Derrota aumenta dúvida sobre o real tamanho do Grêmio de Roger Machado

O Grêmio parece ter pedido a noção do seu tamanho. Depois dos 5 a 1 sobre o Operário, o mínimo que se esperava era um time consciente de sua grandeza, audacioso e determinado, mas o que se viu foi mais uma vez um time com a cara do seu treinador: insosso e acomodado.

O resultado é que na noite em que o líder Cruzeiro empatou – o que elevaria a esperança de brigar pelo primeiro lugar – o Grêmio acabou derrotado por 2 a 0, gols do goleiro Diogo Silva, batendo pênalti. Foram dois raros momentos em que ele trabalhou, já que foi pouco exigido na sua principal função.

Havia, ainda, outro motivo para vencer: o Inter na véspera havia sido eliminado,em casa, da Copa Sul-Americana, que de um hora para outra, aos olhos dos militantes vermelhos da crônica esportiva gaúcha, se transformou numa competição do nível da Libertadores.

A eliminação rendeu muitas brincadeiras dos gremistas nas redes sociais. A zoação cessou com o fracasso gremista em Maceió.

Não é todo dia que se perde um jogo com dois gols do goleiro e com o adversário jogando mais de dois terços da partida com um jogador a menos. O Grêmio perdia por 1 a 0. Mesmo com um jogador a mais, o time acabou levando mais um gol, este com alto custo para o time: Geromel está fora do jogo contra o Cruzeiro, domingo, na Arena.

O técnico Roger Machado tem uma semana para fazer ajustes e definir se o time está mais para aquele dos 5 a 1 ou este dos 2 a 0, que jogou um futebolzinho de doer contra o fraco CRB.

O jogo contra o líder vai definir que Grêmio é esse: o que se contenta com o quarto lugar ou o Grêmio que busca algo mais, de acordo com sua grandeza. seu tamanho.

ATENÇÃO

No post anterior há mais comentários sobre o jogo em Maceió. Confiram.