As inúmeras possibilidades de Felipão

Enquanto o técnico Abel Braga se esforça para criar mistério sobre o time que começa o Gre-Nal neste domingo, seu colega Felipão, aproveitando o fato de que precisa conhecer melhor o grupo, faz experiências de todo o tipo, confundindo os observadores da imprensa ‘falada, escrita e televisada’.

No Inter, Abel trabalha com a dúvida Aranguiz/Wellington.

Já Felipão se delicia lançando inúmeras possibilidades. Alguém arrisca dizer quais serão os laterais que começam o jogo?

Sim, Pará um deles, até porque Pará tem lugar cativo. A questão é se ele começa na direita ou na esquerda.

Eu acredito que Felipão vá colocar Pará, que é experiente e forjado em grandes confrontos, na esquerda. Sua missão será impedir que D’Alessandro, que tem jogado pelo lado direito do ataque colorado, faça a festa por ali como fez em inúmeros clássicos.

Assim, resta a lateral-direita. Felipão andou testando Ramiro por ali. Muitos gremistas há tempo imploram para que Ramiro seja testado nessa posição. Estou convencido de que ele começa o Gre-Nal ali.

E a dupla de área? Rodolpho joga, claro. Werley ou Geromel? Meu palpite é que Werley volta. Depois daquele gol de Caio, de cabeça, Geromel caiu no meu conceito. Zagueiro que é zagueiro não deixa atacante montar em suas costas para fazer gol. O zagueiro Felipão enfiaria o cotovelo na barriga do adversário.

A coisa complica ainda mais no meio de campo. Li no Correio do Povo que Walace é muito bom, e de porte avantajado, confirmando informação que Francisco Coelho, nosso especialista em categorias de base no Boteco do Ilgo, me passou no nosso encontro no Bar do Beto.

http://www2.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=532641

Sendo assim, eu escalaria o Walace, que é primeiro volante clássico. Sacaria Edinho, que anda dando muita entrevista, o que me faz lembrar a tática do quero-quero. Dá impressão de que ele irá jogar, mas é puro despiste. Será mesmo?

O fato é que Edinho andou lustrando um banco recentemente. Que continue mais um pouco. É o que eu penso, não sei de Felipão pensa da mesma forma.

Depois, colocaria Riveros e Giuliano. Se Riveros não puder jogar, continua Walace, mas volta Edinho, este mais posicionado entre os zagueiros.

Pode ser, também, que Alán Ruiz substituia Riveros, mas com uma função mais defensiva do que a habitual.

Restam três posições: Barcos, claro. Os outros dois seriam Dudu e Luan.

Mas há outras possibilidades para confundir a todos nós, principalmente ao Abel.

Só espero que Felipão não se perca nesse emaranhado de alternativas.

ENCONTRO DO BOTECO E DA CORNETA

Foi uma noite muito agradável.

Reencontrar o parceirão Ricardo W. é sempre uma alegria. Entreguei pra ele um copo com a logomarca Bardhal. RW não perdeu tempo e enche o copo do famoso líquido escuro que ele costuma beber diante de aberrações que percebe por aí.

Tivemos a oportunidade de conhecer o grande Francisco Coelho, que participa ativamente do Boteco, mesmo morando em Recife. Francisco abriu do uísque 12 anos para ficar só na cerveja. Temos que fazer outra reunião antes que ele volte para Recife.

Outra figura ilustre, o Gunther, meu amigo de juventude. Ele mora em Miami, mas se encontra em Lajeado, de onde veio unicamente para participar da reunião. Chegou às 20h e pegou ônibus de volta à meia-noite. Esse é de fé. Quase acabou com o estoque de cerveja do Bar do Beto.

Quem chegou cedo foi o Gabriel, o mais novo da turma. Jogou bola e conhece do assunto. Ele e o Francisco sabem muito sobre quem é quem na base gremista. Gabriel e eu evitamos falar no grande treinador Renato pra não provocar discussões mais acaloradas.

Aliás, Renato foi elogiado por Felipão em sua coletiva no final da tarde de hoje.

Destaque também para Jose Claudio Flain, cara que mediu e fotografou um avanço do Beira-Rio sobre a avenida.  Um escândalo. E ainda o Ricardo A., o sujeito que não deixa ninguém esquecer o homem da pipoca.

Enfim, foi uma noite legal, de muita paz e harmonia.

IW e RW com o copo Bardhal
Da esq. para a dir: Francisco, Ilgo, RW, Gabriel (ao fundo, Gunther, Flain e Ricardo A.

AGRADECIMENTO

Volto a agradecer o apoio e a solidariedade que recebi em razão da morte do meu pequeno Elvis, um companheiro, um amigo de todas as horas, que parecia adivinhar quando eu mais precisava de sua companhia e de sua alegria de viver.

É isso, vida que segue.