Em busca de um milagre: vencer fora de casa

Escrevi o título deste comentário antes do jogo em Londrina. Tenho feito isso ultimamente. A intenção é de marcar território para que o espaço receba as intervenções sempre oportunas dos parceiros durante e depois da partida, para que os textos não fiquem ‘escondidos’ no post anterior. Tudo seria mais fácil se eu escrevesse algo logo que os jogos terminam.

Bem, começo destacando o título porque ele continua muito atual depois do empate melancólico e frustrante contra o modesto Londrina do Adilson, o capitão América. Tão atual que o manterei no próximo jogo fora de casa, onde o Grêmio tem sido um gatinho – em casa um Leão -, conforme escrevi na última postagem.

Sobre o empate por 1 a 1 deste sábado: a vitória se encaminhava tranquila, com ojogo sob controle, até que Renato decidiu apimentar o jogo fazendo substituições equivocadas e injustificáveis. Aliás, não é a primeira vez. Uma coisa é certa: falta qualidade mesmo, o que dificulta para o treinador, mas tem casos em que o técnico mesmo troca os pés pelas mãos.

Ainda não consegui entender por que colocar Nicolas e ao mesmo tempo manter Diogo Barbosa. Não seria mais simples trocar seis por meia dúzia? Com cada um na sua, em invencionice? E mais, por que insistir com Guilherme?

Foi a partir das mexidas de técnico que o Grêmio perdeu poder de marcação, força ofensiva e futebol eficiente do primeiro tempo, quando time poderia ter decidido a partir.

Diego Souza, o melhor em campo na minha modesta opinião, comentou, no intervalo, que o Grêmio havia desperdiçado algumas chances claras de gol, numa crítica ao Biel, que tomou decisões erradas no último lance, prejudicando o time.

Lembrando que DS é o vice-goleador da série B com 14 gols.

Desconfio que Biel não aguentou o peso da responsabilidade depois de dois ou três jogos sob o comando de Renato. A crítica severa pode afundar o jogador, e os elogios, para quem não está acostumado, podem fazer o jogador mediano acreditar que é o ‘cara’. Caso do Biel.

Thaciano foi bem fazendo o flanco pelo lado direito. Foi dele o cruzamento com açúcar e afeto para o veterano matador gremista.

Sobre o pênalti, ali pela metade do segundo tempo eu escrevi para um amigo, que já festejava o 3 pontos, que o Grêmio dificilmente ganha com esse juiz. Aí, aparece um pênalti muito duvidoso, daqueles que o juiz decide e ninguém tem nada com isso. Ah, pra mim, não houve intenção do Villasanti.

Durante a transmissão, um repórter informou que o tal Vilson Sampaio apitou quatro jogos do tricolor na competição. Não venceu nenhum. Não conferi a informação, mas não duvido dela.

O próximo jogo será contra o Bahia. Na Arena, felizmente.