Desolação e revolta

Desolação, tristeza, irritação e revolta são sentimentos que tive ao longo da derrota por 3 a 1 diante do América MG, um adversário que em outra circunstância seria batido até com a facilidade.

A mesma facilidade que encontrou o time mineiro para vencer o Grêmio ao natural, fazendo seu primeiro gol aos 4 minutos, prejudicando a estratégia tricolor para repetir a vitória que teve sobre o Fluminense e que fez renascer a esperança da torcida.

Agora já não há esperança, não há mais nada. O Grêmio virou um saco de pancadas, um time que não é respeitado pelos árbitros. Hoje, foi um pênalti não assinalado. Um lance que o juiz de campo simplesmente recusou-se a conferir no VAR, a exemplo do que aconteceu no lance escandaloso de Moisés sobre Geromel.

E onde está o presidente do clube para atuar politicamente, como fez o presidente do Bahia após o jogo contra o Flamengo?

Onde estava Romildo Bolzan para mostrar os erros sucessivos contra o Grêmio para mostrar que o Bahia até que sofreu pouco com arbitragens na comparação com o tricolor?

Bem, agora é tarde, Inês é morta. O Grêmio, que tem um time de segunda divisão – ao menos quando perde 3 ou 4 titulares, como foi hoje em BH – vai cumprir sua sina, e nós com ele.

Sobre o jogo, é inegável que o time sentiu o gol logo no primeiro ataque americano. Esboçou uma reação, mas sem força, sem criatividade. No segundo tempo, Campaz deu mais mobilidade ao time, que até melhorou.

Ferreirinha, que uns chamam de peladeiro, foi o único atacante que preocupava a defesa rival. Marcou um gol após jogada individual, o que motivou o time a buscar um segundo gol, que não veio.

Agora, é começar a preparar o time para 2022. Muitos do atual grupo não ficarão por um motivo ou outro. Mas este é assunto para avaliar nos próximos dias.

Ah, a toalha que joguei ao chão dias atrás continua lá, mas agora, definitivamente, sem chance de ser recolhida.