Grêmio: campanha fora compromete planos e sonhos

Para quem chegou a disputar a liderança, o Grêmio se encaminha para um final melancólico no Brasileirão.

É até possível que leve na bagagem uma vaga na Libertadores/2017, mas eu desconfio que nem isso.

E não é por falta de esforço, de vontade. Escrevi no comentário anterior, o Grêmio vai ajudar o Inter a cair pra segunda divisão porque seu time decididamente faz campanha de rebaixamento em jogos fora da Arena. 

E quem faz campanha com aproveitamento de 25% fora de casa não tem condições sequer de entrar no G-4, nem no G-5.

Para reverter essa tendência medíocre o Grêmio terá de vencer o Vitória, em Salvador. Jogo duro.

Pelo retrospecto, o Grêmio volta da Bahia com zero ponto. Parte da torcida vai festejar, porque o Vitória irá se afastar ainda mais da gosmenta zona de rebaixamento, onde o Inter chafurda apesar da ‘goleada’ aplicada no Figueirense.

Contra o Cruzeiro, o Grêmio se repetiu. Até deu a impressão de que dessa vez seria diferente. Teve um começo forte, atrevido.

Criou duas ou três boas chances, uma delas desperdiçada por Luan.

Aliás, Luan deve ser o atacante que mais perde os chamados gols feitos neste campeonato. Luan joga muito, mas tem errado demais nas finalizações.

Se Luan, com todo seu talento, erra, como exigir que Pedro Rocha acerte?

O Grêmio tem um ataque ruim, essa é que é a verdade. Um ataque que só funciona mesmo é na Arena. 

Douglas, maestro do time, por exemplo só joga na Arena. Fora, é uma nulidade impressionante.

Já escrevi aqui: usar Douglas só nos jogos em casa. Não entendo como ninguém toma providência a esse respeito.

Exceção: jogos da Copa do Brasil, nos quais Douglas já mostrou que se transforma e se mostra muito útil.

Contra o Atlético PR em Curitiba ele foi muito bem. 

Eleição

Bem, o final de semana não foi de todo ruim: a chamada esquerda foi banida do segundo turno na disputa pela prefeitura em Porto Alegre.