo já é possível ter uma ideia sobre o potencial do time na série B, principal competição da temporada. É claro que quero conquistar o Gauchão, que é mais fácil, mas a prioridade mesmo é voltar à série A.

Bem, se a meta é sair do lamaçal da segundona quero dizer que estamos mal. Estamos mal de direção em todos os aspectos, a começar pelo disciplinar (caso Churin pode ser apenas a ponta do iceberg). Ah, por favor, chega dessa história de cabelo no peito, que serviu num primeiro momento mas que hoje é motivo de chacota.

Estamos mal também, e principalmente, de comando técnico e de jogadores. Com todo o respeito à história de Roger Machado no clube, não vejo nele condições de fazer um trabalho superior ao que Mancini vinha fazendo. E isso é assustador.

Sobre os jogadores, é óbvio que há problemas, mas, diferente de muitos eu acredito que um treinador que faça um diagnóstico exato do que anda acontecendo e que saiba trabalhar a cabeça dos jogadores, pode tirar mais de cada um.

O próprio Roger, depois de 3 jogos, com aproveitamento de 50%, o que é pouco considerando-se a qualidade dos rivais, tem condições de fazer esse trabalho. Para isso, não pode render-se a um ou outro medalhão do grupo, como por exemplo o Thiago Santos. É um volante que não vejo roubar a bola de ninguém, sua principal função.

O sistema defensivo como um todo é preocupante. O setor de armação inexiste. Temos ali um meio de campo com um monte de barata tonta, sem função definida. Mesmo assim o time consegue criar, mas como tem acontecido já faz tempo, mas com finalizações imprecisas, sem contar que o time continua consagrando os goleiros adversários.

Vejo potencial nesse time, apesar de tudo. Mas Roger precisa mostrar mais para não seguir o mesmo destino de Tiago Nunes, Felipão e Mancini.

Vergonha parte II: Inter também eliminado na primeira fase

Não lembro de uma fase assim tão vergonhosa da dupla Grenal. Os dois clubes eliminados da Copa do Brasil logo na primeira fase.

A eliminação em si já é por demais humilhante. Considerando-se as circunstâncias e a capacidade dos adversários (o Mirassol tem alguma história, já o Globo FC não passa de um time da série D do brasileirão), o vexame colorado é maior.

Mas não vamos fazer um Grenal sobre quem é mais fiasquento.

A gangorra gaúcha está empatada, com Grêmio e Inter postados na ponta de baixo, sem sinal de que poderão subir num curto prazo.

Qual a explicação para essa concidiência de mediocridade e incompetência?

A meu ver a resposta está muito clara, muito evidente. Os dois clubes estão sendo administrados de forma comprometedora.

Arrisco dizer que o Inter, a seguir assim, gastando o que não tem, é forte candidado ao rebaixamento para a segundona.

Já o Grêmio está sinalizando que pode amargar mais um ano fora da série A, o que será uma tragédia. A cereja do bolo de uma gestão marcada por equívocos e decisões que levantam suspeitas entre conselheiros do clube.

Se eu fosse mais paranóico do que sou, diria que tudo não passa de uma estratégia para ‘vender’ os clubes.

FRANGO

Há algum tempo que venho pensando sobre a relação de amor e ódio que boa parte da torcida tricolor pelos jogadores da base, em especial os goleiros.

Brenno e Gabriel Chapecó eram considerados duas joias. E começaram muito bem. Mas bastaram alguns gols sofridos, nenhum que possa ser chamado de frango, para que ambos passassem a ser vistos com desconfiança.

Já tem gente pedindo um goleiro para ser titular. Daqui a pouco o clube contrata um goleiro veterano, em decadência, como fez recentemente, em detrimento desses dois jovens talentosos.

Foi então que comparei a situação de Brenno e Gabriel com a de Daniel. O jovem goleiro colorado em seus primeiros jogos alternou grandes defesas com um ou outro frango.

A torcida colorada até agora se mostrava tolerante. E o pessoal da mídia passando pano. Penso que agora esse tratamento irá mudar.

Daniel vai sofrer até mais que Brenno e Gabriel.

Nesta noite, Daniel levou um ‘franco clássico’, aquele em que a bola passa entre as pernas do goleiro cantando có-corô-cocó. O gol abriu caminho para o resultado final de 2 a 0, um vexame que lembrou o mazembaço.

Assim vai a dupla Grenal. O abismo é logo ali.

Vergonha: Grêmio eliminado da Copa do Brasil na primeira fase

Quando escrevi aqui que Roger e Mancini são treinadores que se equivalem, muita gente achou que a frase era uma provocação aos admiradores do atual técnico gremista, que sofreu nesta noite a primeira derrota desde sua recente volta ao clube que o formou.

Hoje, depois da derrota vergonhosa por 3 a 2 para o Mirassol, clube pequeno com um time esforçado, e a eliminação da Copa do Brasil logo na primeira rodada, começo que a acreditar que até fui injusto com Mancini.

MANCINI E ROGER

Tudo que Mancini fazia e era criticado pelos corneteiros da internet foi mantido por Roger, com uma ou outra mudança de nomes. Por exemplo, Thiago Santos. Se Roger fosse tão bom quanto imaginam e devaneiam seus seguidores, esse volante à moda antiga não seria mantido.

E essa insistência com Churin? Será que faz parte do contrato colocar esse paraguaio em campo nos minutos finais? Ou Roger, mesmo com muitos treinos, ainda não viu que o atacante, figura simpática e humilde, não tem condições de acrescentar coisa alguma ao time?

Sobre o jogo que resultou na vergonhosa eliminação eu tenho apenas um questionamento: por que Roger começou o jogo sem os titulares Campaz e Benitez, que mudaram a cara do time no segundo tempo, mesmo considerando que o adversário teve um jogador expulso logo aos 5 minutos.

Gosto quando são colocados jovens da base para jogar, mas lançar os novatos como Bitello e Gabriel Silva em jogo decisivo, ainda mais fora de casa, é um risco que não se pode correr.

Não concordo que o grupo atual seja de qualidade insuficiente para enfrentar os dois desafios que restam na temporada. Com ele, Mancini colocou o time na liderança do Gauchão, bem à frente do Inter. Hoje, há mais jogadores à disposição do treinador.

O técnico Roger, considerado por alguns o idealizador do Grêmio multicampeão – mais para fustigar os renatistas do que qualquer outra coisa – tem material humano para provar que não é ‘compositor de um sucesso só’.

LIVROS

Para isso, é aconselhável que restrinja o seu foco ao futebol, pelo menos enquanto não firma e consolida um time forte e competitivo, deixando em segundo plano o projeto, elogiável, de lançar 50 livros de autores negros e indígena nos próximo cinco anos.

Roger precisa provar que não é ‘compositor’ de um só sucesso

O Grenal deste sábado, 19h, no Beira-Rio, pode servir para o técnico Roger Machado começar a provar que não é como um compositor de um sucesso só, um músico que se mantém fazendo pequenos shows pelo país escorado num êxito marcante, mas único.

Uma vitória sobre o velho rival, que anda num dilema existencial sem fim, servirá para Roger reforçar a imagem positiva que deixou em sua primeira passagem pelo Grêmio como treinador, e principalmente que é um técnico criativo, de repertório variado.

Foi sob o comando de Roger que o Grêmio me deu uma das maiores alegrias da minha vida: 5 a 0 no clássico 407, em 2015. Depois disso, algumas atuações antológicas, até vir o declínio que resultou em sua demissão.

Em seu retorno, Roger largou com uma goleada de 4 a 0 sobre o São Luiz, o que não significa muita coisa, mas também não é resultado/atuação de se desprezar.

Roger Machado é o favorito no duelo com o técnico Alexander Medina, que, se perder o clássico, terá de arrumar as malas.

O problema de Roger é que Leandro Vuaden apita, e com ele o Grêmio venceu apenas um Grenal até hoje. Vuaden não dá sorte para o tricolor. Assim como o VAR, que falha nos momentos cruciais a favor do Grêmio, como pênaltis, etc.

Enfim, caro Roger, não será fácil superar esses obstáculos, mas não podemos nos entregar, por mais que o futebol seja cada vez menos somente futebol.

O legado de Mancini e o grande desafio de Roger Machado

Coisas do futebol, esse fascinante mundo do futebol cada vez mais tomado por ervas daninhas. Meses atrás, Roger Machado recusou-se a retornar ao Grêmio num momento difícil do clube, que brigava para escapar do rebaixamento.

Ontem, durante entrevista coletiva já como novo técnico do Grêmio, Roger confirmou que recusou o convite do clube que o formou e promoveu. Alegou motivos pessoais, mas não assumiu sozinho a responsabilidade da negativa.

-Ficou definido. Foi a expressão usada por ele, que poderia simplesmente admitir que não queria vir naquele momento (deixou claro que gostaria de começar um trabalho em começo de temporada e não pegar um bonde andando).

Bem, começar um trabalho com um campeonato em andamento, como agora, e grupo praticamente completo, não é exatamente um “início de trabalho”.

Roger chega para substituir aquele a quem a direção gremista recorreu depois de tentar seu ex-lateral multicampeão. Vágner Mancini aceitou o desafio, mas não conseguiu impedir a queda.

Mesmo assim, foi mantido para começar a temporada. Erros em cima de erros da direção.

Mancini permaneceu, mas qualquer um sabia que ele não seria técnico do time por muito tempo. Havia uma forte pressão da mídia, das redes sociais e de correntes políticas internas.

Mancini não resistiu ao empate com o Juventude. Um duelo entre um clube da série A contra um da série B. O Grêmio não jogou bem, mas ainda assim mereceu a vitória, e teve contra si, para variar, erros graves de arbitragem.

Não fossem esses erros, ao menos um pênalti claríssimo, o Grêmio teria vencido o Juventude. Independente disso, o time treinado por Mancini lidera de forma invicta o Gauchão, jogando mais que seu maior rival.

Mancini caiu no último dia da pré-temporada, quando começava a ajustar o time e consolidar uma escalação.

Não sei se Roger, nas mesmas condições enfrentadas por Mancini no ano passado, faria melhor. Não sei, mesmo.

São dois treinadores com perfil parecido.

Mancini tem mais tempo de estrada e alguns bons trabalhos;

Roger tem como maior credencial sua passagem pelo Grêmio em 2015/2016, quando me proporcionou uma das maiores alegrias que tive no futebol: o 5 a 0.

Ambos a mim não agradam. Mas é a conta que nos cabe neste latifúndio.

Vou encerrando por aqui este texto mais curto que a esperança que tenho em relação ao Roger Machado. Espero estar muito enganado. E vou torcer para que me cobrem mais adiante, já com o Grêmio confirmado na série A em 2023.

Desempenho x resultado

TEXTO DE COPIÃO DE TUDO (interino)

Eu vinha falando aqui que os resultados eram melhores que o desempenho neste ano e hoje eu vi o jogo do contrário diante de tantas chances desperdiçadas nesse 1×1, e dizem ter havido TRÊS pênaltis sonegados pra nós (eu vi dois claríssimos) além de bolas na trave e 3 ou 4 defesas espetaculares do goleiro do Juventude.

É claro que não gosto do Mansinho, DB Pavoroso e do TS que hoje até fez um bom 1º tempo, porém, venho falando aqui nesse Blog desde 2014 sobre um problema crônico do time do Grêmio a muito tempo: FINALIZAÇÕES.

Hoje, caso o time acertasse o pé e a cabeça nos poucos cruzamentos certos diante de tantos errados pelos dois lados, teríamos uma goleada mentirosa maquiando o trabalho fraco do treinador, e mesmo que tenha terminado a pré-temporada com titulares apenas em 4 dos 6 jogos, somos o Líder com 4 vitórias e 2 empates, mas o ano vai exigir de nós muito mais que DB na lateral, TS na volância e Mansinho na casamata, fica a dica.

É evidente que as dificuldades de nosso time na série B estão evidenciadas, mas vejo nosso elenco muito superior aos outros 19 que estarão conosco lá dentro, e temos ainda a exuberância de ver 4 goleiros da base, FH, Gabriel Silva, Pedro Lucas, Elias, Sarará, Rildo, Bóbsin, Jonathan Robert recebendo boas chances, e isso me leva à crer que é possível sim volar a Elite em 2023, mas a casamata ….. preocupa.

Mesmo assim, com tantas dificuldades, segue o Líder, é o que temos.
Oremos ….. !!!!!

Titulares viram o jogo com destaque para Benitez e Nicolas

Se eu seguisse a linha catastrofista que li nas redes sociais antes e durante o jogo – até a virada por 2 a 1 porque depois tudo mudou – eu diria que o Grêmio estaria seguindo para a terceira divisão, conforme comentário de um gremista (?) num grupo de whats.

O primeiro tempo até que justifica tanto azedume, mas ainda assim é preciso ponderar que era um time B, sem entrosamento, e num campo completamente fora de condições. Que o diga o goleiro Brenno, que deu uma entregada feia ainda no primeiro tempo, e depois deu um chutão sem rumo. Perdeu pontos o Brenno na disputa com Grando.

O Grêmio, apesar das dificuldades, mereceu a vitória por 2 a 1 sobre um Aimoré que bateu e não foi punido com o rigor devido pela arbitragem.

Mas o que eu retiro do jogo é altamente positivo, ao menos para mim. Eu vejo cada jogo do Gauchão como um laboratório para experiências. Por exemplo, o técnico Mancini testou três zagueiros, o que eu questiono. Mas foi graças a essa mudança que o zagueiro Rodrigues apareceu, aos 42 minutos, como elemento surpresa para fazer o gol da vitória.

O gol merece ser destacado não apenas pelos três pontos e a liderança isolada do campeonato (o Inter empatou em casa com o NH), mas pela jogada em si, que começou com cruzamento do lateral Nicolas, e passou por Diego Souza.

Antes, no gol de empate, outro cruzamento primoroso de Nicolas, que colocou ‘com a mão’ na cabeça de Villasanti, depois de receber um passe digno de um Maicon, ou de um Douglas, feito pelo argentino Benitez, talvez o melhor em campo.

Reparem, citei dois jogadores que estão mostrando que podem ser o lateral-esquerdo tão esperado nos últimos anos e o meia articulador que tanta falta faz ao time. Se eles confirmarem, serão dois problemas a menos.

Claro que há outros, mas com o argentino e o paraguaio temos meio caminho andado para armar um time capaz de subir em 2023, e, de quebra, mais um título regional, para desespero dos colorados.

Promessa da base tricolor anima e dá esperança de dias (muito) melhores

Depois do golpe doloroso que foi a queda para a segundona, admito que fiquei sem motivação para escrever. Sei, isso passa, a gente se acostuma. É mais um sapo que engolimos.

“Viver é a arte de engolir sapos”, declarei certa vez, no meio da redação do Correio do Povo por algum motivo que não lembro qual, mas era algo que me deixou abalado. Talvez o título mundial do Inter, talvez.

Ah, lembrei: foi a reação que tive quando o editor do jornal pediu (ordenou fica mais adequado) que eu fizesse um texto de louvação ao nosso rival. Aliás, eu já havia feito isso quando da primeira Libertadores deles. Inúmeros colorados confessaram que choraram quando me leram.

Até eu deixei pingar algumas lágrimas sobre o teclado, envolvido na emoção. Como eu consegui? Coloquei-me no lugar de um colorado, dos longos anos que eles esperaram para igualar-se ao Grêmio. Bem, modéstia à parte, é um bom texto. Prova de neutralidade, de profissionalismo.

Mas vamos ao que interessa: saí do jogo contra São José pensando nas coisas boas da partida, sempre considerando que se tratava do primeiro jogo dos titulares na temporada, e que o adversário é fraco – mas vai complicar no jogo da volta, no carpete do Zequinha, imposto pelo Noveletto.

Assim como vocês, a cada jogo em que aparece gente nova, analiso o aspecto individual para ver se tem alguém promissor, com potencial para ajudar a levar o clube de volta ao topo.

Dito isso, gostei do Campaz, que confirmou, conforme me alertou o companheiros Gremista, ser um cobrador de faltas como há muito não se via no tricolor. Ele foi o destaque individual.

Mas o que realmente me deixou motivado para escrever antes do jogo contra o Guarani, neste domingo, 19h30, foi um guri de apenas 19 anos. O Gabriel Silva. Nunca havia ouvido falar nele.

Prestei atenção nele. Na primeira bola que ele recebeu, invadiu a área pela direita, entornou um zagueiro e chutou na trave. O jogo terminou minutos depois. O pouco que ele mostrou já sinaliza que Éverton tem um sucessor. Moleque atrevido, que aproveita a oportunidade que recebe. Não fica de mimimi.

Só lamento que Renato, o Mestre da Lapidação. não esteja no clube para lapidar mais essa promessa.

Por culpa desse guri vou ser obrigado a assistir ao jogo contra o Guarani, que tem zero ponto em três jogos, e ainda sofre com jogadores acometidos de Covid, assim como o próprio Grêmio.

Link com a notícia sobre o Gabriel Silva aqui.

JP

Tempos atrás, meu urologista (o da cirurgia da minha próstata) apalpou minhas bolas. Uma maior que a outra. Mas sem problema. Será que foram apalpar as bolas do JP só lá na Turquia? Não deveria ser um procedimento rotineiro nos clubes, até como medida preventiva?

Bem, vamos torcer para que ele se recupere e, quando ele voltar, mostre ao mundo todo seu potencial.

A equipe de transição e o desafio de vencer e convencer

Sempre que vejo esses jogos com o Grêmio jogando com ‘equipe de transição” fico com uma sensação de perda de tempo. Os dois primeiros jogos pelo Gaúchão 2020 reforçaram esse sentimento. Foram duas atuações que me fizeram lembrar o genial Barão de Itararé: “De onde menos se espera daí mesmo é que não sai nada”.

Infelizmente, há uma tabela a ser cumprida. Não tem escapatória, como a gente dizia antes de uma prova daquelas de ‘ralar’ no colégio Castelo Branco, em Lajeado. O Grêmio precisa entrar em campo.

E a tal equipe de transição me parece a melhor solução pelo menos nas duas ou três rodadas iniciais, deixando para a equipe titular salvar a pátria, como aconteceu em 2018 (conforme lembrou o atento interino Copião de Tudo), quando “us guris” fizeram 1 ponto em 12. Aliás, daquela geração acho que não restou ninguém, com exceção do Pepê.

Bem, o time atual está sendo superior em termos de resultado: 4 pontos em 6. O empate com o Brasil foi injusto. O time criou situações importantes de gol e, a meu ver, foi melhor na partida, mas voltou a sofrer com a falta de perícia e nervosismo nas conclusões.

Não é fácil para um guri cheio de esperança jogar sabendo que seu futuro está em jogo a cada oportunidade que recebe. Uma coisa é certa, no futebol a resposta dos jogadores precisa ser imediata. Não há tempo, a fila anda, e tem gente chegando aí para brigar por um espaço. Um espaço que será ocupado por uns poucos: dois ou três a cada temporada.

Sobre o time atual de transição, que, a rigor é formado por jogadores que não foram tão bem logo que subiram. Tiveram minguadas oportunidades e não as aproveitaram. É o caso de Rildo, que acabou sendo emprestado ao Brasil de Pelotas. Voltou mais preparado e está dando boa resposta.

Então, não tem como exigir, ou esperar, um futebol melhor dessa gurizada. O fato é que do elenco que vem jogando no máximo uns dois ou três poderão subir para o time principal, o que não significa titularidade.

Não vou fazer análise individual dos jovens.

Pelo que vi até agora, não vejo nenhum em condições de ser titular e render um bom dinheiro ao clube, como aconteceu com Arthur, Pedro Rocha, Éverton, até porque o Mestre Renato Portaluppi não está mais aqui para ensinar os segredos e macetes de atacante para os iniciantes.

Uma pena, porque Elias, Rildo e Pedro Lucas – os mais promissores do meio para a frente- teriam muito a ganhar, e o Grêmio também.

A QUEM INTERESSAR POSSA

Tive um problema sério no dedo indicador da mão esquerda (já ouvi todas as piadas a respeito, KKK). Uma infecção que está praticamente curada. Nunca imaginei que esse dedo fosse tão importante, tão útil. Amanhã encerro com o antibiótico. Vamos ver como fica.

JEAN PYERRE

JP tinha tudo para dar certo. Recebeu calorosos elogios de Tostão e outros do centro do país. Seria o novo camisa 10 da Seleção.

Agora, vai tentar a sorte na Turquia. Lá não tem mimimi. Nem carinho.

Profissionalismo puro, sem paternalismo e tapinha nas costas.

JP terá de mostrar serviço. Não vai ser fácil.

Ah, já vai tarde.

RACISMO

O caso de racismo vai ficar por isso mesmo? E a indignação da brava imprensa gaúcha? Fosse um jogador do Brasil a vítima eu tenho certeza que o fato teria outro tratamento. Triste, revoltante.

ANCHETA

O grande zagueiro uruguaio é cantor de boleros. Um ótimo cantor. Ele participa do programa The Voice, da Globo, para artistas com mais de 60 anos.

Neste domingo ele passou de fase, encantando os jurados.

Na torcida por ele.

Começou cedo: Inter beneficiado pela arbitragem

Texto de Copião de Tudo (interino)

Não é pra iniciar o ano e o campeonato já com desculpas, mas no jogo “deles” aos 41m do 2º tempo depois do Juventude largar errando 2 gols em poucos minutos com defesas do bom goleiro Daniel, e o Inter vencendo por 1×2, o Cuesta faz um pênalti claríssimo e indiscutível puxando a camisa do avante alvi-verde que iria concluir de cabeça, mas, a croniqueta esquerdinha da RBS achou “apenas polêmico” esse lance. Preparem-se, nosso ano será terrível, aguardem.

TIME DA TRANSIÇÃO VENCE, MAS NÃO EMPOLGA

Começamos o jogo e o ano com o time de transição, mas até os 26m do 1º tempo foi muito sofrível assistir aquilo porque Pedro Lucas que seria “o maestro” da meia-cancha estava escondido atrás dos volantes sem dar continuidade ou chances de criação, o meio não funcionava e ficou assim o jogo todo, mas tivemos lampejos e bons momentos pelos lados onde a esquerda foi o caminho mais frequente e por ali nasceu o gol do 1×0, e pela direita surgiu o 2º gol num pênalti claríssimo sobre Elias no 2º tempo.

Bom destaque para o Rildo, um meia ofensivo que atua também de ala, jogou muito bem, e fez uma linda jogada pela esquerda se livrando com desenvoltura de dois marcadores e dando assistência precisa ao Elias “Mamute” fazer 1×0 sem nenhuma dificuldade, e ainda foi consagrado no 2º tempo com um pênalti sofrido e batido com maestria por ele mesmo para matar o jogo em ótima cobrança.

Olha, acho que Brenno e Chapecó precisam ficar espertos, pois o nosso grande Danrlei surgiu sem nenhuma fama nem com tantos elogios, mas nosso goleiro Scheibig hoje fez uma atuação perfeita fazendo ótimas defesas e intervenções, pois o gol do Caxias surgiu numa falha do zagueiro Heitor onde a bola resvalou em suas costas tirando qualquer ação do goleiro que estava na jogada, e até o Adriel estava no banco assistindo tudo isso. Sei que ainda é cedo, mas fica a dica.

Porque será que temos a impressão que o atacante Elias e o lateral Guilherme Guedes mostram sempre já nos primeiros 10 minutos de “todos os jogos” que estão exaustos nos closes das câmeras, pois parece que se esgotam já no aquecimento pelas expressões faciais, e o Elias saiu aos 17 do 2º tempo no bagaço deixando esta impressão para um guri de apenas 20 anos.

Amigos, estou ainda meio “cabrêro” com nosso time e isso nos faz relembrar aquela cagada fora de hora na troca do treinador em abril/2021, porém, iniciamos um ano novo e precisamos agora abraçar nosso time para voltar a Elite nesse momento de muitas dúvidas, críticas e preocupações, mas, como disse um sábio amigo aqui no Blog, tínhamos que largar com os titulares visando e mostrando capacidade de ganhar tudo este ano para cravar nossa superioridade dentro do estado e em cima “deles”, pois isso é realmente visível.

Vamos acreditar e apoiar.