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Jogar sempre pelos 3 pontos, na Arena ou na Lua

As ‘verdades definitivas’ do futebol não resistem, muitas vezes, à próxima rodada.

Vejamos o São Paulo, que saiu da Arena endeusado, elogiado por ter uma grande equipe, e com um técnico que havia dado ‘um nó tático’ em Roger.

Quem acompanha minimamente o SP do colombiano Juan Osorio sabe que o time não é tudo isso. Osorio, muito menos, é um treinador em que se possa apostar muitas fichas. Na verdade, duvido que o ‘treinador que superou Roger’ dure muito tempo.

Depois da vitória sobre o Grêmio, obtida muito mais pelos próprios erros do Grêmio não por virtudes do adversário, eis que na rodada seguinte o festejado – pela mídia gaúcha e alguns torcedores distraídos – São Paulo sucumbiu em casa diante da Chapecoense, agora treinada por Guto.

Terá Guto aplicado um ‘nó tático’ no SP, ou o SP, a exemplo do Grêmio, teve aquele dia ‘não’, em que tudo tudo dá errado?

O fato é que o São Paulo foi vaiado ainda no intervalo e o técnico Osorio deu entrevista criticando as torcidas brasileiras, comparando-as com as europeias. Uma comparação despropositada, sinal de alguém que está sentindo a batata assar. Desespero mesmo.

Outro que vinha sendo festejado é o Flamengo. Levou um laço do Coritiba diante de 70 mil eufóricos e deslumbrados flamenguistas. E tudo começou com um pênalti cometido com a mão por Pará. Gol de Kleber. É da vida, é do futebol.

SP e Flamengo patinaram, permitindo a aproximação do pelotão de trás e se distanciando do Grêmio, que é o que interessa. O Grêmio está cada vez mais consolidado como dono de uma das vagas à Libertadores. 

Por isso, cresce em importância o jogo contra o Palmeiras, outro clube que busca essa vaga, mas sem qualquer esperança de título, diferente do Grêmio, que ainda pode sonhar, e sonhar não custa nada como dizem meus amigos gremistas que não deixam o ‘fusquinha dos que seguem acreditando em título no Brasileirão’.

Depois da alentadora vitória sobre o Atlético Paranaense, em Curitiba, o empate neste sábado em SP não deixa de ser um bom resultado, ainda mais se vier acompanhado de outros resultados favoráveis.

Mas, ainda que o RW me coloque no grupo dos sindicalistas de ‘um pontinho só’, quero dizer que esse Grêmio do Roger, mesmo com desfalques importantes, tem potencial para jogar SEMPRE pelos três pontos.

Seja na Arena, seja na Lua.

GAÚCHO DA COPA

Pior que a ridícula decisão de não fazer um minuto de silêncio a esse personagem mundial é a defesa que alguns setores fazem desse desatino juvenil de um dirigente colorado.

A posição do presidente da FGF, como não poderia ser diferente vindo de quem vem, é deplorável.

Foi um erro, assuma-se o erro, e que se tente minimizar o estrago com uma homenagem no jogo contra o Figueirense.

O Gaúcho da Copa era gremista, mas era antes de tudo um mascate de nossas tradições, de nossa cultura, do nosso futebol, e isso inclui o próprio Inter.

Grêmio vence fora e consolida posição no G-3

Enfrentar o Atlético Paranaense é sempre complicado, principalmente em Curitiba. Por isso, a vitória por 2 a 1 deve ser saudada, comemorada com entusiasmo. Com os três pontos, o Grêmio consolida sua posição no G-3, frustrando os urubus que estavam e continuam na tocaia.

O mesmo ataque inoperante dos últimos jogos teve aproveitamento de quase 100 por cento. Não que isso signifique mais qualidade na conclusão.

O primeiro gol foi uma bola enfiada milimetricamente por Luan. Dougas recebeu livre e chutou colocado, telegrafado, na saída do goleiro. A bola, por sorte, desviou na ponta da chuteira do zagueiro e enganou o goleiro.

No segundo gol, Giuliano meteu uma bola perfeita para Luan, que invadiu a área e chutou com esse seu jeito de chutar. Outra vez a sorte ao lado do Grêmio, porque a conclusão foi imperfeita e a bola só entrou porque caprichosamente passou por baixo do corpo de Weverton.

Não importa, é gol igual. Está certo, mas esse tipo de finalização mostra que Roger Machado deve continuar treinando esse fundamento se quiser terminar a temporada comemorando não apenas vaga na Libertadores, o que, a bem da verdade, já é o bastante dentro do que se projetava a partir do Gauchão. Houve quem fizesse contagem regressiva de pontos que faltavam para escapar do rebaixamento.

Realmente, o quadro era assustador. Felizmente, apareceu Roger Machado, assim como última alternativa.

E Roger foi quase mágico. Com ele, o Grêmio cresceu. 

Agora, ele tem cometido alguns equívocos. Por exemplo, não dá pra entender começar os jogos com Fernandinho, não Pedro Rocha, este presente nas melhores atuações do Grêmio neste Brasileirão. Difícil de aceitar também a troca de Douglas por Bobô. Pedro Rocha ou Éverton seriam substituições mais adequadas, porque são jogadores velozes, ótimos para contra-ataques.

O fato é que o Atlético Paranaense passou os minutos finais, minutos intermináveis, pressionando em busca do empate, depois de ter descontado através de Evandro. O Grêmio resistiu do jeito que foi possível. Thiago, que havia substituído Grohe, lesionado, evitou o empate num chute do sempre perigoso Walter.

A rodada foi excelente para o Grêmio, que contou com as derrotas do Corinthians e do Atlético Mineiro, que levou quatro do Santos.

ANALISTAS DE ARBITRAGEM

Ouvi três emissoras de rádio. Todos que participavam da transmissão disseram que foi pênalti de Edinho. Foi um chute à queima-roupa. Edinho moveu os braços para proteger o rosto. A bola bateu nos braços usados como escudo. NÃO foi pênalti.

O comentarista da Sport TV, que não é da aldeia, disse que não foi pênalti.

Os luminares daqui viram pênalti contra o Grêmio.

INTER

Grande vitória do Inter sobre o líder do campeonato. Confesso que acreditava na vitória do Corinthians. Mas o Inter não se intimidou, foi pra cima e garantiu os 2 a 1. Cresce na competição.  

E cresce com o sempre contestado Paulão, autor da jogada típica de ponta no gol de Valdívia, quase no final.

No primeiro resultado negativo vão pedir a cabeça de Paulão.

RONALDINHO

Anderson Moreira ia bem no Fluminense. Aí, veio Ronaldinho. Tudo desandou. Anderson demitido. De novo.

Fred, que perdeu pênalti, e Ronaldinho, que estava no banco, continuam com seus salários garantidos.

Pedro Rocha tem estatística a seu favor

Grande contribuição do cornetadorw:

http://cornetadorw.blogspot.com.br/2015/09/os-5-grandes-jogos.html

Pedro Rocha tem os seus defeitos, o principal é a conclusão. No mais, ele encaixou plenamente na proposta de futebol do técnico Roger. Dá uma contribuição tática valiosa, além de alguns lances individuais importantes.

É um atacante que contribui na marcação pelo lado esquerdo. De posse da bola, é ousado e vai pra cima. Tem a vantagem de sair pela esquerda, junto à lateral, como em diagonal, criando boas opções para Luan e Douglas.

Os dados apresentados no link acima indicam que com Pedro Rocha o Grêmio fez suas melhores partidas. Por isso, é difícil entender a preferência de Roger Machado por Fernandinho.

Eu já havia escrito aqui que Fernandinho é o tipo do jogador extremamente útil entrando no decorrer do jogo, no segundo tempo de preferência. Ele dá um calor na marcação e faz boas jogadas. Para começar o jogo, melhor é com Pedro Rocha.

 

Bobô, por enquanto, é outro que só deve entrar em determinadas condições, até que prove ter condições de dar contribuição diferenciada nesse esquema atual do time, em que prevalece o toque de bola e com poucas jogadas pelo alto.

Éverton, outro guri da base, começa a despontar, e merece ser olhado com atenção. Nunca pode ser preterido ao Vitinho, por exemplo, erro cometido por Roger dias desses.

Sim, Roger também erra. Tem um crédito imenso, mas ele também pode cometer equívocos. Ou não?

Um deles, como indicam os números apresentados no cornetadorw, é deixar Pedro Rocha esfregando o banco.

ARBITRAGEM

De repente, vejo gremistas ilustres afirmando, e repetindo, que a derrota do Grêmio não passou pela arbitragem. Não vou nem repetir os erros do juiz em favor do São Paulo. O Grêmio não jogou bem, mas não teria perdido se a arbitragem fosse mais neutra.

Luan, por exemplo, levou um pontapé por trás de um jogador irritado por levar um drible. A meu ver poderia até ser expulso, porque não visou a bola e bateu por trás. Não levou nem o amarelo. Minutos depois, Edinho acertou um adversário por trás, também com um pontapé. Levou cartão amarelo.

O que estaria por trás de opiniões tão surpreendentes em favor do juiz? As de origem vermelha eu entendo. Já as emitidas por gremistas…   

INTER

O técnico Argel com duas vitórias seguidas calou um coro que andava se formando contra ele. Aquilo que antes era virtude, a inquietude do técnico à beira do campo, o tipo ‘sanguineo’, já começava a tornar-se defeito.

Algo assim: é um técnico agitado demais, enerva e perturba os próprios jogadores. Precisa transmitir tranquilidade e por aí vai.

Dependendo do que ocorrer no Beira-Rio nesta quarta esse discurso volta com mais intensidade.

PREMIAÇÃO

O presidente Romildo Bolzan mostra que não brinca em serviço. Decidiu reforçar a premiação dos jogadores. Agora, a cada três rodadas no G-4, a rapaziada vai embolsar uma quantia interessante nesses tempos de inflação galopante.

É o Grêmio determinado a conquistar uma vaga na Libertadores.

Espero a mesma determinação na briga por um título, unzinho só: o da Copa do Brasil.

Grêmio tem seu dia ‘não’ e perde na Arena

Sabe aquele dia ‘não’? O cara acorda mais tarde porque o celular ficou sem bateria e não despertou; vai tomar um café na corrida e falta gás; pega o carro com pressa porque tem uma reunião importante, e aí percebe que tem um pneu furado…

O Grêmio teve um dia ‘não’.

A começar pela arbitragem do sr Meira Ricci. Ele contribuiu para a vitória do São Paulo, que, apesar da atuação modesta do Grêmio, não poderia sair da Arena com os 3 pontos. Num dia normal do Grêmio, era para golear.

O fato é que desde os primeiros minutos o Grêmio se mostrou confuso, disperso, passes errados em profusão. Depois, as coisas foram se ajeitando, mas sempre com muito erro de passe. Sei que lá pela metade do segundo tempo, eram 40 passes errados contra 20 do São Paulo.

Em alguns jogos, houve dificuldade para eleger o melhor do time, porque quase todos haviam atuado em alto nível. Neste domingo de sol radiante e com mais de 45 mil torcedores na Arena, é possível afirmar que nenhum jogador manteve padrão elevado.

O resultado é a primeira derrota na Arena neste Brasileirão. Está certo que o placar foi injusto. O Grêmio mereceu pelo menos um empate, mesmo com uma atuação apenas razoável. Mas neste jogo em especial o Grêmio errou nos três setores, sempre com destaque para um problema que se acentua contra adversários que se fecham muito e tem qualidade para explorar contra-ataques mortais, caso do SP.

Comecemos pela defesa. Erazo estava irreconhecível. Logo no começo deu uma entregada inaceitável. E está aqui alguém que desde o primeiro jogo elogia esse zagueiro. Mais adiante, no gol de Pato, entrou com o pé esquerdo frouxo na dividida com o atacante, que aí ajeitou para fazer 1 a 0.

Os laterais não chegaram a comprometer, mas não foram bem. No segundo gol, quase no final, Galhardo errou na disputa com Rogério. Mas ali era um lance de cobertura, de desespero para salvar. Não merece ser crucificado. 

O jovem Thiery deu uma vacilada feia logo de saída e errou alguns passes na saída de jogo, mas depois firmou-se num patamar aceitável. É preciso considerar ainda que ele e Erazo foram uma dupla nova, sem entrosamento.

Ah, mas em cada bola na área do Grêmio ficou nítida a falta de Geromel. Faltou também a presença tranquilizadora de Grohe, embora o estreante Bruno Grassi não tenha comprometido. Grohe transmite segurança à zaga, coisa que um novato, por melhor que seja, não consegue tão rapidamente.

Os volantes Edinho e Wallace foram os melhores do time. Uma ou outra vacilada, mas foram os que mais acertaram.

Do meio para a frente entre mortos e feridos ninguém se salvou.

Elejo Douglas o pior. Ele vive um grande momento, mas contra o SP errou demais. Sem contar que o técnico Roger precisa se impor e não deixar que esse cidadão cobre faltas próximas da área quando Luan e/ou Wallace estiverem em campo.

Pois foi de uma cobrança de Douglas que saiu o contra-ataque puxado por Alexandre Pato (o nome do jogo) e concluído por ele, Pato.

Douglas não é e não pode ser o dono do time!

Outro que abusou de errar foi Luan, mais distraído do que nunca. Giuliano combativo como sempre, o melhorzinho do setor.

 

Depois, tem o Fernandinho. Fez um bom primeiro tempo, mas de seus lances individuais quase não acontece nada, a não ser uma bola afastada de área. Mesmo assim, incomodou e preocupou a marcação. Logo após o gol de Pato, Fernandinho perdeu boa chance ao receber uma bola milimétrica enfiada por Luan, num de seus raros acertos. Penso que Éverton ou Pedro Rocha teriam chegado melhor no lance.

No segundo tempo, aos 11 minutos, Fernandinho sofreu falta na risca da grande área. Talvez dentro da área. O juiz, a 3 passos do lance, mandou a jogada seguir com a maior cara-de-pau. Houve um lance de chute por trás em Luan, que o juiz ignorou.  

Roger tentou dar mais poder de fogo ao ataque ao colocar Bobô no lugar de Fernandinho. Não adiantou muito.

O melhor lance de Bobô no jogo foi um chute no vazio numa bola rolada da linha de fundo. O erro – ou teria sido uma jogada genial do centroavante flexível? – beneficou Éverton, que mandou para a rede, descontando e dando novo ânimo ao time nos minutos finais. Pedro Rocha foi outro que entrou muito bem.

Minha conclusão é simples e objetiva: sempre que for sacar Fernandinho, Roger deve colocar um desses três jogadores, pela ordem: Pedro Rocha (que pra mim é titular) e Éverton. Em terceiro, Mamute ou Bobô.

Com a derrota e a vitória do Corinthians, pra variar, penso que ninguém mais acredite que o Grêmio possa disputar o título.

Portanto, o negócio é garantir vaga no G-3 e apostar todas as fichas na Copa do Brasil.

Resumindo o que venho dizendo há horas.

Luan volta e Lincoln fica à disposição

Depois de conquistar o título da Suwon Cup, na Coréia do Sul, na condição de capitão do time, Lincoln volta com moral elevado.

O guri tem apenas 17 anos. Em princípio, ele será observado na equipe de transição, mas abrindo uma brecha, seja por lesão ou suspensão, ele terá nova oportunidade na equipe de cima. Não tenho dúvida. 

Enquanto isso, o técnico Roger não descarta começar o jogo contra o São Paulo, com Bobô de titular.

O time ideal, no momento, tem Luan centralizado e Pedro Rocha jogando pela lado esquerdo, com Giuliano caindo pela direita. Mudar essa formatação só mesmo em caso de lesão ou ainda se Bobô entrar e realmente mostrar mais futebol do que mostrou até agora.

Parece que Roger vai começar com Fernandinho, não com P. Rocha. Não muda grande coisa, mas acho que o guri merece a titularidade. Só precisa treinar mais finalizações, assim como outros do time.

O problema mesmo é que neste domingo o Grêmio não terá o zagueiraço Geromel, lesionado. Ele fica fora mais uns dois ou três jogos. Menos mal que Thiery entrou bem, apesar do desentrosamento e da falta de ritmo.

Maicon, também lesionado, fica mais um jogo fora. 

Luan, ao menos, está confirmado. É jogo pra somar três pontos em cima do São Paulo, que faz um campeonato muito instável.

Grêmio tem atuação superior, mas fica no empate

Atuação valente e atrevida do Grêmio, que calou o Itaquerão inúmeras vezes e que merecia sair de campo com vitória, não com o empate por 1 a 1. 

Nem quando perdeu seu melhor zagueiro, Geromel, jogador de seleção brasileira, o Grêmio manteve sua postura altiva e superior, como raramente acontece com algum adversário do Corinthians em seu estádio quase lotado.

O Grêmio mereceu a vitória, os três pontos que o colocariam a três pontos da liderança. Mas não venceu. 

O futebol sabe ser cruel também com aqueles que ousam e que jogam com dignidade, marcando e atacando com destemor.

Douglas foi o melhor jogador em campo. Foi de seus pés que saiu um lançamento esplendoroso para Pedro Rocha, aos 12 do primeiro tempo. O guri invadiu a área e chutou desviado para fora, justamente de um lugar em que Éverton marcou o gol da vitória sobre o Goiás.

Pois Douglas, a quem tanto critiquei, mas sempre respeitando sua história e sua qualidade técnica, depois desse lançamento milimétrico ainda criou outras boas jogadas e foi combativo de maneira extraordinária. Parecia um guri muitas vezes. Pois Douglas teve o jogo à feição em sua perna esquerda, justamente a boa.

Douglas iniciou a jogada com um toque genial, veio o cruzamento, a defesa de Márcio e o rebote. Douglas tinha tudo para fazer o gol da vitória, mas mandou a bola para longe.

Com esse chute torto e descabido para alguém com tanta técnica, Douglas mandou para longe também qualquer chance de título do Grêmio no Brasileiro.

Antes, Bobô, o aipim flexível, havia feito 1 a 0, em bela jogada do ataque, com cruzamento perfeito de Marcelo Oliveira. Depois, o empate. Não, não houve falha de Thiago, a quem muita gente da mídia tenta desestabilizar, infelizmente com apoio de gremistas ingênuos.

Não fosse Thiago, que fez uma defesa milagrosa, o Grêmio poderia ter sofrido uma derrota amarga e profundamente injusta. 

Bem, com a vaga no G-3 quase consolidada, cabe agora focar no próximo jogo pela Copa do Brasil.

Aos desatentos, informo que já tem muito clube aí poupando jogadores para os mata-mata.

O Grêmio, em função de lesões e convocações, ainda não conseguiu fazer isso. Além do mais, havia essa esperança, mesmo remota, de título no Brasileirão.

Agora, com o empate, é hora de focar na competição que pode dar título.

INTER

Antes, no Beira-Rio, o Inter bateu o time reserva do Palmeiras por 1 a 0, gol de Nilton.

Li no clicrbs que o Inter venceu e se reabilitou no Brasileiro. É muita vontade de puxar-saco do torcedor colorado.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/noticia/2015/09/inter-vence-o-palmeiras-e-se-reabilita-no-brasileirao-4844163.html

É subestimar a inteligência do torcedor de futebol, que sabe reconhecer quando seu time está mal, dispensando esse tipo de manchete.

O Inter precisa de mais alguns resultados positivos para realmente reabilitar-se no campeonato.

Cabe ao Inter, independente dos otimistas de plantão, lutar para terminar a competição com dignidade.

Para isso, é dispensável o puxa-saquismo. 

FUSCA

Estou agora, irremediavelmente, fora do fusca que leva os gremistas que ainda acreditam no título do Brasileiro/2015.

 

 

O fusca e a kombi

Se o Grêmio vencer o Corinthians nesta quarta no Itaquerão vou, modesta e humildemente, pedir licença e aboletar um pé no fusquinha dos que nunca desacreditaram no título do Brasileirão/2015. São, claro, uns sonhadores, marcados por anos e anos de frustrações acumuladas nos campos de futebol.

Eu, aqui na minha racionalidade, tenho dificuldades de imaginar o Grêmio com seu grupo enxuto sendo campeão de uma competição tão longa e desgastante. Acredito muito mais na conquista da Copa do Brasil.

Mas não sou daqueles que colocam suas teses acima dos fatos. 

Então, se o Grêmio vencer, repito, vencer, o líder do Brasileirão nesse jogo de seis pontos, passo a acreditar que o impossível pode ser possível, basta não levar a sério a impossibilidade.

Se der empate, bem, aí vou ficar aqui acomodado na kombi dos que acreditam no título da Copa do Brasil, mantendo o posto de motorista, que é meu pela insistência em pedir que a direção do clube escolhesse a Copa do Brasil como prioridade das prioridades, contrariando uns e outros embarcados numa van de pneus carecas que gostariam de ver o Grêmio disputando a sul-americana, chegando a torcer para que o Criciúma eliminasse o Grêmio.

Sim, é verdade, e eles estão por aí dando suas opiniões furadas em meios de comunicação. O papel e o microfone aceitam tudo.

O JOGO

O juiz do jogo é um projeto de apitador. O Juca Kfouri, corintiano, fez questão de lembrar um erro grosseiro desse cidadão contra o Grêmio e a favor do Corinthians, tempos atrás. Achei estranho. Uma tentativa de condicionamento ao contrário?

Foi esse mesmo apitador que, como quarto árbitro, expulsou Roger.

Muita estranha a escalação de um apitador tão inexpressivo para um jogo tão importante.

MESTRE E O DISCÍPULO

Bem, eu acredito na vitória tricolor. Os dois times estarão desfalcados, times mistos. Tanto Tite quanto Roger sabem lidar com essa situação.

Ambos tem equipes bem estruturadas, tanto que as peças são substituídas e a engrenagem permanece quase inalterada.

Tite foi assim em 2001. Roger segue na mesma linha.

A cada jogo mais me convenço de que Roger é um discípulo do mestre Tite.

Um discípulo pronto a superar o mestre.

PRÊMIOPRESS

Atenção, vamos votar no blog do nosso amigo RW, dá pra votar uma vez por dia:

Este é o caminho:

Prêmio Press-Participação diária –Voto popularJornalista web item 10
Ricardo Wortmann cornetadorw
http://revistapress.com.br/v15/?page_id=13

Grêmio vence e mostra que tem grupo

Para um clube ‘sem grupo’, fazer 2 a 0 no embalado Figueirense no Orlando Scarpelli é uma vitória e tanto. São três pontos numa rodada em que os principais adversários na luta por vaga no G-4 patinaram, o que dá tranquilidade para seguir pensando no título da Copa do Brasil.

É claro que todo cuidado é pouco. Domingo tem o Goiás, na Arena. O Goiás sempre foi um pedra no sapato tricolor. Será preciso vencer de novo porque os adversários seguintes são Corinthians e São Paulo.

O importante é que o Grêmio venceu, somou três pontos, e reforçou o sonho de alguns gremistas que ainda acreditam em título no Brasileirão, até agora amplamente dominado pelo Corinthians, com uma ou outra ‘mãozinha humana’ de seus amigos de preto.

O Grêmio teve a felicidade de marcar logo no começo do jogo. E foi um gol raro: nascido de cobrança de escanteio, batido por Maxi Rodrigues – de boa atuação -, e com cabeceio de Bobô, que precisou se jogar ao chão para cabecear uma bola que caiu bem no centro da área, onde normalmente o congestionamento é de trânsito de final de tarde. Bobô estava sozinho, abriu-se um clarão para ele fazer seu primeiro gol com a camisa tricolor.

O centroavante aipim flexível – por que ele se movimenta muito na frente – teve participou também no segundo gol, com um excelente passe para Pedro Rocha mandar para a rede com categoria.

O time gremista ganhou pelo ótimo posicionamento defensivo, forte marcação no meio e velocidade na frente. O Figueira dominou, criou algumas situações e até levou perigo, mas esbarrou no goleiro Thiago.

Agora, ninguém no jogo foi melhor que Geromel. Domingo, na Arena, eu vi um show de Geromel. Ao vivo, no campo, sempre se pode fazer uma avaliação melhor. Pois Geromel me deixou muito impressionado. Eu gosto dele desde a estreia, mas agora estou entusiasmado. É zagueiro de seleção, que o Dunga não me leia.

Contra o Figueira, ele foi melhor. Foi eleito inclusive pelos profissionais das emissoras de rádio. 

É o tipo de zagueiro que consagra companheiro. Saiu Rodolpho, saiu Erazo e agora Bressan. Com todos eles, Geromel foi bem. E seus companheiros também cresceram com ele. Está aí uma das razões para a bela campanha gremista.

Por fim, quem como eu que sempre escrevi que o Grêmio não tinha grupo para enfrentar um Brasileirão mantendo alto nível de desempenho, eis que os fatos estão desmentindo a tese.

Pelo visto, o Grêmio tem grupo. Pode não ser o melhor, mas não perde para nenhum outro participante do Brasileirão.

Arena é do Grêmio, e ninguém tasca!

Quando o time do Grêmio entrar em campo às 21h desta quinta-feira que promete sera histórica, o clube já terá encaminhado de uma ver por todas a compra da Arena, como móveis, utensílios e penduricalhos.

O Grêmio será, enfim, dono da Arena em corpo e alma. Vai faltar apenas a assinatura do contrato. O acordo entre as partes – Grêmio e os bancos – será concluído, pelo que vi na imprensa, numa reunião em São Paulo neste glorioso 3 de setembro. 

Acordo firmado, o presidente Romildo Bolzan Jr terá conquistado seu primeiro grande ‘título’ como presidente do Grêmio. Uma conquista que, a meu ver, vale por um título nacional como a Copa do Brasil. 

Claro, ainda há alguns detalhes pendentes. Mas nada de preocupante. Eu estou convencido de que Romildo saberá superar os últimos entraves.

Em questão de dias, apesar do olho grande que envolve a negociação, esse contrato será assinado, e o incansável presidente Romildo poderá anunciar o término do imbroglio com a OAS – cada um para seu lado e fim de conversa.

O Grêmio assume a bronca e se livra dos parceiros indesejáveis. Passa a ter a gestão plena da Arena, com todos os seus aspectos positivos e negativos.

Vai começar uma nova história.

Com a competência, a firmeza e a seriedade de Romildo, não tenho a menor dúvida de que tudo dará certo. 

Não será fácil, mas será melhor do que é hoje. 

Nesse final de novela, cabe lembrar – e homenagear – o presidente Fábio Koff, que se recupera em casa de um problema de saúde.

Koff teve a coragem de declarar que a Arena não era realmente do Grêmio, escancarando o que todos sabiam e se recusavam a admitir.

Com seu brado retumbante, Koff chamou para a briga os escorregadios homens da empreiteira.

Depois, teve a sabedoria de indicar Romildo para o seu lugar.

O resultado está aí. Outra conquista do presidente mais vitorioso do clube, talvez a maior de todas, agora com a colaboração inestimável de Romildo.

Koff,  poderá agora afirmar, ao lado de seu sucessor e, pelo jeito, herdeiro político:

– A ARENA É DO GRÊMIO!!!

E eu, humildemente, acrescento:

– E ninguém tasca!