O fusca e a kombi

Se o Grêmio vencer o Corinthians nesta quarta no Itaquerão vou, modesta e humildemente, pedir licença e aboletar um pé no fusquinha dos que nunca desacreditaram no título do Brasileirão/2015. São, claro, uns sonhadores, marcados por anos e anos de frustrações acumuladas nos campos de futebol.

Eu, aqui na minha racionalidade, tenho dificuldades de imaginar o Grêmio com seu grupo enxuto sendo campeão de uma competição tão longa e desgastante. Acredito muito mais na conquista da Copa do Brasil.

Mas não sou daqueles que colocam suas teses acima dos fatos. 

Então, se o Grêmio vencer, repito, vencer, o líder do Brasileirão nesse jogo de seis pontos, passo a acreditar que o impossível pode ser possível, basta não levar a sério a impossibilidade.

Se der empate, bem, aí vou ficar aqui acomodado na kombi dos que acreditam no título da Copa do Brasil, mantendo o posto de motorista, que é meu pela insistência em pedir que a direção do clube escolhesse a Copa do Brasil como prioridade das prioridades, contrariando uns e outros embarcados numa van de pneus carecas que gostariam de ver o Grêmio disputando a sul-americana, chegando a torcer para que o Criciúma eliminasse o Grêmio.

Sim, é verdade, e eles estão por aí dando suas opiniões furadas em meios de comunicação. O papel e o microfone aceitam tudo.

O JOGO

O juiz do jogo é um projeto de apitador. O Juca Kfouri, corintiano, fez questão de lembrar um erro grosseiro desse cidadão contra o Grêmio e a favor do Corinthians, tempos atrás. Achei estranho. Uma tentativa de condicionamento ao contrário?

Foi esse mesmo apitador que, como quarto árbitro, expulsou Roger.

Muita estranha a escalação de um apitador tão inexpressivo para um jogo tão importante.

MESTRE E O DISCÍPULO

Bem, eu acredito na vitória tricolor. Os dois times estarão desfalcados, times mistos. Tanto Tite quanto Roger sabem lidar com essa situação.

Ambos tem equipes bem estruturadas, tanto que as peças são substituídas e a engrenagem permanece quase inalterada.

Tite foi assim em 2001. Roger segue na mesma linha.

A cada jogo mais me convenço de que Roger é um discípulo do mestre Tite.

Um discípulo pronto a superar o mestre.

PRÊMIOPRESS

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Ricardo Wortmann cornetadorw
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