A herança de Luxemburgo

Enfrentar o Atlético Paranaense em Curitiba sempre foi muito difícil. Sábado, na estreia de Renato, isso ficou confirmado. Assim, o 1 a 1, ainda mais depois de sair perdendo, é um bom resultado.

O que preocupa é que o time mais uma vez jogou mal.

Ainda foi o time de Luxemburgo que estava em campo. Nunca pensei que fosse escrever o que pensei no decorrer do jogo ao ver o estreante Moisés na lateral-direita.

Que saudade do Pará! Se a gente quer manter um jogador mediano de titular indefinidamente, contrate jogadores piores que ele. E assim vai Pará se eternizando, e eu sentindo a sua falta.

É claro que é pouco para julgar mais esse jogador oriundo do Juventude, mas pelo que vi sábado ele não tem condições de disputar posição com Pará. Dizem que ele se dá melhor como volante, vamos ver e torcer para que seja verdade.

É importante destacar que a linha de defensores do Grêmio é muito jovem. Jovem demais. O mais experiente é Werley, que é quase um bebê perto de Cris, que entrou no finalzinho e me causou calafrio.

Pois essa defesa saiu-se satisfatoriamente. Mesmo jogando em casa, o Atlético teve poucas chances de gol, ainda mais mais que o Grêmio, e isso é outra coisa preocupante.

No gol do Atlético vi um descuido de marcação envolvendo Moisés e o meio de campo. Depois, Barcos, lembrando Renato contra o Hamburgo, cortou pra dentro e chutou forte cruzado com o pé esquerdo, golaço.

O empate foi bom, a atuação é que realmente ficou a desejar, mas nada que Renato não possa resolver.

A herança de Luxemburgo é pesada.

JOGAÇO

O Inter fez a sua parte: venceu em casa. Foi sempre superior ao Vasco, um time à beira do abismo, e venceu com autoridade. Levou um susto, mas teve tranquilidade e personalidade para seguir martelando. A vitória por 5 a 3 foi um prêmio ao Inter.

Começo a acreditar que o Inter vai mesmo conquistar uma vaga na Sul-Americana.

O ruim para os colorados é que Damião deve mesmo ser vendido. O técnico Dunga está inconsolável. “Não estou preparado para perder Damião, e o presidente está?”, questionou Dunga, mostrando sua insatisfação.

Um Dunga para dormir com Dunga

Dunga precisa de um Dunga pra dormir com ele na concentração.

Segundo alguns especialistas esportivos, Romário só jogou o que jogou na conquista do tetra mundial porque dividiu o mesmo quarto com Dunga. Acreditem, há quem pense assim.

Dunga teria controlado o ímpeto festivo do baixinho. Falta, agora mais do que nunca, alguém para controlar o ímpeto belicoso, a mania persecutória de técnico colorado.

No Gauchão, ele denunciou uma armação da arbitragem contra ele. Isso logo nas primeiras rodadas.

O resultado concreto, objetivo e cristalino é que o Inter terminou o campeonato sem um jogador sequer com cartão vermelho.

Quer dizer, ao invés de punição, premiação. Para ser justo diante da injustiça lembro que Dunga foi ‘agraciado’ pelo tribunal esportivo da Federação Noveletiana de Futebol com o pagamento de cestas básicas. Uma penalização ridícula diante da gravidade do caso.

Dunga, é notório e inquestionável, tem uma relação marcada pelo conflito com a imprensa em geral, e com razão diante do que sofreu até sua redenção como capitão da seleção do tetra.

Dunga não consegue superar o trauma. Ele se esforça, mas está sempre com um pé atrás e com pedras nas mãos quando se depara – ou no caso enfrenta – com jornalistas.

Ao insinuar que o jovem repórter Rodrigo Oliveira, que recentemente trocou a Guaíba pela Gaúcha, estaria recebendo ‘presente’ para questionar por que Datolo não recebia uma chance no time titular, com o técnico preferindo improvisar um lateral no meio em vez de aproveitar o argentino.

O questionamento era e é mais do que oportuno, especialmente pela imagem positiva que Datolo tem entre os colorados e boa parte da mídia esportiva.

Talvez por não ter uma resposta razoável. Aí, partiu para a agressão, levantando uma suspeição descabida.

A ACEG, Associação dos Cronistas Esportivas, emitiu nota repudiando a atitude virulenta. Penso que o caso requer uma ação mais forte, uma interpelação judicial, no mínimo. Inclusive do próprio repórter e da empresa em que trabalha.

Se Dunga tem conhecimento de jornalista que aceite ‘presentinhos’ de jogadores, técnicos e/ou dirigentes, que revele os nomes.

Servirá como uma catarse para ele.

TESE

Esse episódio lamentável me faz suspeitar que Dunga está querendo criar um ‘clima’ para justificar um fracasso que ele estaria pressentindo ser inevitável diante da falta de reforços e da qualidade discutível da equipe em algumas posições.

Ao contrário de Luxemburgo, que jamais pediria demissão, Dunga, orgulhoso e preocupado com sua imagem vencedora, é capaz de pedir as contas se não tiver uma equipe realmente competitiva.

RENATO

O jogo contra o Atlético Paranaense marca a estreia de Renato.

Não tenho dúvida de que o time vai jogar mais. O ambiente ficou mais arejado. Percebo um certo alívio no ar.

Os jogadores pareciam entrar em campo com um peso nas costas, de cara amarrada.

Não havia alegria no futebol que jogavam.

Eram burocratas da bola – com uma ou outra exceção – batendo o cartão ponto na entrada e na saída de campo.

Futebol, antes de tudo, é alegria, felicidade.

Penso que Renato é capaz de fazer o time jogar com a leveza de quem disputa um futevôlei em Ipanema, mas também com a responsabilidade de honrar a história e a tradição do Grêmio.

A indenização de Luxa e a 'arena' do Nóia

O polêmico Paulinho está publicando que o Grêmio vai pagar ‘apenas’ R$ 2,5 milhões de indenização ao V. Luxemburgo. O valor seria em torno de 8 milhões.

O pagamento ainda será em dez parcelas, segundo o jornalista.

Sinceramente custo a acreditar, mas se for verdade será muito bom para o Grêmio.

Confiram e tirem suas conclusões:

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2013/07/03/gremio-enquadra-luxemburgo-com-dossie-de-falcatruas/

CERVEJA CAMPEÃ

E atenção, vem aí a cerveja 1983 – 30 Anos.

Trinta anos depois, Grêmio, Koff e Renato juntos novamente.

Merece ou não merece uma homenagem?

Edição limitadíssima.

NOVO HAMBURGO

E as arquibancadas móveis do Nóia abrigarão os traseiros dos torcedores colorados no Brasileirão.

Trata-se de uma obra de arquitetura moderna, com linhas arrojadas e de vanguarda, de causar inveja em arquitetos renomados como Oscar Niemeyer.

Normas internacionais de segurança foram observadas na construção dessa oitava maravilha.

Portanto, só poderia mesmo ser liberada rapidamente pelo Corpo de Bombeiros e Brigada Militar, sem qualquer esboço de reação do Ministério Público.

Ficamos assim, então: rigor mesmo só em relação à Arena. Por que será?

Confiram no cornetadorw e no link:

http://lucianobioblog.blogspot.com.br/2013/07/arquibancadas-moveis-em-nh.html

http://lucianobioblog.blogspot.com.br/2013/07/arquibancadas-moveis-em-nh.html

Renato e Koff juntos novamente

Trinta anos depois, dois dos principais responsáveis pela conquista do primeiro título mundo obtido por um clube gaúcho – a propósito, vem aí a cerveja 1983 – 30 anos – voltam a trabalhar juntos.

Fábio Koff e Renato Portaluppi. Um comandando no gabinete e arredores; outro, dentro de campo, infernizando a vida dos alemães na final em Tóquio e marcando os gols do título.

Falta só o cara que ajeitou o time com sabedoria: Valdir Espinosa. Com ele, teríamos a tríade vitoriosa. Seria interessante ver os três juntos em ação levando o Grêmio de novo ao lugar que lhe é de direito: o topo do futebol mundial.

Mas só a contratação de Renato, que chega com toda a disposição depois de um ano de férias aproveitando o lado bom da vida em Ipanema, já é estimulante, revigorante.

Na verdade, só o fato de o ar ter ficado respirável no Olímpico/Arena já é um grande avanço.

Acabou o budum.

Ainda falta limpar o vestiário, limpar a área para Renato começar a trabalhar sem os ‘encostos’.

Não sei se Renato poderá repetir a campanha espetacular do Brasileirão de 2010, a melhor do Grêmio nos pontos corridos. E uma das melhores, ou até a melhor, do Brasileirão entre todos os clubes.

Incrivelmente, há gremistas que desprezam esse período em que Renato fez um time ameaçado de rebaixamento reerguer-se como um herói ferido e sair abatendo os inimigos um a um.

A ingratidão também é uma marca do torcedor de futebol.

PROCURA-SE

Meu amigo Paulo McCoy escreve. Ele procura a revista Veja, edição 1669, que tem na capa nada menos e nada mais que o Luxemburgo. Manchete: ‘O caixa dois de Luxemburgo’.

Posso imaginar do que se trata. Mas seria interessante ler essa reportagem.

Alguém tem um exemplar?

O mago Felipão e o milionário Luxemburgo

A Seleção Brasileira me surpreendeu. É o que me resta dizer depois de profetizar que o time montado por Felipão não teria futuro jogando com três atacantes e apenas dois marcadores de ofício no meio de campo.

Cheguei a escrever que Scolari deveria voltar a ser Felipão, aquele que foi campeão do mundo com três zagueiros, marcação forte no meio.

Pois Felipão, que às vezes parece um mago, mostrou que é possível ser campeão com um esquema mais ‘faceiro’, conforme eu e muitos definiram.

Felipão pegou o amontoado que Mano Menezes deixou e o transformou numa equipe.

Hoje, contra a Espanha, foi a prova de fogo. E o Brasil passou com folga ao bateu a Espanha por 3 a 0, com direito a gritos de olé e show de bola.

Feito o elogio e destacada a minha avaliação equivocada, pelo menos até o momento equivocada, vamos aos ‘poréns’ e ‘todavias’.

Não gosto dos dois laterais da Seleção. O Marcelo é pior que o Daniel Alves. Mas, e aí está o preocupante da coisa, não sei se tem melhores para as posições.

Luxemburgo, o desempregado mais feliz do país, por certo levaria o Pará para a direita e o Fábio Aurélio para buscar a recuperação na Seleção.

Outro que não merece ser titular: Hulk. Contra a Espanha ele até foi bem, mas acho que o banco de reservas estaria de bom tamanho pra ele.

No mais, a Seleção começa a ficar dependente de Neymar. Em poucos jogos, Neymar mostrou aos renitentes que é craque mesmo.

Neymar participou dos dois gols de Fred e ainda marcou um golaço.

Sei que os abutres da opinião secaram o Brasil só para poder dizer depois ‘viram?, onde está o Neymar agora?’.

Neymar está aí.

Posso imaginar a alegria da torcida do Barcelona e de seus dirigentes.

Já o pavor estava estampado no rosto dos jogadores espanhóis que defendem o Real Madrid e que viram, de muito perto, do que esse guri é capaz.

DUELO

Responda depressa: quem venceria um duelo de pênaltis entre Forlan, que não acerta um, e Dida, que não pega nada?

É briga de foice no escuro.

LUXEMBURGO

Final da tarde de sexta-feira, após o treino recreativo, Marcos Chitolina, assessor de futebol, o elo entre a presidência e o vestiário, disse a Luxemburgo que o presidente havia determinado que o glorioso Welliton – aquele que veio sem ter chegado – não deveria entrar no amistoso do dia seguinte, sábado, contra o Caxias, porque havia forte possibilidade de o Spartak pedir o seu retorno – para alívio da nação gremista.

Luxemburgo teria dito que só aceitaria ordem direta do presidente, não de seu emissário.

Ao ser informado do ocorrido, Koff decidiu pela demissão imediata de Luxemburgo – aquele que sequer deveria ter sido contratado.

Resolvida a encrenca com a OAS, Koff passou a cuidar mais do futebol.

Koff queria forçar Luxemburgo a pedir demissão, fechando a torneira e vetando iniciativas do técnico, mas não suportou essa desfeita.

Luxemburgo percebeu a jogada e reagiu, conseguindo o que queria: a demissão.

Assim, de clube em clube, de fracasso em fracasso – apenas como técnico de futebol, ressalte-se – Luxemburgo vai ficando mais rico, cada vez mais rico.

FELIPÃO

E pensar que no final do ano passado, a maior parte do torcida queria Luxemburgo e não Felipão.

Para evitar a vitória de Koff na eleição, a situação espalhava que Koff não ficaria com Luxemburgo e traria de volta Felipão.

Koff teve de vir a público anunciar que manteria Luxemburgo – até porque já sabia que Felipão voltaria à Seleção – para não perder a disputa.

QUEM VIRÁ?

Entre os nomes citados sou mais o Renato Portaluppi. Claro, antes o Muricy, mas ele estaria enfrentando dificuldades pessoais para deixar São Paulo.

Cristóvão ainda não tem currículo, é um noviço.

Adilson Batista, que tem trajetória irregular, traz na bagagem aquela campanha excelente na Libertadores de 2009, quando foi vice da Libertadores com o Cruzeiro, que tinha Kleber de atacante.

Sei que ele tem admiradores influentes na direção.

Não será surpresa se ele for anunciado.

O importante é que o Grêmio contrate um treinador em condições de brigar pelo título da Copa do Brasil, que é menos difícil de conquistar que o Brasileirão.

Caiu quem nem deveria ter vindo

Saiu aquele que nem deveria ter vindo.

Fui contra a contratação de Vanderlei Luxemburgo e fui contra também à sua renovação de contrato, mesmo quando grande parte da torcida gritava o ‘fica’.

Acabei admitindo a renovação porque dela dependia a eleição de Fábio Koff, e isso para mim estava acima de qualquer outra coisa diante do momento de transição do clube.

Não tenho qualquer dúvida de que o Grêmio estaria hoje em situação ainda mais delicada se o ex-presidente fosse reconduzido.

Aguardo agora o anúncio do nome do novo treinador.

Tanto faz quem vem. O que importa é quem saiu.

Tudo vai melhorar a partir de agora, com o vestiário mais arejado e higienizado.

Meu palpite é Cristóvão, a quem conheci como setorista do Grêmio nos anos 80.

É um técnico sem os vícios da profissão, um iniciante já com bom resultado ao pegar um Vasco em crise.

Cristóvão vale a aposta.

Agora, também acho Renato Portaluppi uma ótima escolha. Sei que muita gente não gosta dele, mas eu e mais uns poucos sabemoa valorizar o EXCELENTE trabalho que Renato fez no brasileirão de 2010.

Confio em Koff.

CAUSAS

Além dos maus resultados e, principalmente, do futebol instável do time, o que pesou para a queda: o pouco trabalho nesse período de pausa; a insistência com Wellinton – a escalação dele como titular foi considerada uma afronta ao próprio presidente Koff – e, agora por minha conta, esse treino físico com o uso de radar, uma coisa exótica, ridícula, ainda mais sem azulzinho para multar. E, pior ainda, nenhum jogador foi flagrado em excesso de velocidade, pelo contrário.

Estou brincando sobre esse tipo de treino, mas não duvido que tenha pesado.  Treino com radar…

Outra coisa que pode ter pesado. Luxemburgo, todos sabem, queria fazer a intertemporada no Paraná ou algo assim. O Grêmio firmou posição e manteve o trabalho aqui, até por questão financeira. Assim, o técnico ficou aqui trabalhando talvez de má vontade, e muito pouco, segundo avaliação feita pela diretoria, que se sentiu afrontada também aí.

IMPRENSA

Presidente Koff ao ser questionado sobre a situação financeira do clube – que em função disso relutava em demitir o técnico – disse que estranhava muito que a imprensa regional e nacional só destacam o Grêmio como clube com finanças abaladas. “Não leio nada sobre os outros clubes, que estão em situação igual”, observou.

ROGER

Koff disse que Roger fica como interino. Elogiou muito o ex-jogador.

Mas é certo que o Grêmio busca – sem pressa, segundo o presidente – um novo treinador.

Penso que o perfil deva ser de um treinador bom em mata-mata.

A Copa do Brasil é o título mais ao alcance.

Scolari precisa voltar a ser o velho Felipão

A Seleção penou para bater o Uruguai, considerado um time velho, com jogadores superados.

Eu gostaria de ter o superado Lugano na minha zaga.

Ele não é mais o mesmo de alguns anos atrás. Ninguém é o que foi alguns anos atrás. Todos mudam.

Antes do jogo, havia gente prevendo que Lugano pagaria todos os pecados com Neymar. Não foi o que se viu.

Há quem goste de jogadores como Davi Luiz, afoito na maioria dos lances. Cometeu um pênalti ridículo como foi o de Cris contra o Santa Fé ou o de Rafael Moura, que deu uma cortada na área dias desses. Ah, o pênalti de Davi Luiz, que me lembra muito o chileno que jogou no Grêmio na década de 80 ou 90, o  Astengo, foi sobre ele, Lugano.

Aí, Forlan bateu o pênalti. Telegrafou, talvez pensando que Dida fosse o goleiro. É só chutar que é gol. Mas era Júlio César, que avançou demais e defendeu.

Não fosse esse gol perdido por Forlan, a história do jogo poderia ser muito diferente.

Fred fez o gol após grande lançamento de Paulinho, pra mim o melhor e mais regular jogador do Brasil, com grande lance de Neymar. A bola sobrou para Fred, que deu de casquinha na bola, não sei se pegou mal na bola ou se foi de propósito. Tenho minhas dúvidas. No lance, Lugano se jogou e por pouco não evitou o gol.

Depois, quando o jogo se encaminhava com justiça para os pênaltis, Paulinho fez 2 a 1.

Agora, Brasil espera por Itália ou Espanha.

Confesso que, como a imensa maioria, espero que vençam os espanhóis. Será sensacional poder assistir ao duelo do Brasil de Felipão com a esquadra espanhola.

Se Felipão insistir nesse esquema com 3 atacantes, vai levar uma lambada.

Sei lá se ele quer agradar o pessoal do centro do país, que gosta de um futebol mais faceiro.

O fato é que o time melhora sempre quando entra Hernanes, um volante/meia, que marca e sai para o ataque com qualidade, e que ainda por cima permite que Paulinho, o volante goleador, chega mais na frente.

Então, Hernanes deveria ser titular, saindo Hulk, que é bom jogador, mas sem a mínima condição de ser titular, a começar porque parece um jogador daqueles um tanto burrinhos, com pouca lucidez.

Oscar, que é um meia de muita qualidade, não está mostrando personalidade suficiente para ser o articulador do time.

E pensar que li e ouvi gente dizendo que a camisa 10 deveria ser do Oscar, que ele inclusive seria mais importante para a Seleção que o Neymar.

O fato é que Scolari deve voltar a ser Felipão e parar com essa frescura de 3 atacantes.

Está mais do que evidente que o sistema defensivo brasileiro é muito vulnerável.

Se jogar assim contra a Espanha…

ADRIANO

O Kajuru revelou por que o Inter desistiu de Adriano. Ontem, dia 25, ele havia prometido que contaria a verdade sobre o negócio desfeito. Hoje, ele cumpriu o prometido.

Segundo Kajuru, independente da avaliação clínica ou de questões financeiras, o que realmente pesou é que o Inter descobriu que Adriano continua o mesmo.

Kajuru até usou a expressão ‘cachaceiro’.

A CBF terá de arrumar outra barriga de aluguel.

Kajuru e a verdade sobre Adriano/Inter

No final da noite de ontem, dia 25, controle remoto na mão, paro no canal 11.

Dou de cara com o Kajuru, sempre polêmico e cada vez mais magro e enxergando menos – ele usa óculos daqueles com lente de fundo de garrafa.

Naquele exato momento ele estava terminando seu programa e chamando para a atração do dia seguinte, que, por coincidência, é hoje.

Ele fala com aquele seu jeitão:

– Amanhã por causa do jogo, o programa começa mais tarde, às 23 e 30. Não percam, vou revelar por que o Inter não quis ficar com o Adriano. Vou contar toda a verdade, não tem nada a vem com avaliação médica.

Pois eu fiquei curioso.

Quem me acompanha sabe que informei há poucos dias que a vinda de Adriano para o Inter era uma jogada da CBF, iniciativa do trio Felipão-Paixão-Parreira, com apoio meio contrariado do Dunga, que não pode recusar um pedido do trio maravilha.

Estava tudo encaminhado. Aconteceu alguma coisa. Vou aguardar ansioso o programa do Kajurú.

Mas, sinceramente, gostaria que algum repórter gaúcho furasse o Kajuru e informasse o que realmente aconteceu para Adriano não vir.

CERVEJA

Eu e outros produtores de cerveja artesanal, como os Irmãos Ferraro – fazem uma cerveja espetacular – vamos fazer uma passeata diante do Beira-Rio para protestar contra a não vinda de Adriano. Nós já estávamos ampliando a produção de cerveja.

É possível que as meninas da Tia Carmem e os donos de casas noturnas também participem da mobilização.

URUGUAI

O parceiro cortenadorw pegou bem. Para a imprensa gaúcha e acho que também brasileira, o Uruguai era uma cavalo cansado. Um time velho, superado.

Pois bastou o Uruguai aparecer como adversário do Brasil, que tudo mudou.

Só ouço elogios aos uruguaios.

Pois hoje saberemos o quanto esse time dos irmãos uruguaios está cansado.

Se tivesse que apostar, jogaria no empate.

Mas isso se a arbitragem não favorecer o Brasil como fez contra a Itália.

Desconfio que o Lugano sairá muito valorizado desse jogo.

Lugano, a Seleção Brasileira e Adriano

Devagar, o Uruguai foi chegando. O Uruguai tem Lugano, o zagueiro que o Grêmio tentou contratar e, até onde sei, ainda não desistiu.

Lugano não é mais o mesmo. Não tem a mesma vitalidade, mas ganhou experiência.

Li e ouvi críticas à zaga uruguaia. Coisa de gente que ficou impressionada com a estreia, 2 a 1 para a Espanha.

Lugano não foi bem, mas ninguém do Uruguai foi bem diante do poderio da armada espanhola.

Aparentemente há uma tentativa de desconstruir o grande líder uruguaio.

Podem dizer o que quiserem, mas eu continuo acreditando que Lugano seria um grande reforço, mas é claro que tudo depende dos valores envolvidos.

Quanto a isso, sugiro negociar Cris, que estaria interessando a um clube francês, e Wellinton. Isso só para ficar nos mais caros. O dinheiro colocado fora nesses dois seria aplicado em Lugano.

O fato é que o Uruguai da zaga ‘inconfiável’ levou 3 gols, um a menos que o Brasil. Mas desses 3, 2 foram sofridos contra a Espanha. A zaga ‘eficiente’ do Brasil levou dois na competição, ambos contra a Itália. Quando a Itália foi para o ataque mesmo, a defesa brasileira mostrou que é uma peneira.

A vitória só foi conseguida com ajuda da arbitragem. Aliás, como as arbitragens beneficiam o Brasil, e isso há muito tempo, principalmente em Copa do Mundo.

A defesa menos vazada é a da Espanha, um gol apenas – contra o Uruguai.

Agora, teremos o festejado Brasil contra o desacreditado -já nem tanto- Uruguai.

Jogo difícil.

Se a arbitragem não interferir, acredito num empate, com Lugano garantindo atrás e quem sabe marcando outro golzinho para desespero de seus críticos.

Vou torcer pelo Brasil, algo que pouco faço.

Estou louco para ver Brasil x Espanha.

ADRIANO

Não adiantou a comissão técnica da Seleção Brasileira garantir que Adriano não teria mais que se preocupar com o tendão de aquiles. Aliás, nem eu, que não sou médico, acreditei no Runco e cia. Os médicos do Inter foram lá conferir de perto e, ao que parece, não aconselharam o negócio.

A desculpa é que o tempo para recuperação seria longo, mais de um mês. Mas isso eu e toda a torcida do Flamengo já sabíamos. Fico intrigado pelo Inter ter levado isso adiante.

Claro, houve o pedido da CBF, avalizado pelo Dunga e pelo Paixão. Desconfio que o Inter levou a história adiante para não ferir suscetibilidades rejeitando o negócio assim de pronto, sem ao menos fazer de conta que tentou.

A verdade sobre Adriano no Inter

Adriano está vindo para o Inter a pedido de Felipão.

Esta é a verdade. Dunga, que dispensou Adriano na Copa de 2.010, só está aceitando receber o polêmico atacante a pedido de Felipão, Paulo Paixão e, claro, de  Carlos Alberto Parreira, uma espécie de guru do técnico colorado.

A dupla Felipão/Paixão repete o que fez com Luisão em 2.002, conforme lembra o colaborador Fábio Rübenich:

“Luisão veio pra cá com o único e claro objetivo de se recuperar de uma lesão grave a tempo de disputar a Copa do Mundo de 2002. Felipão usou o Grêmio como hospital, pois era muito fã do cara. Luizão saiu dizendo que “O Grêmio me usou e eu usei o Grêmio”.

Ele se recusou a viajar com a delegação nada mais nada menos do que para disputar a semifinal da Libertadores da América, no Paraguai, com o Olimpia. Já estava recuperado, não precisava de mais nada. “Imagina se eu me machuco num jogo desses?”, disse ele depois. Me lembro do Tite puto da cara, mas silencioso. Conseguiu o que queria, ele e o Felipão, e meses depois foi Campeão do Mundo”.

A informação que tenho é de que o Inter irá pagar uma parte do salário do jogador, que será complementado pela CBF.

Ou alguém acredita que Adriano deixaria o Rio para receber 80 ou 100 mil reais por mês, como está sendo especulado?

Reforçando o projeto de Felipão, os médicos da Seleção José Luiz Runco e Joaquim Grava e o ortopedista Carlos Jasmin afirmam que o ‘Imperador’ está curado da lesão no tendão de Aquiles, rompido e operado duas vezes em 2011 e 2012. As chances de nova lesão no local são mínimas, é a avaliação dos médicos.

– Não tem nada, absolutamente nada. Ele não tem nenhuma lesão. Está inteiro neste sentido, como qualquer jogador. Precisa entrar em forma para competir, obviamente, mas não tem lesões — disse Runco, que está com a Seleção Brasileira, em Fortaleza.

Assim, está tudo ajustado para Adriano defender o Inter, repetindo o ‘projeto Luisão’.

A comissão técnica quer porque quer contar com Adriano, que, em forma, seria um reforço importante para a Copa de 2014.  E com todas as chances de ser titular.

Afinal, Fred parece superado para ser titular da Seleção; Damião nunca convenceu e ainda por cima se lesionou; Jô não é exatamente um homem de área como Felipão gosta; e Luís Fabiano decepcionou o treinador.

Por isso, Felipão joga suas fichas em Adriano, contando com o apoio de Dunga – considerado um salvador de almas perdidas – e Paulo Paixão.

Afora a questão técnica, há o aspecto místico. Se deu sorte com Luisão, por que não pode ocorrer o mesmo com Adriano?

A diferença entre os dois casos é que o problema de Luisão era apenas físico.