Renato insiste no erro e Grêmio se distancia do topo

O Campeonato Brasileiro, ao natural, já é chato. E é ainda mais insuportável para quem tem potencial para disputar o título, e aos poucos se vê cada vez mais distante do topo da tabela.

É o caso do Grêmio, que mais uma vez prioriza a Libertadores e a Copa do Brasil – neste aspecto nada a opor -, mas será pedir demais que o técnico Renato ao menos não invente?

Por que insistir com Galhardo? Defendi a experiência com Galhardo na função de Ramiro no Gre-Nal até como muleta para Léo Moura, mas depois do que se viu o mais racional e lógico seria desistir dessa tentativa e partir para outras soluções.

Mas o que faz Renato, amparado por grandes títulos e partidas antológicas nos últimos três anos? Escala o pobre do Galhardo, que foi de novo para o sacrifício.

Não deu certo, nem nunca dará certo. Espero que Renato esteja convencido disso, caso contrário o time continuará entrando em campo com um jogador a menos. E o que resta de esperança de título rapidamente vai virar fumaça.

Não se diga que ele não tinha alternativa. Patrick, que ele foi buscar no time de transição, tem juventude, gana e qualidade para jogar pelo setor direito, fazendo o corredor e ajudando Léo Moura. Se é pra apostar, que se aposte em alguém que tem futuro.

Mas o Grêmio não perdeu dois pontos no empate por 0 a 0 com o CSA – vice-lanterna do campeonato – por causa de Galhardo. O time todo não foi bem, alguns jogadores foram até decepcionantes, a começar pelo trio ofensivo: Pepê (perdeu um gol pro cocuruto), Luan e Tardelli.

O grande culpado pelo empate melancólico e revoltante foi mesmo o técnico Renato Portaluppi, pela insistência em começar os jogos com um jogador a menos (acontece isso também quando André é escalado).comcia dulRANA

O jogo (tortura) desta segunda-feira foi jogo para os dois times deixarem o campo com zero ponto. Seria como um castigo dos deuses do futebol, expressão consagrada pelo Milton Jung.

No mais, penso que agora só falta um horário para o Grêmio completar a cartela de opções da CBF: jogar uma vezinha só que seja num domingo, às 16 ou 17 horas.

Ao que tudo indica isso TALVEZ aconteça apenas no segundo turno.