Time ‘campeão’ de desfalques busca pontuar contra o Bahia

Não acompanho os outros integrantes do Brasileiro, mas duvido que tenha algum com mais problema de desfalques que o Grêmio. Ontem, li que o São Paulo seria líder em jogar desfalcado por motivos de lesão, doença, apreço ao chinelinho ou alguma questão disciplinar. Pode ser, mas é briga feia.

Quando o time começa a embalar para afastar-se mais da lanterna e respirar na competição, eis que mais uma vez o técnico Felipão não poderá contar jogadores importantes, a começar pelo principal deles, Maicon, que infelizmente talvez nem jogue mais (batendo na madeira, toc-toc-toc).

Nunca pensei que eu faria isso, mas estou lamentando a ausência de Alisson, lesionado. Ocorre, tirando o preconceito, ele tem sido um dos poucos que se salva nos últimos jogos. Além de combativo como sempre, pelo menos três gols saíram de joga construída por ele.

E a preocupação aumenta porque as opções são Léo Pereira e Luiz Fernando. Não são maus jogadores, mas não podem ser solução. São jogadores tipo “agora vai”, mas que nunca decolam. Se eu tivesse que escolher um para jogar na frente com Borja e Douglas Costa eu ficaria com LF. Vejo mais potencial nele do que em LP.

Mas os dois só fazem aumentar a saudade de Ferreirinha, que está sendo preparado para voltar contra o Flamengo.

Outros desfalques importantes, eu diria fundamentais para começar a decolagem, são Vanderson e Tiago Santos. Ambos lesionados. Será que o SP nos ganha nesse quesito?

Não duvido que Felipão poupe um dos zagueiros, elevando o número de titulares que ficam de fora.

Bem, tudo indica que o Grêmio vai enfrentar o Bahia, neste sábado, 19h, com esse time:

Chapecó; Rafinha, Geromel, Kannemann e Cortez; Fernando Henrique, Lucas Silva; Douglas Costa, Villasanti e Luiz Fernando (Léo Pereira); Borja.

Acho que dá pra ganhar. Com sofrimento, claro.

AUSÊNCIA

Agradecendo mais uma vez as palavras de conforto dos amigos pelo falecimento da minha sogra, uma guerreira, que muito jovem deixou o Vale do Taquari, na década de 50, para colonizar com seu marido, Urbano Wildner, o oeste catarinense, mais especificamente a região de Saudades.

É isso, vida que segue.