Grêmio vence e Inter segue protegido pelos ‘deuses do futebol’

Começo a escrever depois de ver um golaço de Valdívia e outro golaço maior ainda de D’Alessandro, além de um gol anulado do Atlético que na área oposta seria confirmado, porque puxões e empurrões na área em escanteios ocorrem sempre e só são assinalados quando o árbitro quer.

O Inter está garantindo sua classificação, encaminhada em Belo Horizonte com o empate por 2 a 2.

O Grêmio, assim como o Inter, atingiu seu objetivo nesta quarta-feira de muito futebol. O adversário era o CRB, adversário teoricamente fraco que o Grêmio, com sua nova formatação, confirmou ser fraco também na prática. Já houve casos, e recentes, em que o Grêmio se deu mal contra adversários iguais ou até piores.

Portanto, é preciso parar com esse coitadismo e enaltecer a grande vitória por 3 a 1 no campo, ou potreiro, sobre o time alagoano.  Ainda mais que o Grêmio com três volantes – vejam só! – chegou aos 3 a 0, e poderia ter feito mais, até passar àquela etapa do ‘precisamos administrar a vantagem’.

Na real, a estratégia foi correta. Afinal, há um jogo sábado em Curitiba pelo Brasileirão. Então, nada mais razoável do que diminuir o ritmo. Mas não precisava diminuir tanto. O CRB passou a ameaçar.

Luan, no final, poderia ter feito mais um em grande jogada de Douglas – ele ainda pode ser útil como alguém que entra no decorrer do jogo -, mas o guri exagerou na sofisticação e mandou por cima. Mesmo assim, foi o grande destaque do jogo.

Depois dele, outro guri, o PedroRocha. Ele fez um gol em jogada individual e outro num cruzamento do craque do jogo, Luan.

Aí eu fico me perguntando onde andava Pedro Rocha quando o time precisava dele, por exemplo, nos grenais?

Alguém precisa explicar o que aconteceu. Não prestava e agora entra para fazer dois gols e mostrar bom futebol.

Bem, o importante é que o esquema com três volantes mostrou que não é tão defensivo quanto pensam alguns. Depende muito de quem são os volantes. No caso do Grêmio, são jogadores com boa técnica e boa transição defesa-ataque.

Demorou, mas Felipão parece estar encontrando uma forma mais competitiva e realista, mais adequada aos jogadores que ele têm à disposição.

Aliás, algo que eu já vi faz tempo.

INTER E A QUARTA ENTREGADA

Termino este texto com o Inter vencendo por 3 a 1, com o Atlético dominando e fazendo por merecer não apenas o empate, mas a vitória. Mais uma vez, uma entregadinha do adversário, a quarta em quatro jogos seguidos.

Realmente, os deuses do futebol, ou como isso tudo pode ser chamado, estão conspirando a favor do Inter.

Sem contar que quase no final do jogo houve um pênalti sobre Jõ, puxado na área por Juan. Até o Márcio Chagas viu esse pênalti, algo raro.

Então, o mesmo puxão/empurrão que serviu para anular o gol do Atlético não serviu para dar pênalti para o Atlético quando o jogo estava 2 a 1.

Deve ter sido muito bom o churrasco…

O desafio do dirigente e a churrascada

O diretor de futebol do Grêmio participou de um programa na rádio Grenal, onde lançou um repto ao torcedor gremista: que indique um centroavante bom e bato.

Pode ter sido em tom de ironia, algo descabido para quem comanda um setor do clube que acumula equívocos.

Foi, sem dúvida, uma provocação. Uma provocação inoportuna.

Cabe ao dirigente buscar soluções, não transferir responsabilidades ao torcedor. O torcedor já faz muito pagando mensalidades e ingressos para em troca obter migalhas de alegria e um bastantão de decepções e frustrações.

Fico me perguntando se os dirigentes do Grêmio tiram a bunda da cadeira – estofada, claro – e os olhos de DVDs produzidos para encantar, para realmente sair em busca, ralar mesmo, atrás de jogadores que realmente possam reforçar e agregar qualidade ao time.

A gente sempre lembra da segunda divisão paulista. Mas outros campeonatos por aí. O Mineiro, por exemplo.

Será que a Caldense, vice-campeã na terra do Atlético e do Cruzeiro, não tem um jogador sequer que sirva? Sinceramente, não tenho a menor ideia. Mas os dirigentes devem ter a resposta na ponta língua. Caso contrário, entreguem seus cargos.

Aí fui atrás seleção do campeonato mineiro 2015.

Como diria o Jânio Quadros, ei-la:

Goleiro
Rodrigo (Caldense)

Lateral-direito
Marcos Rocha (Atlético)

Zagueiros
Marcelinho (Caldense)
Jemerson (Atlético)

Lateral-esquerdo
Bryan (América)

Meio-campo
Leandro Donizete (Atlético)
Yuri (Caldense)
Arrascaeta (Cruzeiro)

Atacantes

Luiz Eduardo (Caldense)
Lucas Pratto (Atlético)
Leandro Damião (Cruzeiro)

Técnico
Léo Condé (Caldense)

Craque do Mineiro
Lucas Pratto (Atlético)

Uma observação: Tiago, da Caldense, teria sido melhor que Arrascaeta, que foi escolhido porque, lá como aqui, falar espanhol faz a diferença.

Pois esta é a minha contribuição. Se quiserem mais, me chamem que eu varro este país e garimpo jogadores bons e baratos, e até bonitos.

Ao desafio, respondo com outro desafio. Deixem comigo que eu encontro, com ajuda dos botequeiros,  jogadores talentosos e que não falam espanhol.

CHURRASCO

Rumores de que Noveleto, Fernando Carvalho e outros menos votados ofereceram churrasco para a direção da Conmebol. Pode não haver maldade alguma nisso, claro, mas que é uma situação suspeita, é. A consequência do festival de costela e picanha pode aparece nesta noite.

VOLANTES

Finalmente, Felipão parece ter optado pelo esquema que venho defendendo há tempo aqui: três volantes. Não porque eu não goste de dois volantes e dois meias, mas porque não vejo nos meias do time capacidade física e velocidade para exercer a função como se exige hoje, com marcação e saída rápida ao ataque.

Felipão parece decidido a colocar Luan como referência no ataque, algo que defendi principalmente para o segundo Gre-Nal.

Se ele confirmar isso, o Grêmio é capaz de liquidar essa fatura hoje mesmo.

Vem aí o esquema com três volantes

O Grêmio esteve com a vitória duas vezes em suas mãos, ou em seu pés. Ficou no 3 a 3 com a Ponte Preta, que não é essa porcaria toda que tentam passar, porque foi muito bem no Paulistão.

O primeiro problema é estar vencendo por 2 a 0 – esses dois gol por si só já são uma proeza para quem não está acostumado com esses excessos – no segundo tempo tempo, e levar dois gols em três minutos.

Uma pausa: o segundo gol, marcado pelo bom atacante Rildo, foi um vacilo indecoroso de, salvo engano, Gallardo. A bola foi chutada, rasteira, para a área exatamente na direção dele, que ficou estanque, permitindo a antecipação de Rildo. Assim não dá.

Outro problema é arrancar um terceiro gol – quase um milagre para um time acostumado com a escassez ofensiva – e depois, nos últimos segundos, levar o empate.

Aqui outro aparte: Felipão comentou isso na coletiva, de estar na frente, com a bola em seus pés, e ainda entregar.

Chamou-me muito a atenção o fato de Douglas, ao bater o segundo escanteio seguido aos 3 minutos dos acréscimos, tenha chutado para a área tentando o gol olímpico tendo Luan ao seu lado pronto para receber e enrolar até o apito final. Estranhei muito isso, ainda mais partindo de um cara experiente.

Pois bem, a bola ficou com a Ponte Preta, que foi à moda miguelão ao ataque. Aí a marcação vacilou, uma bola chutada para a frente caiu nos pés da Ponte Preta, quando o certo era o jogador do Grêmio ter mandado para a lateral. Nesses ‘longos’ segundos aconteceu o empate. Coisa de time pouca prática.

Mais um problema: o melhor jogador do time contra a PP está indo embora. Mamute fez dois gols e algumas boas jogadas. Agora, ele sai pra defender a seleção sub-20. E o Grêmio fica com quem para o ataque?

TRÊS VOLANTES

Acabou a brincadeira. Felipão deu a entender que vai reforçar o time do meio para trás, algo que ele deveria ter feito faz tempo, conforme eu preconizei inúmeras vezes. É o fim do time faceiro, de marcação débil, contemplativa. Desde a lesão de Ramiro que o Grêmio não tem um volante pegador, mordedor.

Alguns defenderam que Felipão deveria ter jogado com Walace e Maicon, nunca com Felipe Bastos, nos grenais. Pois bem, Walace jogou neste domingo das mães como titular, ao lado de Maicon. O time levou três gols. Walace é ótimo jogador, um volante praticamente pronto, mas não é solução ele ficar sozinho ao lado de Maicon ou de Felipe Bastos. Talvez ao lado de um Ramiro pudesse dar certo.

Mas o mais sensato agora é armar o time com três volantes. Felipão declarou após o jogo que no Gauchão dava para jogar sem tanto cuidado, mas agora no Brasileirão, diante de times mais qualificados, isso se tornaria muito complicado.

O diabo é que ele demorou a se tocar disso. Já nos grenais poderia ter armado um time mais reforçado contra o Inter, ou seja, três volantes.

Percebi que ele tentou reforçar o setor fazendo Giuliano recuar e marcar mais atrás. Não deu certo. Giuliano se atrapalhou todo na saída de bola. Sem contar que tem pouca velocidade para puxar contra-ataque com a bola dominada. Diferente, por exemplo, de um Valdívia ou de um Sascha.

Então, preparem-se ofensivistas: estão voltando os três volantes.

Se com dois volantes o time foi uma peneira contra a Ponte, e antes com o Inter, o que dirá mais adiante contra adversários melhores que a Ponte Preta.?

Felipão está criando juízo.

PREPARAÇÃO FÍSICA

Já há comentários sobre a preparação física do time. Não entendo muito do assunto. Aparentemente, o rendimento físico cai no segundo tempo. É outra coisa a ser avaliada. O problema é que o preparador Darlan é sobrinho de Felipão. Mas se houver um diagnóstico de que a preparação é falha, então que se troque de preparador.

INTER

O time reserva do Inter até que tentou, mas não resistiu ao Atlético Paranaense. Walter foi o grande destaque do jogo. Hoje, ele faria sucesso no Grêmio.

Os três pontos perdidos nessa derrota por 3 a 0 em Curitiba podem fazer falta ao time que mais uma vez é apontado como um dos favoritos ao título.

‘Grêmio é o Grêmio porque é o Grêmio’

Mais um Campeonato Brasileiro em nossas vidas. E mais uma vez o Grêmio entra sem grandes expectativas, envolto em incertezas e indefinições, o que resulta em medos profundos, angústias e calafrios.

Agora, como decretou o grande Hélio Dourado: “O Grêmio é o Grêmio porque é o Grêmio”. Não sei exatamente o que significa essa frase, mas é mais profunda que uma outra, esta do Dino Sani: “No futebol se ganha, se perde e se empata”, não necessariamente nessa ordem.

O Grêmio até poderia mudar a frase diante do que tem ocorrido já faz tempo: “No futebol se perde, se perde e se perde, às vezes de forma ilícita”.

Refletindo sobre a frase de Dourado, que suprime os érres e fica Guêmio.

O Grêmio é superior a ele mesmo, está acima de tudo, de todas as forças, é capaz de superar as maiores adversidades. Acho que é isso que o presidente que me tirou do fundo do poço em 1977 e me levou ao êxtase em 1981 quis dizer. Nada pode ser maior que o Grêmio, que é preciso sempre acreditar na força desse clube. E como não acreditar se, mesmo nesse período de seco, o Grêmio cresce e avança impulsionado por sua fabulosa torcida.

Então, apesar de prognósticos sombrios de alguns setores e um certo pessimismo de todos nós, não há por que duvidar que o Grêmio ainda festeje um grande título neste ano.

Temos a Copa do Brasil e o Brasileirão, que começa neste domingo, às 11h, na Arena, em pleno Dia das Mães, no horário em que se costuma sair para almoçar com essas mulheres tão especiais e a quem devemos tanto. O público não será aquele que o Grêmio precisa para começar bem, mas dá para passar por cima também dessa sacanagem armada, provavelmente, por algum colorado com poder para definir datas e horários de jogos. O RW costuma repetir o nome dele. Mas pode ser pura paranoia nossa…

Bem, sinceramente não me preocupo com o time que começa o jogo. Se entrar este e sair aquele não vai fazer grande diferença.

O fundamental é que o Grêmio jogue um futebol de muita pegada, velocidade e objetividade. Sem aqueles toques de bola irritantes e infrutíferos.

Está na hora de Felipão armar o time com a cara dos anos 90.

Aí sim os temores poderão dar lugar à esperança.

TEM GOL

Tuitei ontem que a sala de imprensa do CT do Grêmio levará o nome do plantão das multidões, Antônio Augusto, que nos deixou faz pouco.

Justa homenagem a esse gremista que marcou seu nome na história do rádio gaúcho e brasileiro.

Os entregadores e os deuses do futebol

Uma entrada domingo, outra na quarta, e assim vai o Inter, abençoado pelos deuses do futebol, deuses que um dia foram gremistas. Nunca esses deuses, de quem tanto falava o grande narrador Milton Jung,  ajudaram o Grêmio como ajudam hoje o Inter.

Não vou nem falar no pênalti do Aranguiz, referido em detalhes pelo RW em sua corneta infalível. Nem vou cobrar expulsão do chileno pelo pontapé sem bola por trás no adversário.

Os deuses do futebol vestiram a camisa do Inter.

O dado concreto é que o Inter empatou por 2 a 2 com o Atlético e está com um pé na próxima fase.

A continuar assim, vai ser tri da América.

Dito isso, passo a palavra pra um grande jornalista e gremista: Raul Rubenich. Deleitem-se!

https://raulrubenich.wordpress.com/2015/05/05/historias-de-um-aposentado-gremista/

Aposentado tem direito a alguns ócios que não imaginaria possíveis quando ainda empenhado na busca do famoso sustento nosso de cada dia (isso não significa, pelo menos no meu caso, que a busca essa tenha terminado, muito antes pelo contrário…). Ainda mais quando esse ócio ajuda a esquecer a nova decepção sofrida no fim de semana por gremistas em geral, aposentados ou não.
Permitam-me, então, contar algumas dessas delícias. Sempre ligado no futebol, mas querendo esquecer situação a que, há tanto tempo, somos submetidos pelo antigo Glorioso, coincidiu que, por esses dias, estejam em andamento os jogos decisivos da Champions’s League, a copa maior dos europeus. E isso me foi lembrado pela história que envolve o filho de nossos vizinhos Fernando e Isabel, o Augusto, gremistinha desesperado, por supuesto. Pois, fiquei sabendo que, domingo, indignado com mais um fiasco do nosso time, ele arrancou a camisa já no primeiro gol do “inimigo”, e, mesmo gripado, não quis mais vesti-la de novo, furioso que estava, com toda a razão. Eu nem sabia que ele gostava tanto de futebol, apesar de entender que, logicamente, está mais do que cansado de sempre acabar perdendo.
Mas, como gosta também de futebol, o Augusto já arrumou um “remédio” para a sua crise, e inclusive conseguiu manejar a situação. Acontece que ele tem aulas à tarde, e, nesta terça-feira, tinha inclusive uma prova. Por isso mesmo, não fez nenhum pedido para “matar” a aula, deixando Juventus x Real Madrid para trás, desde que pudesse ficar em casa amanhã, quarta-feira, dia de Barcelona x Bayern. Para quem irá torcer? Parece que vai ficar com aquele que fizer mais gols, só pra voltar a sentir o gosto de uma vitória. Sabidão o Augusto, né mesmo?
Essa história do torcedor mirim cansado de perder me chegou antes do jogo em Turim, no estádio da Juventus, e resolvi, como bom aposentado, representar o Augusto na torcida. Minha mulher, a Celia, foi visitar a mãe dela, Dona Olívia, minha sogrinha, na geriatria. E de lá me ligou, perguntando qual era mesmo o canal que passaria o jogo. Surpreso com a pergunta, ela me disse que era informação para outro hóspede da geriatria, interessado na partida e que não sabia como sintonizar o canal correto. É o 570, a ESPN em ação, informei, e ela passou a notícia adiante. Aqui, é claro, estou fazendo um merchandainguizinho para a clínica e, mais importante, para o canal esse. Eles merecem, sua especialização em transmissões como essa permite a nós – aqui tomo a liberdade de falar em nome de todos os gremistas aposentados em busca de um futebol que nos faça lembrar de como era bom, quando a gente ganhava – não ficar só na dependência da Globo. Pode não fazer efeito algum, o “merch” esse, mas é merecido…
A terceira história serve para lembrar que nem só de ócios curativos de males gremistas é feita a rotina de um aposentado. Pelo contrário. Mas, especificamente, quebrei um dente segunda-feira à noite, enfrentando um pinhão que tinha tudo para ser uma delícia. Ainda bem que pude recorrer ao Dr. Paulo Renato, dentista, que me atendeu na “madrugada” (10h15min da manhã sempre foi madrugada, nem precisei me aposentar pra saber disso…). Também gremista, ele estava numa dúvida cruel: será que a gente consegue virar colorado, a essa altura? É que, do jeito que está, ele acha que até a mãe dele, que era colorada e ficou gremista, acabaria trocando de novo a “casaca”… Mais ainda, ele entende que será difícil levar pro Grêmio o filho dele, se a coisa continuar como está pelas bandas do Humaitá. Dúvida cruel, Dr. Paulo…
A história final diz respeito a uma cena mostrada pela ESPN antes da reentrada de juventinos e madridistas para o segundo tempo. Estava o goleiro do Real à espera dos companheiros, à saída dos vestiários, quando chegou seu colega do Juventus que fez questão de cumprimentá-lo com toda a cordialidade. E aí me lembrei da pauleira que, apesar de todos os esforços para transformar a torcida grenal em amigos, amigos, futebol à parte, mas mesmo assim lugar que se pode frequentar acompanhado dos “adversários”, por aqui não há jogo em que pelo menos uma parte ínfima das respectivas torcidas não acabe cometendo atos tão lamentáveis quanto os registrados nesses dois últimos jogos – na Arena e no Beira-Rio. Sim, houve quebra-quebra nos dois estádios, o que só serve para lamentarmos ainda mais a continuação desses despautérios.
Quanto ao jogo em si, na TVganhou a Juventus, 2×1 (escore que me persegue…) , o Real terá de ser muito menos preguiçoso (isso faz lembrar um time que existe por aqui. Ou não?) no jogo de volta, se quiser continuar nessa copa. Nesta quarta-feira tem outro jogo com tudo para ser apreciado. Eu, como aposentado gremista, apesar de tudo, estarei – se não quebrar outro dente por aí… – firme à frente da telinha. Desta vez, sabendo que o Augusto poderá se consolar torcendo para um time ganhador. Ou vai dar empate? Sei lá.

As ironias do futebol e o tiro no pé de FC

A vida é marcada por ironias. O futebol mais ainda. Estou ali me inscrevendo para o Cartola e deparo com a seguinte informação: Marcelo Grohe e Victor largam como os goleiros mais valorizados, mais caros.

Não é uma ironia, uma ironia fina? O goleiro que praticamente foi execrado por grande parte da torcida do Grêmio está hoje ao lado do seu sucessor como goleiro mais caro do Cartola.

Dois grandes goleiros. Grohe parece ser superior ao Victor, parece, mas o goleiro do Atlético está eternizado como o grande herói da Libertadores de 2013.

Grohe talvez nunca chegue lá, a julgar como andam as coisas no Grêmio, que não consegue festejar nem Gauchão.

Sei de gremistas que não gostam do Grohe. Sério. É só ler comentários de tempos atrás ou dar uma passada no twitter. Não agora, porque os que conseguem ver defeito no Grohe no momento estão atrás da moita. Aos poucos, porém, o goleiro gremista, o jogador que evitou uma goleada domingo, está conquistando também seus críticos. Mas sempre vão sobrar os mais renitentes, que não dão o braço a torcer de jeito algum.

Futebol tem muito disso: as pessoas se abraçam às suas teses e não há fato que as demovam.

Grohe venceu resistências graças aos seus desempenhos em Grenais, justamente o ponto fraco de Victor, infeliz em dois ou três clássicos. Ninguém lembra os outros que também fracassaram. Já as falhas de um goleiro em jogos decisivos, ainda mais em Gre-Nal, ninguém esquece.

Nem os colorados. É o caso do ex-presidente do Inter, Fernando Carvalho. No programa Sala de Redação, talvez ainda eufórico com a conquista do Gauchão, Fernando Carvalho deu munição ao Atlético Mineiro.

O hoje radialista esqueceu por momentos de sua representatividade como ex-presidente vitorioso – uma espécie de oráculo para os colorados –  e disparou um tiro no próprio pé:

– O Victor treme diante da camisa vermelha.

Wianey Carlet e Castiel reforçaram dizendo que o problema do Victor é com D’Alessandro.

Fernando Carvalho se deu conta da mancada e tentou corrigir. É tarde.

Conhecido por usar conteúdos dos meios de comunicação com críticas ao Inter para incendiar o vestiário na véspera de grandes jogos, Fernando Carvalho sabe muito bem o impacto que esse tipo de coisa provoca entre os jogadores. Tentou remendar, mas é tarde.

A história já repercutiu em Belo Horizonte. Sem querer, o mestre dos artifícios para motivar sua equipe acabou, por um instante de soberba, municiando o inimigo para o jogo desta quarta-feira.

São as ironias do futebol.

GRÊMIO

Depois de ler e ouvir análises de gremistas, constato que há quase um consenso que é urgente reforçar (mudar) o time nas seguintes posições:

lateral-direito, meia-esquerda e dois atacantes

INTER

Leio e ouço análises de colorados entusiasmados com os primeiros 30 minutos do Inter no Gre-Nal. Sem tirar o mérito dos atacantes colorados, ouso dizer que essa moleza que Felipão deu com seu esquema ufanista e afrescalhado não irá se repetir tão cedo.  Felipão contribuiu para que o Inter fizesse sua melhor partida no ano, consagrando Diego Aguirre. A liberdade e o espaço que Valdívia teve domingo não irão ocorrer contra o Atlético. É só um alerta para evitar decepção profunda.

Diante das circunstâncias, deu a lógica

A derrota por 2 a 1 me deixou aliviado. Estou irritado, de cabeça quente, claro, mas aliviado. Temi por um desastre.

O Inter poderia ter feito 4 a 0 até os 25 minutos do primeiro tempo. Era tamanha a facilidade para chegar diante de Marcelo Grohe que por um instante lembrei da Alemanha contra o Brasil. O mesmo técnico à beira do campo, perplexo, sem ação.

O Inter chegou com facilidade impressionante, e os dois gols vieram ao natural, ambos em contra-ataques. Havia um clarão no meio de campo, por onde Valdívia, D’Alessandro, Sasch a e até Nilmar transitaram quase sem serem importunados. O trabalho deles foi facilitado porque o sr Leandro Vuaden tratou de amarelar Felipe Bastos logo aos 5 minutos. O melhor marcador de D’Alessandro ficou a perigo. Bom para o Inter.

Insisto no que observei no jogo anterior após a entrada desse talento que é Valdívia. Felipão deveria reconhecer a superioridade técnica do Inter – superioridade que ele faz questão de frisar em suas entrevistas – na prática. Garantir atrás, e sair com mais volume para o ataque. Insisto no que escrevi antes do jogo, eu colocaria Wallace como volante centralizado e Felipe e Maicon como coadjuvantes, congestionando o meio e tirando espaço principalmente de Valdívia, que correu solto pelo gramado a tarde toda.

Repetindo ainda o que escrevi: sacaria de preferência o Braian, que não tem a menor condição de jogar com esse futebol tico-tico implantado por Felipão, com o time tentando penetrar numa defesa fechada em toques curtos e dribles. Com esse toque e essa insistência o Grêmio não faria gol nunca no Inter. O único gol gremista foi numa bola alçada por Douglas, que Rodolpho cabeceou, o goleiro defendeu e Giuliano pegou o rebote.

Bem, o Grêmio teria então três meias/atacantes de boa técnica, aos quais se juntariam os dois volantes mais soltos, além de algumas investidas dos laterais. O Grêmio ganharia em força de marcação e de ataque. Mas agora é tarde.

Escrevo isso para manifestar minha decepção com o técnico Luiz Felipe Scolari, a quem tanto apoiei e continuo apoiando, porque se não está bom com ele, tende a ficar pior sem ele.

O problema é que vejo Felipão com soberba para reconhecer nas atitudes a superioridade colorada que ele exalta nas entrevistas. Se isso não mudar, talvez seja mesmo melhor investir em outro treinador. Vejo Felipão insistindo nesse futebol que é uma caricatura do Barcelona de Guardiola, toque pra lá e pra cá sob o comando do ‘maestro’ Douglas. Repito: foi duro de ver o Grêmio tentando penetrar pelo meio, com toques curtos, que levaram maior perigo a Marcelo Grohe que ao Alison, porque a bola era tomada pelos colorados e jogada para Valdívia e cia arrancarem em velocidade.

No segundo tempo, a história foi um pouco diferente. Continuou esse irritante toque de bola, mas já com Mamute abrindo pelos flancos. O resultado, objetivamente, foi quase zero, porque o goleiro colorado continuou sem ser exigido, com exceção das bolas pelo alto. Ficou claro, ao menos para mim, que o Grêmio só empataria com uma bola jogada para a área.

Nos minutos finais, houve pressão dessa forma, mas aí o sr Vuaden tratou de minimizar ainda mais as chances gremistas. Expulsou Rodolpho injustamente. Foi lance para amarelo. Minutos antes esse juiz deu amarelo para Valdívia, que deu carrinho por trás nas pernas de Luan também na linha lateral, mas do lado oposto. Valdívia amarelo; Rodolpho vermelho. Não mudou grande coisa, mas diminuiu o já escasso poder de fogo do Grêmio.

Então, diante das circunstâncias que prevalecem no futebol gaúcho, deu Inter. Melhor dentro e fora de campo.

COTAÇÃO

Marcelo Grohe o melhor de novo. Matias razoável. A dupla de área fez o que foi possível diante dos atacantes colorados que vinham de frente, com a bola dominada, por força do erro tático e estratégico de Felipão. Marcelo é outro que teve de se desdobrar.

Felipe Bastos flertou com o céu quando acertou aquela bola na trave, mas na sequencia do lance casou com o inferno ao falhar e propiciar o segundo gol colorado.

Maicon foi o que sempre é: um volante elegante, de passes corretos e calção sempre limpo.

Na linha de frente, mais um vez o pior do time. Douglas está encerrando a carreira. Acho que já cumpriu sua missão de dar suporte técnico aos jovens lançados. É um jogador talentoso, mas marcado facilmente.

Luan é aquela coisa: amor e ódio. Na comparação com Valdívia…

Giuliano custou a entrar em campo de novo. Lá pelos 35 do primeiro tempo ele começou a fazer algumas jogadas.

Braian é o atacante dependente de jogadas para ele. Essas jogadas jorravam para Jardel nos anos 90. Não estou comparando os dois, mas as características são semelhantes. É um jogador com limitações técnicas. Pode ser um reserva para entrar faltando quinze minutos num jogo como esse no Beira-Rio, nunca para sair jogando.

Mamute entrou bem, mas pareceu sem arranque em pelo menos dois lances pela esquerda, em que perdeu a bola facilmente. Éverton entrou e pouco acrescentou, até porque teve pouco tempo. Talvez Lincoln fosse uma opção melhor.

No Inter, a dupla de área foi bem, idem o lateral-direito. Os volantes deram conta do recado sem apelar, mas chegando junto como deve ser mesmo. D’Alessandro estava irreconhecível: não chegou perto do juiz. Mas jogou bem. Sasha é um operário com algum talento. Nilmar ajudou Valdívia a infernizar o sistema defensivo gremista. Valdívia, o melhor em campo.

Se Luan tivesse metade da disposição do Valdívia…

Arbitragem: Vuaden exagerou o cartão amarelo para Felipe Bastos logo no começo do jogo, o que ajudou bastante o Inter; Errou ao vermelhar Rodolpho e só amarelar Valdívia em lances muito parecidos, sendo que o de Valdívia foi mais forte. Temos, então, de novo aquela velha história: a balança do apito pendendo a favor do Inter, que, a rigor, deveria ter sido eliminado do Gauchão pelo Cruzeiro, e foi salvo por um homem de preto.

Não é por nada, não, mas espero que em 2016 o Grêmio insista em arbitragem de fora nos grenais.

O poder das arbitragens no futebol atual

Time que é bom mesmo, bom de verdade, passa por cima da arbitragem. É o que sempre ouvi dizer, principalmente de quem costuma ganhar com a ajuda do apito. Ajuda alicerçada em erros humanos, claro, nunca algo intencional.

A arbitragem no futebol é o último reduto da moralidade no país. O caso Edilson Pereira de Carvalho foi um acidente de percurso, um caso isolado.

Não sei se a arbitragem do sr Leandro Vuaden será tão ruim como foi a do primeiro Gre-Nal. Se D’Alessandro continuará ‘contribuindo’ com a arbitragem sem ser importunado, por exemplo. Não sei. As novas determinações da CBF são claras, não admitem árbitros frouxos. (leiam no cornetadorw mais detalhes sobre o assunto)

Não tem essa de árbitro abraçar jogador para que ele não brigue e o árbitro seja obrigado a expulsá-lo de campo. Vamos ver se essa determinação vale também aqui nessa região estranha Abaixo do Mampituba.

O que sei é que o Grêmio não tem o tal time forte o suficiente para passar por cima de erros cometidos pela arbitragem.

O futebol está tão nivelado que as arbitragens estão cada vez mais decisivas. Qualquer decisão pode pesar no resultado.

No Gre-Nal, então, nem se fala.

Assim, sendo mantida a tendência verificada nos jogos do Gauchão até o Gre-Nal do 0 a 0 na Arena, não tenho dúvida em considerar o Inter favorito ao título.

Somando-se a isso, o fator local, estádio lotado de colorados, e ainda a boa qualidade do adversário, projeto que não será neste domingo que o Grêmio irá quebrar o jejum de títulos.

FELIPÃO

Sabe quando a gente compra um produto pensando que vai encontrar uma coisa, e encontra outra coisa bem diferente.

É assim que eu vejo o Felipão, uma coisa bem diferente.

Eu esperava o Felipão da década de 90, início dos anos 2 mil. Temia que viesse o Felipão faceiro da Copa do Mundo, que foi incapaz de armar um time mais robusto taticamente para enfrentar a Alemanha depois de ter perdido 50% do time, Neymar.

O Grêmio precisa neste domingo, mais do que nunca, do velho Felipão, aquele que não transigiu diante da imprensa oba-oba e dos Parreiras da vida.

Quero o Felipão humilde do passado, mas firme e determinado, não esse que por vezes se mostra acometido de soberba, que assistiu Valdívia entrar no Gre-Nal sem tomar qualquer providência.

Espero que neste Gre-Nal Felipão arme o time mais fechado, reconhecendo a qualidade técnica do rival e as circunstâncias que envolvem o jogo.

Espero que ele coloque Wallace no time, mantendo os outros dois volantes. Que saia o menos participativo do meio pra frente: Braian.

Simples. A reversão da tendência pode começar por aí.

Lances da 'arbitragem nota 9'

Quem apanha não esquece. Dizem os colorados que os gremistas só choram, que deveriam parar de atribuir às arbitragens os anos sem título.

Mas como não denunciar erros grosseiros como esses cometidos no Gre-Nal de domingo e que tiveram influência decisiva no resultado de 0 a 0.

Começo pelo lance abaixo. Peguei de uma tuitada do grande Alexandre Aguiar. Douglas leva entrada dura do Rodrigo Dourado, pelas costas. Dourado entra chutando tudo – mais ou menos como o Geromel no quinto árbitro – e ainda empurra o meia gremista com o braço direito. Tudo isso a cinco metros do sr Daronco, o árbitro que alguém definiu como ‘perfeita’, ‘nota 9’, segundo a maioria da imprensa e dos analistas de arbitragem.

Ah, 13 segundos depois aconteceu a falta do Geromel em Valdívia, com a expulsão do zagueiro gremista.

https://twitter.com/alexaguiarpoa/status/592543252655566848/video/1

O segundo lance, que também é difícil de achar, mostra o Valdívia pisando a coxa de Matias Rodrigues, sem bola, uma entrada maldosa, desleal, digna de um rotundo cartão vermelho. O sr Daronco deu o amarelo, fazendo sinal com os dedos que seria pela sequencia de faltas do Inter. Até parece uma ma esperteza, porque se ele pune pelo pisão desleal teria de ser o vermelho, não o amarelo. Talvez sem ter muita convicção da pisada intencional ou não, ele optou por essa saída. A imagem abaixo foi conseguida pelo botequeiro Nelson, nosso velho parceiro, também ele um sobrevivente dos anos 70.

A imagem obtida pelo Nelson já foi publicada no blog do RW:

http://www.cornetadorw.blogspot.com.br/2015/04/lance-do-valdivia.html

Depois dessas imagens ainda querem que a gente não reclame, não proteste?

Domingo tem mais. Tem Vuaden no apito.

Preparem suas máquinas para garantir imagens que jamais serão destacadas pela mídia da forma que merecem.

Inter atinge objetivo: decide em sua casa

Começo a escrever sobre o Gre-Nal contaminado pela leniência da crônica esportiva quando se trata de arbitragens que não prejudiquem o Inter.

O pessoal é mesmo mais tolerante e ataca qualquer um do Grêmio que ouse criticar os senhores árbitros. Felipão, sabendo disso, esquivou-se de comentar a atuação do sr Daronco.

Sobrou para o César Pacheco. Está levando pau até agora o Pacheco. Fosse o contrário, alguém do Inter se sentindo prejudicado, talvez encontrasse mais eco em sua choradeira – é assim que rotulam quem se sente prejudicado e vai aos microfones questionar decisões dos senhores árbitros de futebol.

Já uma cachoeira de lágrimas iniciada em 2005 segue até hoje. Ali não foi o tal ‘erro humano’, que expressão que viceja “Abaixo do Mampituba’. Erros como os dois pênaltis marcados contra o pobre Cruzeirinho do meu amigo Montanha, que resultaram em rápida e ampla defesa dos analistas de arbitragem.

Bem, então não vou comentar a arbitragem do sr Daronco, até porque a crônica esportiva gaúcha em peso decretou que o resultado não passou pelos homens de preto.

O que  eu tinha que escrever sobre o assunto deixei bem claro quando sugeri, modestamente, que o Grêmio reivindicasse arbitragem de gente Acima do Mampituba.

Bem, agora é isso. O próximo será o sr Vuaden, sobre o qual tenho escrito bastante, assim como tem feito há tempos o incansável bebedor de Bardhal B-12, o titular do cornetadorw, que ao que me consta está se mudando para o Congo pela vigésima vez.

Larguei de mão a arbitragem. Por isso, nem vou falar no D’Alessandro…

Sobre o jogo: o Grêmio foi superior no primeiro tempo e também no início do segundo. O diabo é que chegou com perigo algumas vezes, mas não fez uma conclusão sequer que exigisse algum esforço do goleiro colorado.

Já o Inter, com um jogador a mais durante uns 30 minutos, no segundo tempo, foi mais eficiente em suas poucas jogadas ofensivas, mas aí esbarrou em Marcelo Grohe, que evitou a derrota em plena Arena, este é que é a verdade.

Foi um jogo de nível técnico razoável.

No Grêmio, gostei da dupla Felipe Bastos/Maicon. Critico o Maicon, e também o Geromel, pelo erro de chegar junto no argentino intocável Abaixo do Mampituba. Marcelo Grohe e Rodolpho foram bem mais. Os dois laterais foram eficientes, inclusive o Matias. Lá na frente é que a coisa complica. Braian não recebeu uma bola decente sequer. Tudo bem, mereceu sair. Nem esperava muito mais dele.

Decepcionantes foram os três jogadores mais talentosos: Luan, Giuliano e Douglas. Giuliano eu não vi em campo. Luan tentou, mas errou muito mais do que acertou. Douglas teve alguns lances, mas pouco acrescentou. Inclusive nas bolas paradas ele foi mal, aproveitamento zero. Felipão até comentou isso.

Douglas mereceu sair, mas antes dele Giuliano. E até Luan. Assim que Douglas saiu, o Inter perdeu o resto de respeito que tinha pela linha ofensiva e foi pra dentro do Grêmio. Queiram ou não, eles respeitam muito Douglas.

Achei que poderia ter entrado o Lincoln. Era jogo para Mamute, mas ele segue se recuperando depois do atentado sofrido na vitória sobre o Juventude e que sequer resultou em amarelo para o agressor.

No Inter, a dupla de área foi bem. Os demais foram medianos. Até Sasha, tão festejado por setores da crônica, não se destacou. Ainda não consegui ver nesse jogador futebol que justifique os 10 milhões de euros que estaria valendo, segundo especulam. Ah, Valdívia sim, esse desequilibra.

Ficou tudo para domingo. Sinceramente, pelas circunstâncias todas que envolvem a decisão, vejo o Inter com a mão na taça.

Estive na Arena e sou testemunha do comportamento exemplar da torcida gremista, apoiando e incentivando.

O Grêmio não soube tirar proveito dessa imensa força.

A vantagem agora é do Inter, que conseguiu o queria: decidir em sua casa.