Grêmio mantém um grupo forte para reiniciar

São raros os clubes no país que conseguem iniciar uma temporada com o time titular praticamente definido (dúvidas em duas ou três posições) e um grupo de bom nível.

Mesmo assim há espaço para qualificar e tornar o time ainda mais competitivo, brigando pelos títulos como tem acontecido desde 2016.

Raros são os clubes, também, que conseguiram manter um nível de rendimento nesses três anos e meio tão alto quanto o Grêmio. Alguns não reconhecem isso e vivem encontrando algum motivo para criticar.

Por exemplo, cobram da direção mais agilidade e celeridade nas contratações (‘Mas como, só dois reforços até agora?’). Não falta gremista irritado por que o time começa o ano sem as contratações que estariam faltando, na opinião deles.

É evidente que também sou a favor de começar com o grupo plenamente reforçado, mas não é fácil negociar com tantos atores envolvidos em cada negociação.

Sem falar na concorrência como a de um Flamengo, que contrata quem quer a hora que quiser.

Tem, ainda, aqueles torcedores revoltados por que o Grêmio começou a temporada somente a partir desta quinta, dia 9. É a ‘cultura da preguiça’ prevalecendo, dizem nas redes sociais.

Não vejo ninguém elogiando as dois ‘reforços’ dos mais importantes e que não está sendo contabilizados: a não contratação de Edílson e a não contratação de Pedro. Torço agora para que Vanderlei não seja contratado.

Impressionante o que tinha de torcedor e jornalista querendo ver Edílson de volta ao tricolor. Pelamordedeus! Sem comentários.

Já minha satisfação pela não vinda de Pedro se deve a três coisas:

-custa muito caro

-passou por uma cirurgia muito delicada

-um camisa 9 como ele já chega como titular, o que acaba prejudicando a aplicação e consolidação do esquema de ataque móvel, o meu preferido.

Centroavante de carteirinha somente alguém com cacife menor, para que ele chegue como opção, como alternativa de jogo, nunca como um jogador que ganha a posição de cara, só no nome.

Mas nossa cultura futebolística resiste a jogar sem o camisa 9 (Jardel deixou adoradores).

Não quero dizer que times com centroavante não funcionem, apenas entendo que o esquema com mais flexibilidade na frente é mais eficiente e competitivo hoje, além de ser mais agradável de assistir.

Saudade daquele time que ganhou a Copa do Brasil de 2016 e a Libertadores de 2017. Aliás, já sinto saudade de Luan.

Noites atrás sonhei com ele arrebentando no Corinthians. Sério.

Por fim, faltam sair alguns nomes. Eles estavam lá na Arena. Medo.

A LISTA

Goleiros
Paulo Victor
Julio César

Zagueiros
Geromel
Kannemann
David Braz
Paulo Miranda
Rodrigues
Marcelo Oliveira

Laterais-direitos
Victor Ferraz
Leonardo Gomes

Laterais-esquerdos
Cortez
Juninho Capixaba

Volantes
Maicon
Lucas Silva
Darlan
Thaciano

Meias
Jean Pyerre
Patrick 

Atacantes
Alisson
André
Diego Tardelli
Everton
Luciano