Valdívia e o mistério das camisas

A última vez que vi Grêmio x Palmeiras, no Olímpico, Valdívia, então cabeludo e sem bigode, acabou com o jogo. Desde então, sou fã desse chileno.

Estou pensando se vou ao estádio neste domingo rever Valdívia e, de quebra, o Marcos Assunção. Se eu for serei forçado a ver de perto o burocrata Marco Antônio, o dispersivo Pará, o indolente Gabriel. Enfim…

É claro que o jogo tem outro atrativo: vale 3 pontos pelo Brasileirão. O Grêmio perdeu na estreia e o Palmeiras empatou com a Portuguesa. Perder no São Januário está dentro de uma normalidade, empatar com a Lusa é como uma derrota.

O jogo vale também para avaliar qual dos dois times é melhor, ou está melhor, já projetando as duas decisões pela Copa do Brasil.

Conferi há pouco a escalação do Palmeiras que venceu o Atlético Paranaense por 2 a 0 nesta semana. Firmei convicção de que os dois times se equivalem.

Por isso, cresce a importância do treinador.

O Palmeiras jogou assim:

Bruno; Cicinho, Henrique, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vítor (Patrik) e Valdivia; Mazinho (Maikon Leite) e Betinho (Luan).

Vi que o Palmeiras explora muito seu lado direito ofensivo. Luxemburgo deve blindar o Pará. O jogo servirá para avaliar se Pará tem condições de ser titular nos jogos que realmente interessam no momento. Se ele for mal amanhã – e tudo indica que irá -, será mais adequado escalar um marcador melhor por ali.

Agora, além do trabalho dos treinadores, o que irá pesar muito é o desequilíbrio que há numa posição fundamental: a do articulador.

Enquanto o Palmeiras tem Valdívia – felizmente ele não jogará o primeiro jogo pela Copa do Brasil -, o Grêmio (não) tem Marco Antônio.

A comparação é desastrosa e humilhante para MA.

Minha esperança é que isso fique muito claro para Luxemburgo nessa prévia, nesse ensaio para aquilo que interessa.

E que a partir daí ele busque outra solução para completar seu meio de campo.

A classificação à semifinal passa, portanto, pelo que irá acontecer neste domingo.

SELEÇÃO

Que o Mano não nos ouça, ou leia: mas pelo que vi do Sandro na vitória sobre a Dinamarca, Fernando é melhor.

MISTÉRIO

Até a polícia federal e a CIA já foram acionadas para desvendar o que está sendo chamado de ‘o caso das camisas desaparecidas’.

Há rumores de que técnicos da Nasa estão vindo para Porto Alegre.

Camisas do Palmeiras, antes abundantes, desapareceram das prateleiras das lojas nos últimos dias.

Especialistas desconfiam que o mesmo começa a acontecer com as camisas do São Paulo.

ARENA

Estou pensando em visitar a Arena na tarde deste sábado.

BEIRA-RIO

Outro fato intrigante: a interdição do estádio colorado ainda não resultou em grenalização.

O silêncio dos secadores

Quando terminou o jogo, vitória de 2 a 0 sobre o Bahia, fiquei com a mesma sensação que tenho quando saio do consultório do dentista sem ter sentido toda a dor que eu projetava. Não é que não doeu?, pergunto a mim mesmo, ainda incrédulo.

Foi assim que me senti. Imaginava uma noite de sofrimento. O silêncio de Falcão me incomodava, me preocupava. Acho que superestimei o treinador Falcão, e seu time, claro. Ao mesmo tempo, talvez tenha subestimado demais o time de Luxemburgo.

O fato é que um outro silêncio me deixou confortado, feliz mesmo. Não ouvi o foguetório dos meus vizinhos colorados, que podem não ser maioria na zona, mas são mais ruidosos, mais espalhafatosos. Hoje, silêncio total.

A vitória silenciou os secadores.

A classificação do Grêmio à semifinal da Copa do Brasil é algo que merece ser comemorado. Que venha o Palmeiras, que venha o Felipão, que venha o Valdívia com aquele bigodinho que me faz lembrar o amigo Alfredo Possas, lá do Correio do Povo.

Quem chega à semifinal de uma Copa do Brasil com um time tão limitado quanto esse do Grêmio é capaz de tudo. É capaz até de ser campeão. Alguém duvida? Eu duvido, mas não aposto uma Mazembier nessa minha dúvida.

O Grêmio está crescendo como equipe, como conjunto, apesar de individualidades absurdamente insuficientes como o ‘articulador’ Marco Antônio e o lateral Pará. Um lateral com tamanha limitação – o Maikon Leite vai fazer festa por ali – ainda é suportável, mas um meia, um cara que tem a missão de armar jogadas, precisa ser mais talentoso, mais criativo, mais eficiente.

Enquanto o Grêmio tem Marco Antônio, o Palmeiras vem com Valdívia. No restante, os dois times se equivalem. Será um jogo difícil, tudo pode acontecer.

Resta torcer para que ninguém mais se lesione, que a lesão de Edilson não o impeça de continuar na Copa do Brasil, e que Kléber ainda possa enfrentar o Palmeiras.

Se o Grêmio está crescendo, o Palmeiras também está. Se o Grêmio tem Luxemburgo, o Palmeiras tem Felipão.

Os dois times precisam de um título nacional. Os dois treinadores precisam provar que continuam vencedores, que não estão superados, como dizem alguns apressadinhos.

No jogo contra o Bahia, não vi ninguém se destacando muito individualmente. Se eu tivesse que destacar alguém, seria o Miralles. Fez um gol e deu um passe preciso para Moreno.

Mas o ponto forte, sem dúvida, é a equipe como um todo. E aí, mérito do Luxemburgo.

Falta qualidade na equipe, mas sobra aplicação e vontade.

Mas pelo que vi até agora, o Palmeiras não está muito diferente, embora tenha um articulador de verdade.

O silêncio de Falcão e o vatapá

Confesso que me incomoda o silêncio de Falcão. Ficaria mais tranquilo se Falcão estivesse por aí dando entrevistas, participando de programas esportivos. Enfim, deitando falação, fazendo projeções e repetindo mil vezes que o Grêmio é favorito, que o Bahia tem uma missão impossível.

Mas Falcão está em silêncio. Não me assusta, mas me incomoda.

Falcão está focando seu time exclusivamente no jogo desta noite no Olímpico.

Não tenho dúvida que ele e seu fiel escudeiro, o Julinho, recolheram textos e gravações dos cronistas esportivos gaúchos em que o Grêmio já estaria classificado e que o jogo é mera formalidade.

Com certeza, a dupla, que conhece a aldeia como poucos, já gravou a chamada da rádio Gaúcha, que são normalmente bem-humoradas e criativas.

A chamada que ouvi hoje, porém, não tem graça. Tenta fazer um trocadilho com um prato típico baiano, o vatapá, e conclui com ‘… vatapá a cova do Bahia’.

Parece que estou ouvindo o Falcão, com cara de indignado, gritando na concentração:

– Olha aqui os que os gaúchos estão dizendo de nós. Estão dizendo que nós já estamos mortos, estamos na cova, e que só falta o Grêmio tapar a nossa cova.

Pode ser que Falcão não faça nada disso. Pode ser que ele nem tenha tomado conhecimento dessa chamada ou de outras manifestações que já colocam o Grêmio na semifinal contra o Palmeiras.

Pode ser que ele despreze o fato de há alguns dias se fala no confronto Luxemburgo x Felipão, ignorando que ainda há um Falcão a ser transposto. Pode ser, mas eu duvido que ele não vá usar esse material todo para incendiar o vestiário.

Se o Grêmio ainda tivesse um time mais confiável, sem carências importantes na lateral-esquerda, na meia e no ataque, eu ficaria mais tranquilo.

Todo confiante, provocaria: “Não adianta, o Bahia vai perder motivado”.

Mas não é assim.

Por isso, o silêncio de Falcão me incomoda.

Questão de prioridade

O consagrado colunista Paulo Sant’anna deu um pau na direção do Grêmio e no Luxemburgo em seu espaço na Zero Hora desta terça-feira. Tudo porque o Grêmio poupou alguns jogadores considerados titulares para enfrentar o Vasco, jogo pelo Campeonato Brasileiro.

Hoje, o Luxemburgo reiterou que a prioridade é a Copa do Brasil. Se for necessário poupar alguns jogadores, ele irá poupar. Mais claro é impossível.

Se o Grêmio ainda tivesse um grupo de qualidade. Mas o Grêmio tem, hoje, em função de lesões e da venda de Mário Fernandes, um time que para vencer precisa pelear muito.

Sem forçar muito, vejo precariedade plena na lateral-esquerda e na meia, o tal articulador. Se o jovem Rondinelly confirmar, será um problema a menos, mas é exigir demais que o guri chegue dando conta do recado da maneira como se espera de um time que busca o título.

Na lateral-esquerda, só tem o Pará, improvisado. Na direita, talvez ele até jogue mais. A alternativa é um guri, o Dener, que até poderia dar certo logo se tivesse dez por cento da personalidade do Rondinelly.

É claro que a lateral-direita é apenas razoável, a zaga também é apenas mediana, e na frente atacantes limitados. Marcelo Moreno, que é uma esperança, parece pregado, sem força e velocidade, reflexo da parada por lesão, imagino eu.

Então, com tantas limitações, Luxemburgo tem mais é que avaliar com calma e sabedoria, definindo quem deve ser poupado neste momento em que os jogos da Copa e do Brasileirão se intercalam.

A grosso modo, na maioria das posições a gente vê que não há muita diferença entre o que está jogando e o que está no banco de reservas. O Souza saiu, entrou o Wilson, que foi muito bem, merecendo elogios do Luxa.

Aliás, senti que o Luxa gostou demais do Wilson. “Ele encorpou o meio de campo’, disse o técnico. Concordo.

Eu, que sugeri o Wilson no fatídico Gre-Nal em que Luxa armou um time faceiro, me sinto gratificado.

Contra o Palmeiras, se o Grêmio confirmar em cima do Bahia, eu colocaria o Wilson, adiantando o Fernando.

Bem, enquanto isso, cabe a cade torcedor gremista rezar e acender velas para o único titular atual que não pode faltar, o Fernando, não se lesione, nem seja expulso.

Aqui minha sugestão: conforme estiver o jogo contra o Bahia, tire o guri. Fernando hoje é peça fundamental.

Liga do Boteco já tem líder isolado

O Todo Poderoso Alfredo não foi muito bem na estreia do Cartola, mas ainda assim deixou muita gente boa comendo pó. Gente que vejo apenas pelo retrovisor.

Larguei em 16º lugar.

A liderança é do Pintadas Junior (pô, tem cada nome), do Gil Gomes, que fez questão de me comunicar isso. O primeiro milho é dos pintos.

Depois, vem o Túlio Borre, do Túlio Borre. Em terceiro, o Grêmio Vre, do Joseano Marcio.

Bem, as inscrições pra Liga estão encerradas.  Daqui a pouco vem uns espertos aí que largaram com 100 pontos querendo entrar. Não mesmo.

Quem está dentro não sai, quem está for não entra. E vamos em frente.

Enfim, um articulador no Grêmio

É possível recolher coisas positivas até nos momentos ruins como os que acabaram determinando a derrota gremista por 2 a 1 contra um Vasco que teve, pasmem, Carlos Alberto jogando 9o minutos, e bem.

Por exemplo, eu poderia destacar aqui o gol anulado de Miralles. Depois, o pênalti que Moreno desperdiçou. Dois erros da arbitragem, o gol anulado e o pênalti inexistente.

Eu poderia enaltecer a pouca eficiência do ataque nas conclusões, e que me fez lembrar o Bayern contra o Chelsea no sábado, com o time inglês festando o título da Liga dos Campeões depois de tomar um banho de bola.

Eu poderia criticar o esforçado Pará, que não tem culpa de estar no Grêmio, por ter deixado Alecsandro cabecear sozinho e fazer o gol da vitória.

Poderia criticar o Luxemburgo por ter poupado alguns titulares, mas pensando bem os que entraram estão praticamente no nível dos titulares. Então, nada mudaria, talvez apenas a questão de entrosamento, o que é um dado insignificante porque o que faltou mesmo é qualidade nas conclusões. Sem esquecer que em São Januário o Grêmio normalmente se dá mal e desta vez até foi superior em campo.

Enfim, eu poderia ser, como dizem alguns, mais uma vez amargo e pessimista, se eu lembrasse aos distraídos que esse resultado, na Copa do Brasil, seria desastroso. Mas não vou fazer isso.

E sabem por que?

Porque neste domingo, na abertura do Campeonato Brasileiro, que teve o Inter confirmando seu favoritismo e batendo o misto do Coritiba, eu percebi que, apesar da derrota, injusta por sinal, o título da Copa do Brasil é possível.

Nem é pela atuação firme e determinada da equipe como um todo, apesar de algumas individualidades comprometedoras. Realmente, é inegável que o time parece mais seguro, mais confiante.

Ainda assim seria pouco para colocar o Grêmio em condições de brigar pelo título. É preciso algo mais. E esse algo mais eu verifiquei hoje.

É o começo do fim de Marco Antônio no time titular. Que rufem os tambores! Luxemburgo tem agora uma opção para a função de articulador, alguém que enxerga o jogo, que não se esconde e aparece para trabalhar a bola, que ousa e tenta o drible. Quem viu o jogo sabe de quem estou falando:

Rondinelly. O guri entrou com personalidade, não se assustou, não sentiu o peso da camisa, não se escondeu. Foi dele o passe para o gol de Fernando.

Uma luminosidade ofuscante na escuridão criativa do meio campo.

Luxemburgo também gostou, mas, como manda o figurino, foi discreto nos elogios. Afinal, como ele mesmo disse, trata-se de um jovem que ainda terá altos e baixos até atingir o ponto de equilíbrio. Rondinellu, prometeu o técnico, estará no banco contra o Bahia.

Mas é por pouco tempo. Ele é muito melhor que o titular, que ontem deu uma entregada no final daquelas que nem o Douglas ousaria. Na sequencia, para evitar o terceiro gol do Vasco, cometeu falta.

Repito o que escrevi aqui dias atrás. O título da Copa do Brasil, sem o Kleber e o Júlio César, e com MA de articulador, é impossível.

Agora, ‘para nooooossa alegriaaaaa’, os dias de MA estão contados.

Na vida, a gente precisa ter lucidez e sabedoria para perceber os sinais que apontam o rumo certo a seguir. Nem sempre esses sinais são facilmente visíveis.

Só espero que Luxemburgo perceba que a chegada de Rondinelly em cima do laço, ainda a tempo de inscrever na Copa do Brasil, pode ser um desses sinais de indicam o caminho do paraíso.

A Liga do Boteco

Atenção, ainda há tempo, inscreva-se na Liga do Boteco e participe do Cartola.

No facebook e no twitter há uma foto do prêmio para o vencedor:

uma camisa 1983, um copo 1983 e três cervejas, as insuperáveis

1983, Kidiaba e Mazembier.

Meu time, o Todo Poderoso Alfredo, já está escalado.

Luxa vence o Rei da Bahia

Um grande resultado e uma atuação razoável. A vitória por 2 a 1 praticamente coloca o Grêmio na fase semifinal. Provavelmente, Grêmio x Palmeiras, Luxa x Felipão. Vai sair faísca.

O fato é que agora o Grêmio, podendo contar com Kleber e Júlio César, e não tendo mais desfalques, poderá fazer frente ao Palmeiras e quem sabe chegar à final.

Outro aspecto interessante: o Grêmio foi o único dos quatro jogos desta fase que venceu fora de casa. Prova de que Luxemburgo está sabendo armar o time para o mata-mata. Acho que ele aprendeu apanhando do Felipão na gloriosa década de 9o.

Agora, uma revelação: a vitória aconteceu graças a mim. Modéstia à parte.

Eu tenho um poder que só uso em ocasiões muito especiais: se eu critico ferozmente um jogador, ele logo me contradiz. Se eu elogio demais, também sou desmentido.

Não aguentando mais ‘não ver’ o carimbador Marco Antônio em campo – até o narrador da TV percebeu isso -, entrei no twitter para escrever que o Luxemburgo gosta de jogar com dez, mantendo a nulidade do MA, que só serve pra cobrar escanteio e olhe lá.

Quando escrevi essas linhas eu pensei ‘só falta esse cara me sacanear e fazer um gol’. Claro, seria uma sacanagem a ser comemorada.

Tive esse pensamento porque nos meus tempos de Correio do Povo eu tinha mesmo essa fama de ‘boca santa’ ao contrário.

No minuto seguinte, gol do Grêmio. Marco Antônio gritou o narrador. O que eu recebi de twitter de gente me gozando, mas feliz da vida, não foi brincadeira. Alguns pediram pra eu falar mal do André Lima, outros para criticar o Leandro. E por aí vai.

Soube há pouco que o juiz deu o gol para o zagueiro Naldo. Ufa!

Mas não importa. O que interessa é que o Grêmio venceu e encaminhou sua classificação. Está superando a minha expectativa.

Sobre as atuações. Gostei do sistema defensivo como um todo. Luxemburgo está jogando para não levar, e depois arriscar um golzinho. É isso aí. Ele sabe que o time é limitado.

Fernando fez um gol e mostrou de novo que é um jogador de exceção. Souza e Léo Gago fizeram o feijão com arroz, foram eficientes. Souza decaiu de rendimento em relação ao seu início. Em breve ele voltará ao normal.

Marco Antônio só apareceu nas cobranças de escanteio e no gol. Muito pouco para quem tem a missão de organizar o time do meio para a frente, articular, criar jogadas, etc.

Na frente, gostei mais até do André Lima do que do Moreno. Pelo menos foi mais participativo.

Sei que muita gente vai desprezar esse fato, em especial os fãs de Falcão, mas a realidade é que Luxemburgo venceu o duelo com o Rei da Bahia.

TINGA

Com mais cinco meses de contrato pela frente, Tinga acertou sua saída para o Cruzeiro. O negócio estava sendo alinhavado há alguns dias, segundo informou o presidente Giovani Luigi no programa Cadeira Cativa, hoje.

Estou curioso para ver como será Tinga no Cruzeiro, pois ele e Roth não se bicam.

Outro que saiu foi o Anápio. Aparentemente por razões pessoais, particulares. Assumiu Luciano Davi, um dirigente que já passou por todos os setores do Inter. Eu o conheci no programa do Reche. É inteligente. Não tenho dúvida de que irá se dar bem no futebol.

O problema é que ele assume num momento que parece ser de transição no clube.

NILMAR

O Luigi, no programa, negou que esteja negociando Damião. Garantiu que sequer há proposta, mas senti que ele faz negócio se aparecer uma proposta realmente atraente.

A reposição, pelo que percebi na conversa que tive com ele até antes do programa, será Nilmar.

Grenalização na terra do acarajé

Até os baianos entraram nessa de grenalização. Temos agora a grenalização tipo exportação. Deveria ser como a Polar que não sai daqui.

A grenalização chegou ao ‘exterior’. A imprensa baiana diz que o jogo de hoje é como um Gre-Nal, citando os colorados Falcão e Julinho Camargo, e os ex-jogadores colorados Zé Roberto, Souza e Danny Moraes. A imprensa daqui, claro, repercute isso, e dá força.

Tudo bem, uma pimenta a mais nesse acarajé não vai agravar as coisas.

O jogo é de alto risco ao natural. Felizmente, o Souza não deve jogar. Souza contra o Grêmio vira Ronaldo Fenômeno.

Vejo que algumas pessoas consideram o Grêmio favorito. Ninguém consegue sustentar minimamente isso, mas em caso de derrota determinados setores poderão aumentar a dimensão do fracasso, criando uma crise. Afinal, como o favorito Grêmio conseguiu perder para o modesto Bahia, que há sequer ganhava um título regional.

Estarão em campo logo mais à noite duas equipes médias. O Grêmio, como clube, é muito maior que o Bahia, mas o que conta nos 9o minutos é quem está em campo.

Não vejo o Paulo Roberto, o Oberdan, o De León, o Airton, o Roger, o Dinho, o Valdo, o Renato Portaluppi, o André Catimba, o Alcindo. Esses nomes ajudaram a construir a história do Grêmio, mas eles não jogam mais.

Hoje, o que temos é Edilson, Pará, Léo Gago, Marco Antônio, André Lima. Nenhum deles poderia sequer entrar no vestiário em que os jogadores citados anteriormente se fardavam.

Mas estes são os jogadores que o clube conta no momento. Jogadores médios, semelhantes aos do Bahia.

Assim, nivelados, o time baiano tem a vantagem de jogar em casa.

Se o Grêmio garantir o empate com gols, será como uma vitória.

Sem querer ser pessimista, mas analisando friamente, não acredito que o Grêmio consiga algo mais que um empate diante do Bahia.

Agora, passando pelo Bahia, o Grêmio terá condições de brigar pelo título, porque aí terá alguns titulares de volta.

Só espero que nenhum titular importante se machuque, principalmente o melhor deles, Fernando, que tem sido o principal jogador desse time mediano que restou após as lesões.

Além disso, é fundamental que surja alguém para tirar Marco Antônio, o Carimbador, do time. Minha aposta agora é Rondinelly, que nunca vi jogar, mas que deve ser melhor que o MA.

Liga do Boteco no Cartola

Atenção!

Inscreva-se já na Liga do Boteco para participar do Cartola. Desconfio que esta é a única liga que dá prêmio ao vencedor.

No ano passado foi Rodrigo Fernandes, cuja foto está no facebook da Cerveja Campeã, a 1983, sempre imitada, mas nunca igualada, até porque o primeiro sempre será o primeiro.

A inscrição pode ser feita através do banner que está aí ao lado, à sua direita, bem no alto.
Mais claro, impossível.

Ou através deste link.

Mais uma vez atenção!

O Brasileirão começa neste final de semana. Vamos ver se vocês são bons apenas de corneta ou se sabem mesmo montar um time.

O meu time é o Todo Poderoso – uma homenagem sutil ao Mazembe – Alfredo, nome do meu avô gremistão, que me fez gremista e brizolista.

Atenção de novo!

O primeiro colocado vai receber uma camisa 1983, um copo 1983 e três cervejas: Kidiaba, Mazembier e a 1983.

O segundo leva duas cervejas.

O terceiro, uma cerveja.

Espero vocês.

SELEÇÃO DA FGF

Entrei em contato hoje no início da tarde com a FGF.

Pedi informações sobre como foi realizada a eleição dos melhores.

Achei exagerada a presença de jogadores do Caxias entre os destaques.

Curioso, por exemplo, é o presidente do Caxias ser eleito o melhor dirigente, e ao mesmo tempo é o cara que demitiu o técnico eleito como o melhor, o Paulo Porto.

Estou aguardando os dados solicitados. Já encerrou o expediente na entidade.

Vamos ver se amanhã sai.