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Grêmio encara outro jogo decisivo na luta contra a queda

Vejo a escalação do Grêmio para enfrentar o Atlético-GO, nesta segunda-feira, em Goiânia, e me sinto seguro, confiante na vitória. Isso não significa que possa ser uma barbada, pelo contrário.

Não existe jogo fácil para ninguém neste Brasileiro. O Flamengo com sua constelação de astros que o diga – Renato está sendo muito cobrado pela derrota diante do Fluminense.

Vejo um tipo de gremista aliado aos colorados na secação ao Renato. Tenho uma tia, que já dobrou o cabo da boa esperança, colorada doente (redundância) que me telefonou ontem, sábado, aos gritos de felicidade porque Renato havia sido derrotado.

“Estou muito feliz, mais do que se fosse uma vitória do meu Inter”, confessou ela, que tem próteses nos dois joelhos, o que não impede que vá a todos os jogos do time dela. Eu respondi que tem gremistas nas redes sociais tão felizes quanto ela, e ela duvidou dessa informação. Eu mesmo custo a acreditar, mas é a mais pura verdade.

Dia desses, semana passada, entrei num grupo de whats. Tinha um carinha lá que só corneteava o Renato por isso e por aquilo. Eu entrei ironizando, escrevi: “Informação, Renato não é mais técnico do Grêmio faz tempo”. Ele nada respondeu, nem eu quis saber.

Mas voltando ao jogo, decisivo como todos os que virão, eu confio na vitória, mas tenho uma preocupação, vamos ver se vocês adivinham.

O time que vai jogar é este:

Brenno; Vanderson,Paulo Miranda, Kannemann e Rafinha; Thiago Santos e Villasanti; Alisson, Jean Pyerre e Douglas Costa; Diego Souza (Borja).

É o Grêmio consolidando uma escalação, e isso é muito bom.

Eu sei que vocês também não confiam no Paulo Miranda. Realmente, é difícil de entender, mas a opção seria Ruan, que não anda bem faz alguns jogos. Vamos confiar que PM esteja iluminado, não sofra cãibra antes do intervalo ou não seja expulso, deixando o time na mão.

Tirando isso, o time é muito bom no papel. Tenho minhas dúvidas em relação ao JP, um meia dos anos 60 que veio parar por enganho neste século.

Enquanto escrevo o Inter faz 1 a 0, logo no começo. Larguei. Vou concentrar minhas energias no jogo de amanhã, este sim crucial.

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O blog e a ‘trincheira’ de cada um

Entrei nessa de blog no começo dos anos 2000.

Escrevia sobre o que tivesse vontade, qualquer assunto, desde um domingo na Redenção à crítica de filme. Futebol também, óbvio. E política.

Minha posição era contra Lula, Zé Dirceu e Cia, porque eu tinha certeza que mais cedo ou mais tarde eles iriam roubar o país. Sério, eu tinha certeza disso.

Na real, eu escrevia pra mim e mais meia dúzia de pessoas, ovelhas desgarradas. Repercussão zero.

Certo dia apareceu um leitor denominado ‘Trincheira Vermelha”, de posição franca e irritantemente petista. No segundo ou terceiro comentário dele eu escrevi mais ou menos isso:

– Amigo, nós temos posições antagônicas e consolidadas. Eu não vou mudar tua opinião e você não vai mudar a minha. Então, pra não tomarmos o tempo um do outro, além de preservarmos nossa saúde mental, convido você a retirar-se da minha ‘trincheira’.

Ele prontamente atendeu meu convite de maneira elegante e cordial. Retirou-se e nunca mais mantivemos contato. Simples. Ele ficou na trincheira dele, e eu na minha, civilizadamente, respeitosamente.

Acho que me fiz entender.

Rafinha: capitão gremista reage contra setores da imprensa

Rafinha parece ser a nova Geni para o pessoal da Band/RS jogar suas pedras. Já foi o Renato, que sempre respondeu à altura, e por vezes até com um tom acima. Agora, é Rafinha, coincidência ou não, indicado por Renato.

Cheguei à conclusão de que Rafinha é o novo alvo, ou o principal, ao assistir ao programa ‘Os donos da bola’, nesta quarta, dia 20 de outubro.

Quem atirou a primeira pedra foi justamente o apresentador, o jornalista Leonardo Meneghetti, um baita profissional com quem tive a o honra de trabalhar na editoria de esportes do Correio do Povo, no século passado.

Logo na abertura do programa Meneghetti afirmou:

-Rafinha é uma liderança que não é saudável, e que muitas vezes é negativa dentro do vestiário do Grêmio.

Esta frase remete à outra informação (mais intriga que qualquer coisa), oriunda do ex-Band Chico Garcia, logo repetida por Meneghetti, segundo a qual Felipão ao deixar o cargo teria pedido ao presidente Romildo Bolzan, a cabeça de Diego Souza e… Rafinha.

Curioso, Felipão esperou ser demitido, ou pedir demissão, para fazer o que deveria ter feito antes, ainda a tempo de tomar providências e ajustar o time sem essas figuras que, supostamente, estariam boicotando o seu trabalho com uma conduta antiprofissional. Felipão silenciou, deixou pra falar apenas no dia de sua partida. Duro de acreditar!

O que me ocorre é que os dois caíram de rendimento como todo o time, com Rafinha colaborando com o técnico e aceitando jogar na lateral-esquerda para Felipão escalar Vanderson. Quer dizer, ele teve humildade e se esforçou como os outros jogadores, nem mais nem menos.

Ainda sobre o programa, Meneghetti reiterou que Rafinha é uma liderança que não faz bem para o grupo. Os demais debatedores fizeram coro ao que o chefe dizia com tanta ênfase. Apenar o repórter JB ousou contrariar o chefe.

Não concordou, por exemplo, quando Meneghetti sustentou que Rafinha na entrevista coletiva na terça discursou como dirigente, não como jogador, e que errou ao dizer que um time mais maduro neste momento é importante.

Em resumo, uma tentativa de colocar cascudos contra os jovens.

Ora, Vagner Mancini está escalando os jovens da mesma forma que seus antecessores. O problema é que poucos deram uma resposta positivia. Os que souberam aproveitar as oportunidades estão jogando. É o caso de Vanderson, Ferreira, Ruan, Rodrigues, Brenno e Chapecó. São os que mais aparecem.

Então, não há tanto guri assim pedindo passagem, confirmando que Renato tinha razão ao ser criterioso e cauteloso no lançamento dos jovens, contrariando a campanha “us guri”. A maioria teve chance neste ano, poucos restaram.

Por fim, a questão é que explorar a manifestação de Rafinha, liderança positiva de sucesso na Europa, contribui para desestabilizar o grupo e pode afetar o esforço para escapar do rebaixamento.

Algo que ninguém quer. Ou quer?

Esta é uma luta que deveria ser de todos, inclusive dos colorados da crônica esportiva.

Mancini esboça uma nova cara para o time e vence na estreia

Foram dois Grêmios na vitória de 3 a 2 sobre o Juventude: no primeiro tempo, o Grêmio da esperança; no segundo, em boa parte dele, o Grêmio dos pesadelos, do medo de rebaixamento.

Gostei do Grêmio do primeiro tempo porque estava mais organizado, mais equilibrado, criativo e com lampejos do time armado por Renato Portaluppi para a conquista da Copa do Brasil e do Tri da Libertadores.

Claro, falta o talento de algumas individualidades que desequilibravam, como Luan e Douglas, e que tinha uma zaga quase imbatível. Geromel e Kannemann têm feito muita falta, como hoje mais uma vez.

Foi só Kannemann sair, no intervalo, que o sistema defensivo começou a fraquejar. O Juventude fez dois gols. O segundo foi nos acréscimos, restando pouco tempo para o Ju buscar o empate. Mas bateu um pavorzinho…

Rodrigues entrou mal no jogo e comprometeu. Por sorte, Geromel está melhor e em poucos dias deve voltar. Aleluia!

O Grêmio tinha seis mudanças em relação ao time da última rodada. A repercussão nas redes sociais não poderia ser pior. Sobrou principalmente para Alisson e Diego Souza, e até para Douglas Costa, em menor intensidade.

Pois os três silenciaram as cornetas. No primeiro gol, lançamento de Jean Pyerreu para Alisson cabecear. No rebote, Douglas Costa mandou para a rede. Intensa vibração na casamata e nas arquibancadas, ocupadas por 15 mil torcedores.

Em seguida, dois minutos depois, Diego Souza, que realmente está acima do peso, apanhou rebote e fez o segundo. Logo no começo do segundo tempo, Villasanti fez seu primeiro gol com a camisa tricolor. Foi um gol de jogada trabalhada com inteligência pelo paraguaio e por Rafinha. Um gol ‘desenhado’ pelos dois. Foi aí que eu lembrei do time de Renato.

Em resumo, gostei do que vi no primeiro tempo e em parte do segundo. Mancini, com um treino e muita conversa, fez um esboço de uma nova cara para o time.

Agora, ele tem uma semana para ajustar melhor as peças para que mantenham um padrão de jogo mais uniforme durante os 90 minutos. O próximo jogo será segunda-feira, dia 25, em Goiânia, contra o Atlético-GO, que hoje bateu o Atlético Mineiro, quebrando a invencibilidade do líder.

Quer dizer, uma pedreira.

Chega de amadores e de dirigentes apáticos no futebol

Não sei se o Grêmio vai escapar da degola, mas tenho certeza de que, se cair, será atirando. Os dois novos homens do futebol, o vice Dênis Abrahão, e seu diretor Sérgio Vasques, assumem com carta branca para impor um novo estilo de trabalho.

Os dois têm longa vivência no futebol, principalmente Vasques, que segue trabalhando na área, não no Grêmio. Será o homem que irá arregaçar as mangas, em silêncio.

Dênis é o dirigente que irá dar a cara para bater, mas sempre com um discurso forte de empolgar a torcida e motivar os jogadores. Para quem não lembra, ele é cara do trator que iria passar por cima do adversário nos grenais, além de outras frases provocativas.

Enfim, o novo vice de futebol tem um discurso mais forte, mais contundente, muito diferente das falas conformadas de Marcos Herrmann e Duda Kroef, por exemplo.

Enfim, são dois especialistas que chegam para acabar com o amadorismo e a apatia no comando do futebol gremista.

Se isso vai adiantar alguma coisa, difícil dizer, porque o desafio é gigante.

Uma coisa é certa, os dois vão dar suporte para o novo técnico Vagner Mancini trabalhar com a tranquilidade necessária para encontrar o caminho das vitórias e da salvação.

Amém.

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Grêmio perde outra e firma posição na zona do rebaixamento

O Grêmio voltou a jogar um futebol abaixo da crítica e acabou derrotado por 1 a 0 pelo Fortaleza, nesta quarta-feira, na Arena Castelão. A rotina de resultados negativos mantém o time na zona de rebaixamento e consolida a impressão de que não tem mais volta: a queda está cada vez mais difícil de ser evitada.

Repetindo o que tem feito nas últimas rodadas, a torcida tricolor se mobiliza para o jogo seguinte – Juventude, domingo, 18h15, na Arena -, projetando situações em caso de vitória, fazendo cálculos e mantendo esperança de que a qualquer momento os ventos vão mudar e tudo voltará à normalidade, que tudo isso não passou de um pesadelo.

Eu já não acredito numa virada. Tenho a impressão de que o clube já tentou de tudo, a começar pela troca de treinadores (um noviço e um experiente multicampeão), ambos fracassando. Agora , vem o terceiro.

Está muito claro para mim que o problema não é treinador. Também não acredito nas histórias que saem do vestiário de “fonte fidedigna”, etc.

É possível que venha um treinador que consiga tirar mais do grupo de jogadores. É nisso que devemos acreditar.

O problema é que tem jogador que vem comprometendo faz tempo, e que, com a sequência de resultados negativos e atuações precárias, piora a cada rodada. Não vou citar nomes, porque dependemos deles também, até por falta de alguém melhor.

Tomando por base o jogo desta noite, destaco como essenciais ao time, em primeiríssimo lugar o goleiro Brenner. Não fosse ele o time teria levado duas goleadas nos dois últimos jogos.

Destaco também o Ferreira, que bem ou mal, é o único que realmente leva perigo ao adversário. Bem orientado, será muito útil nos jogos restantes da competição.

Quero saudar também o Kannemann, que evitou três gols ao bloquear finalizações de alto risco de dentro da área. Ele só precisa moderar nas reclamações e nas faltas. Gostei do Darlan, que andava esquecido.

São os únicos que escaparam.

Destaques negativos: Campaz (quem é o pai dessa criança?), Jean Pyerre, Vanderson, Guilherme Guedes, Vanderson, Alisson e, claro, Éverton.

Por fim, gostei da iniciativa de jogar sem centroavante tradicional. O problema é que a mão de obra se mostrou insuficiente para o esquema vingar.

Ingratidão por trás da dificuldade de encontrar um novo treinador

Roger foi mesmo o primeiro a ser procurado pela direção do Grêmio para substituir Felipão e pegar essa bronca cabeluda de retirar o clube da zona de rebaixamento.

A simples tentativa com Roger já demonstra que esse pessoal não aprende. Não adianta vir com essa história de que o novo treinador seja alguém que conheça o Grêmio, conforme li e ouvi. Como assim? Quem não conhece o Grêmio?

Então, Roger conhece o Grêmio, e muito bem. Foi com a camisa tricolor que alcançou suas principais vitórias como atleta, e foi com a mesma camisa, que ele se projetou como técnico de futebol.

Nada disso importa para ele, conforme relato do seu staff (sim, técnico de futebol agora tem staff, sem contar a denominação de ‘professor’), Roger decidiu que precisa tirar um tempo para dedicar-se à família e também que irá treinar apenas um time por temporada.

Seu procurador, Léo Ferreira, disse o seguinte para o jornal ZH: “Revê jogos, analisa decisões tomadas, revisa conceitos e se recicla para poder, em um próximo clube, avançar na carreira”.

Tudo conversa fiada, papo de quem não quer uma coisa e não sabe como dizer. Aliás, essa postura diz muito sobre sua trajetória, digamos, instável.

Outra coisa, se ele vai treinar apenas um clube por temporada, mas cair em poucos meses, como tem acontecido, ele poderá ficar, por exemplo, meio ano sem treinar. Alguém acredita na firmeza dessa decisão?

Bem, o fato é que Roger recusou ajudar o clube que o formou e projetou.

Pois quero dizer que esta foi a melhor notícia relacionada ao Grêmio desde a queda do velho ídolo Felipão.

Roger não tem o perfil para o momento do clube. Até acredito que ele começando uma temporada possa dar certo de novo, mas, sinceramente, duvido.

Penso que ele se encaminha para atuar na área política, talvez vereador em Porto Alegre, ou deputado, algo assim.

Boleiro não curte conviver com técnico que trabalha com livros debaixo do braço.

Depois de Roger, tentaram Mano Menezes, que me parece mais adequado para a situação atual da equipe. Alguém que reconheça que o time não é lá essas coisas, que é preciso humildade, etc.

Mas Mano também não teria manifestado desejo de voltar.

É outro ingrato. Não era ninguém quando foi contratado para comandar o time na segunda divisão. Deu mais sorte que juízo, mas atingiu o objetivo.

Então, resta torcer para que o técnico interino finalmente mostre condições de ser alçado a titularidade. As opções não são estimulantes, e algumas até assustadoras.

Para concluir: o Grêmio precisa de um técnico tipo o Renato, um gestor de vestiário, porque se deixar nas mãos dos atuais dirigentes não vai dar certo.

SPORT

Ah, sobre o caso Sport: a CBF inocentou o clube pernambucano. Mais uma notícia ruim para o Grêmio.

FELIPÃO

Felipão tinha contrato até o final de 2022. Como um verdadeiro gremista, aceitou mais um mês de salário para encerrar seu vínculo. Quantos profissionais agem assim?

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Vítima da soberba e da incompetência o Grêmio segue no fundo do poço

Não é fácil, mas a direção do Grêmio conseguiu. Depois de elevar o nome do clube às alturas no triênio 2016/2017/2018, os abnegados dirigentes foram minando sua obra, que se esvaiu como um castelo de areia levado pelas ondas da soberba e da incompetência generalizada.

Os últimos dois anos e meio foram de decepções e frustraçõe, com raros momentos de alegria por conta, principalmente, de títulos do Gauchão e da série de vitórias no clássico Grenal.

Um dos períodos mais ricos da história do Grêmio foi definhando rapidamente. O presidente Romildo Bolzan, seus companheiros de diretoria e a comissão técnica nada fizeram para estancar a hemorragia e impedir a derrocada, que culminou com a saída do treinador Renato Portaluppi.

Sem entrar no mérito, mas parece que tudo desandou com o desligamento de Renato, e se agravou com a vinda do noviço Tiago Nunes, que deixou o clube na lanterna do Brasileiro nas primeira rodadas.

A contratação do experiente Felipão, um técnico multicampeão e extremamente identificado com o clube, deu um impulso na campanha do Campeonato Brasileiro, mas não foi suficiente para tirar o time do abismo.

O Grêmio hoje tem um inconfiável. Há uns dois meses escrevi que o time só escaparia do rebaixamento se as contratações anunciadas na ocasião fossem daquelas de chegar e vestir a camisa de titular, jogadores que fizessem a diferença.

Não é o que vi até agora em Villasanti, Campaz e Borja. São bons jogadores, mas por enquanto pouco acrescentam em termos de qualidade, principalmente os dois primeiros que atuam no setor mais vital de uma equipe de futebol.

E isso ficou evidente mais uma vez na derrota de 1 a 0 para o Santos. Faltou qualidade na criação de jogadas e competência nas finalizações. Alisson, por exemplo, perdeu um gol cara a cara com o goleiro. Ferreira, repetindo situações ocorridas em seus jogos mais recentes, também perdeu a chance de marcar, abusando da bola colocada, já manjada.

A tentativa de jogar com 3 zagueiros foi válida, porque chega um momento em que é preciso apelar até para medicamentos sem eficácia comprovada com o intuito de salvar o paciente, no caso, o Grêmio.

Não deu certo, a defesa seguiu vazando, o meio sem função e sem criatividade, e o ataque dependendo de individualidades, como Ferreira, que não pode ser banco de Alisson.

O goleiro Brenno, que deixou o campo emocionado, realmente sentindo a dor da derrota, foi o melhor em campo.

Quarta-feira, 20h30, tem o Fortaleza. O time tem alguns desfalques, mas a situação chegou a um ponto em que já não há muita diferença entre titulares e reservas. O futebol horrível e deprimente é o mesmo.

Vamos ver se ao menos o resultado seja o que esperamos, e precisamos.

Talvez ainda reste alguma coisa do castelo de areia.

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Deuses do futebol erguem o anjo caído para evitar nova derrota

Depois de longo tempo os deuses do futebol voltaram a olhar para o Grêmio. O empate no final, minutos depois de levar o segundo gol do Cuiabá, decretando mais uma derrota perante sua torcida, foi como um bálsamo.

Mesmo sozinho diante da TV, não comemorei o empate de 2 a 2 por puro constrangimento. No fundo, a vontade que eu tive foi de gritar e pular, mas me contive.

Na hora vi no gol que garantiu um pontinho um sinal dos deuses do futebol, que nos abandonaram desde que a direção foi atrás da “porcaria” das redes sociais, como diria o presidente Romildo Bolzan, e decidiu livrar-se do multicampeão Renato Portaluppi.

Um claro desafio aos deuses, que já andavam meio distraídos em relação Grêmio, deixando o clube jogado à sua própria sorte.

O resultado é que hoje o Grêmio padece para sair da zona de rebaixamento, onde está desde as primeiras rodadas. Mais um pouco e o clube finca raízes.

Assim como o jogo contra o Sport, também na Arena, a expectativa diante do ‘poderoso’ Cuiabá era de vitória para engrenar uma série de resultados positivos para deixar de vez o porão da segundona.

A torcida está impaciente, irritadiça. A derrota diante do Sport foi duro de engolir. Assim, outra derrota em casa seria inaceitável, resultado para derrubar dirigentes e comissão técnica. “Atitude”, dizia uma faixa trazida por torcedores.

Eu penso que não falta atitude, não falta empenho. O que falta mesmo é qualidade. O time corre, morde o calcanhar do adversário, não desiste. Mas não ganha.

Nesta noite, na Arena, mais uma vez o time se esforçou, e por momentos até jogou bem. No segundo tempo dominou completamente.

Mas o que se vai fazer quando o Churin erra uma cabeceada (que seria sua principal ou única virtude) na pequena área, ou quando a bola passa duas vezes rasante a um metro da risca do gol e o centroavante não está lá para mandar pra dentro?

E o que se pode fazer se o adversário (vale para o Sport e o Cuiabá), cria três ou quatro situações de gol, e consegue praticamente 100% de aproveitamento?

A resposta para superar a fase é simples: trabalhar e esperar que a torcida dê uma trégua, que passe a cobrar, e aí duramente, da direção quando houver uma definição para o bem ou para o mal. A direção, ao final de tudo, precisa prestar contas e pagar pela situação vergonhosa em que colocou seus milhões de torcedores.

Fora isso, é torcer para que os deuses do futebol passem a jogar mais pelo Grêmio. A amostra foi alentadora. Eu já me conformava com a derrota quando Alisson, recebendo a bola de Rafinha (como no primeiro gol), e mandou para a rede.

Alisson, o anjo caído, foi erguido e ungido pelos deuses do futebol, para aliviar a tensão e sinalizar que nem tudo está perdido.

Alisson, o herói da noite, respondeu com gols e raça aos seus críticos sistemáticos, e aos que o vaiaram na Arena.

Se Alisson fez dois gols num só jogo, não há limites para o Grêmio. Eu acredito!

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Grêmio cai diante do Sport Recife em plena Arena: 2 a 1

O Grêmio foi melhor que o Sport. Esta é só uma pequena frase sem qualquer importância, porque o que vale mesmo é a bola na rede, e o Sport chegou lá duas vezes contra uma do Grêmio.

Resultado, o Grêmio continua na rua da amargura. Tem sido assim desde que a direção decidiu entregar a sorte do clube a um aprendiz, que afundou o time no Brasileiro e abalou o moral e a confiança dos jogadores.

Chamado a apagar o incêndio, o técnico Felipão conseguiu alguns resultados bons, mas o futebol do time continua sendo de indigência técnica e tática.

Nesta noite na Arena, reaberta ao público depois de ano e meio, a torcida exerceu seu direito constitucional de vaiar. E vaiou quando o Grêmio levou o segundo gol, algo inaceitável mesmo, vergonhoso.

O Sport é um time que dificilmente vai escapar da degola administrativa por escalar um jogador indevidamente. Isso não impediu que seus jogadores tirassem força sei lá de onde para vencer.

Quando ouvi o narrador da TV informar que o Sport não fazia gol há uns dois meses, levei um susto. Pensei, então é hoje que vai fazer. Foi só terminar o pensamento que Gabriel Chapecó fez grande defesa e impediu o primeiro gol no jogo.

No segundo tempo, o Sport quebrou seu jejum de gols. O goleiro Gabriel falhou no gol, soltando a bola na cobrança de falta. O Sport, na verdade, passou a maior parte do tempo encurralado. Seus zagueiros foram bravos, vencendo todas pelo alto. Na única que perderam, Borja, livre, cabeceou para fora.

É difícil elogiar o time após uma derrota diante de um adversário tão medíocre, mas o Grêmio criou situações de gol, especialmente através de Ferreira. Faltou acabamento, algo que tem sido muito comum nesse Grêmio que a cada jogo frustra seus torcedores.

Faz uns dois meses eu escrevi aqui que o Grêmio só escaparia do rebaixamento se os dois reforços, Villasanti e Campaz, fossem jogadores em condições de fazer a diferença para arrumar, principalmente, o meio de campo.

Campaz praticamente estreou neste jogo. Entrou no intervalo e deu uma sacudida. Acertou uma bola na trave e foi muito participativo, e só não rendeu por falta de entrosamento.

Agora, nem ele, e muito menos Villasanti, são os jogadores que o Grêmio precisa, sendo que a urgência maior seria um meia/volante articulador de qualidade.

Já o Villasanti me parece ser um jogador que faz tudo certinho, passes precisos para o lado e para trás, raros lançamentos e bolas enfiadas, mas sem criatividade e sem vocação para pisar na área rival.

Então, diante disso, arrisco dizer que o sofrimento vai continuar até a última rodada. Uma previsão embasada também nas ausências de jogadores que serão convocados para suas seleções.

Tem ainda o julgamento de Diego Souza, quarta-feira, por ter tirado o cartão amarelo do árbitro num jogo desses. Com Borja na seleção colombiana, o time vai precisar muito de DS.

Bem, não resta outra coisa a não ser esperar para ver o que fará Felipão diante de desfalques tão importantes.

Por fim, uma luz que se acendeu e que pode iluminar o caminho do tricolor: Douglas Costa finalmente estreou. Fez algumas boas jogadas e marcou um golaço aos 39 do segundo tempo, sinalizando que daí onde saiu esse, sairão outros.