Cotação ZH

Já fiz muita cotação em jogos de futebol. No começo, recém saído das arquibancadas, gostava de assumir a responsabilidade de dar notas para os jogadores.

Normalmente, essa tarefa ficava com o repórter mais experiente.

Aos poucos eu fui ficando experiente e assumindo essa responsabilidade. Feliz da vida. Não demorou para eu descobrir por que os mais velhos não gostavam de dar notas e resumir tudo em duas ou três linhas. Ou até mesmo em uma linha, isso já nos tempos do Correio do Povo. É complicado.

Com o tempo, fui abrindo mão da cotação. Mas sempre estabeleci que dificilmente daria notas abaixo de 5.

Sempre discuti na redação sobre definição de critérios, estabelecimento de um protocolo para evitar diferenças absurdas. Mas a análise dos times é algo bastante subjetivo. Por isso, fazer cotação é complicado, e gera muita polêmica, como destaca o meu amigo Ricardo seguidamente em seu blog cornetadorw.

Como exemplo, pego o caso dos goleiros. Que nota dar para um goleiro que não faz uma defesa sequer e não leva gol?

Ou o goleiro que leva cinco gols em chutes indefensáveis e também sem ter falhado uma vez sequer?

É preciso fixar um critério.

Vejam a cotação da ZH desta segunda-feira para os goleiros da dupla:

MARCELO GROHE: Uma defesa incrível no início da partida. Seguro, não teve culpa nos gols. 6

MURIEL: Duas boas defesas, cara a cara com os atacantes que envolveram a zaga do Inter. 7

Se Grohe esteve seguro, fez uma defesa incrível e não teve culpa no gol, por que nota tão baixa, nota que se dá para quem jogou mal?

Muriel também é elogiado, e levou apenas 7, mas ainda assim mais que o goleiro gremista.

São critérios, não é coisa de gremismo ou coloradismo. Pelo menos eu penso assim.

Eu penso que os dois goleiros deveriam receber nota 8. Mas é o meu critério, a minha forma de ver.

A coisa realmente não é simples. Tanto que no CP nós abolimos a cotação, que hoje só aparece, se aparece, nos grenais ou jogos de final de campeonato.

Sinceramente, se não dá para padronizar, melhor extinguir.

Até em consideração aos jogadores, que às vezes podem ser avaliados por alguém que não tem condições de dar nota para ninguém, ou que está num dia de nota 5.

BITECO

Finalmente, o Biteco vai receber uma chance no time de cima. Vamos ver se ele entra no jogo contra o Náutico mesmo. O volante Misael é outro promovido. Antes tarde do que nunca.

BEIRA-RIO

Demorou também para o Inter se dar conta que não é uma boa jogar num estádio que contribui para um astral negativo. O presidente da FGF, sugere o Alfredo Jaconi para os próximos jogos.

Resta a luta por vaga na Libertadores

Depois de uns dias de folga, volto com a dupla Gre-Nal fracassando na rodada.

O Grêmio que havia dormido na vice-liderança no meio da semana, acordou no sábado para a dura realidade de que realmente não tem time, ou um grupo, para ser campeão brasileiro. Levou 3 a 1 do Corinthians e escapou de levar mais.

Eu, que costumo repetir que Elano e Zé Roberto juntos tornam o Grêmio quase imbatível, fiquei com a minha convicção muito abalada. E isso que Tite não contava com alguns titulares importantes como Émerson e Paulinho.

O Grêmio foi envolvido. Tite não deixou Elano livre para criar. Zé Roberto foi muito marcado também. Kléber, sim, mesmo sofrendo o bafo na nuca como sempre, conseguiu se destacar.

Então, quando o técnico olha para o banco e manda Marco Antônio entrar para tentar uma virada, mais minha certeza fica fortalecida: o Grêmio tem um time titular muito bom, na média, mas que desaba para o razoável quando Luxemburgo insiste com velhas alternativas que só contribuiram para o time fracassar no Gauchão e na Copa do Brasil.

Não se pode exigir que o time razoável consiga reverter um resultado negativo se os titulares foram incompetentes para um enfrentamento digno de uma equipe que pensa em título.

Após os 3 a 1, Luxemburgo, como costuma fazer nas derrotas, fez questão de lembrar que o objetivo do clube é basicamente uma vaga na Libertadores. E, na falta de uma explicação melhor para os dois gols sofridos em 10 minutos, disse que o Grêmio tem um time em formação.

Quando acumulou uma série de resultados positivos logo após a chegada de Elano, ele não fez essa ressalva, querendo dizer que ele, Luxemburgo, está formando o time – o que não deixa de ser verdade -, mas colocada dessa forma a frase parece muito mais uma desculpa esfarrapada.

Agora, Luxemburgo está sendo sensato numa coisa: conhecendo o grupo que tem, ele sabe que o título – que não é impossível, diga-se – é muito improvável. E nisso nós concordamos. Luxemburgo não cria falsas ilusões, até para que não o cobrem depois se ficar ‘apenas’ em terceiro lugar.

Se no sábado o Grêmio frustrou expectativas, no domingo o Inter não foi melhor. Está certo que mais uma vez o técnico Fernandão não contou com titulares como Damião e D’Alessandro, mas a torcida colorada esperava mais do jogo contra o Fluminense.

Eu não tenho mais nenhuma dúvida que o Inter já não tem chance de título. O Grêmio, que setá posicional mais acima, ainda pode sonhar, mas o Inter só pode projetar agora uma briga por vaga na Libertadores.

Se não sofrer tanto com ausências importantes, é possível o Inter venha a disputar uma dessas vagas tão cobiçadas com o próprio Grêmio. Mas para isso terá de jogar muito mais do que vem jogando, inclusive quando conta com todos os titulares. E aí a responsabilidade é do treinador.

PELOTÃO DE BLINDAGEM

Foi só eu escrever que Marcelo Grohe havia falhado no gol do Atlético-GO, quando defendeu a bola para a frente, que o mundo desabou na minha cabeça. Até de cria do Paulo Santana me chamaram. Sem contar o ‘viúva’ de Victor.

No mesmo texto destaquei que Marcelo fez grandes defesas. Na semana anterior havia dado nota 10 para ele. Mas foi só opinar aqui neste espaço que havia sido falha do goleiro que apareceu um pelotão de blindagem do Marcelo, que já mostrou que não precisa disso.

Marcelo falhou. É a minha opinião. Se alguém pensa o contrário, tudo bem. Faz parte. No futebol também não há unanimidade, consenso.

Agora, é preciso respeitar quem pensa diferente da gente, sem começar a aplicar rótulos.

Rótulo pra mim só os das minhas cervejas.

No mais, vou continuar escrevendo o que penso, que é afinal de contas a razão desse espaço existir.

Aqui, só funciona uma patrulha: a minha consciência.

Mas podem continuar me rotulando. Isso também faz parte do jogo democrático.

Uma noite na vice-liderança

Grêmio dorme na vice-liderança. Assumir o primeiro lugar agora seria muito bom para dar confiança, lotar o Olímpico a cada jogo e aí, como uma onda avassaladora, continuar somando resultados positivos e encaminhando a conquista do título.

Fora isso, seria ótimo para Odone & Cia. disputar a eleição como líder do Brasileirão. Depois, se cair de posição, é outra história.

É difícil entender e aceitar uma eleição em meio à disputa do campeonato.

O importante, como diz o Luxemburgo, não é assumir o primeiro lugar agora, mas continuar na ponta de cima e dar a arrancada decisiva na reta de chegada. Chega de cavalo paraguaio!

No jogo desta noite no Olímpico o Grêmio foi mais ou menos isso, um cavalo paraguaio. Teve uma arrancada que deixou o Atlético GO completamente atordoado. Era o momento de matar, liquidar o jogo.

O Grêmio fez dois gols. Aliás, o único jogador realmente competente marcou os gols. Elano fez 2 a 0 e tudo parecia se encaminhar para uma goleada.

Mas aí o técnico adversário mexeu no time e tudo mudou. O técnico Jairo Araújo, que não veste Armani, colou Giaretta no Elano. Depois, o Atlético descontou e o jogo não foi mais o mesmo. E o que fez Luxemburgo, o estrategista? Nada. Destaco isso para que ninguém fique imaginando que Luxemburgo é um técnico infalível e insubstituível. Seu trabalho é muito bom, mas acompanhado de alguns equívocos.

O segundo tempo foi equilibrado. Sim, o Grêmio, candidato ao título, penou dentro de sua casa, estádio lotado, torcida mais que entusiasmada. Até o último minuto o Atlético, forte candidato ao rebaixamento, ameaçou melar a festa gremista.

Luxemburgo mexeu no time, mas os que entraram só fizeram piorar a situação. Marco Antônio, o eterno, e Rondinelly nada acrescentaram. Elano saiu cansado sob aplausos e grito da torcida. Nada mais justo.

Leandro, que cada vez mais demonstra grande potencial para ser para todo o sempre um jogador de grande potencial, também saiu. E, pelo que vinha não-jogando já saiu tarde. Mas Luxa, em vez de trocar um atacante e um meia por dois meias, poderia ter colocado outro atacante. O Atlético sentiu-se encorajado a arriscar mais e por pouco não empatou nos acréscimos.

Antes, Werley teve chance de acabar com a angústia e afastar todos os temores ao cabecear para fora, quase embaixo da goleira, após cabeceio com açúcar e afeto de André Lima.

O melhor da noite foi mesmo a torcida. Lotou o Olímpico, muita festa, muita alegria. O maior público do Brasileirão até agora.

Cotação IW

Marcelo Grohe – Falhou no gol, mas fez defesa importantes. 7

Pará – Outra atuação convincente. 7

Werley – Não pode perder aquele gol no final. 6

Gilberto Silva – de novo um gigante na área. 8

Pico – Segue evoluindo. Precisa ir mais ao fundo. 7

Souza – Parece que perdeu o foco na marcação. 6

Fernando – Marcou forte como sempre, mas já jogou melhor. 7

Elano – Dois gols e nada mais precisa ser dito. 9

Zé Roberto – Muita movimentação. Perdeu um gol. 8

Leandro – A continuar assim, será uma eterna promessa. 6

André Lima – Sobrou disposição. Precisa ser mais acionado. 7

Marco Antônio e Rondinelly – Poderiam pensar em formar uma dupla caipira. Sem nota

Guerra eleitoral ou eleição?

O TEXTO ABAIXO FOI SURRUPIADO DO BLOG cornetadorw – há um link nesta página à direita para esse blog que eu recomendo. ESPERO QUE O AUTOR NÃO COBRE DIREITO AUTORAL.

O Grêmio estava prestes a ganhar o brasileiro de 2008.

99,5 % dos milhares de torcedores do Grêmio estavam ávidos por aquele título.

Meio por cento disputava o poder

Mas naquele outubro de 2008 houve uma guerra eleitoral jamais vista.

Tenho até hoje os emals que alguns participantes dos grupos daquele processo eleitoral enviaram para os associados.

Guerra de panfletos.

Jamais vou publicar no blog.

Proibido para menores de 18 anos.

Parecia que o Grêmio estava no rebaixamento.

Tinham 2 mundos.

Uma torcida fanática e 2 grupos disputando uma eleição ferrenha.

Nas circunstâncias atuais preferia o consenso.

Raul Régis. Vontobel ou Mister X.

Eu sei que o consenso lembra  a gestão Obino.

Eu sei disso.

Mas eu sei que a polarização entre Koff X Odone vai acirrar mais os ânimos para o futuro.

A promessa em 2008 era de que “com Krieger teríamos o tri da Libertadores”.

Entramos na Libertadores com Ruy Cabeção.Ferdnando e Alex Mineiro

Planejamento era a palavra da moda.

Curiosamente a primeira vez que ouvi falar em Planejamento Estratégico foi na gestão Obino.

O planejamento estratégico foi ‘perfeito’.Chegamos na segunda divisão com várias rodadas de antecedência.

Esta data da eleição em setembro/outubro causa perplexidade.

Como os diversos grupos indicam que jamais vão se acertar está data ficou uma faca no pescoço para a torcida do Grêmio.

Sem clichê. E sem parecer piegas.Eu só queria paz.

Nem que fosse por  APENAS por 2 anos.

Paciência nós temos.

Já esperamos 50 dias por Paulo Autuori. Em plena Libertadores.Tudo em nome do planejamento.

Kleber sofre recaída; Forlán desencanta

O empate do Grêmio, no final das contas, até que não foi tão ruim. Atlético Mineiro perdeu e Fluminense empatou.

O time mineiro ficou mais próximo, três pontos, mas com um jogo a menos. Dos quatro da ponta de cima, apenas o Vasco venceu.

Depois, vem o segundo pelotão, onde despontam São Paulo, Cruzeiro e Inter, todos com 34 pontos, a 7 do Grêmio. Mas são equipes com forte potencial para crescer na competição.

Penso que o título do brasileirão ficará com um desses clubes. Com vantagem para Atlético, Flu e Grêmio.

O Inter, que goleou o Flamengo, um saco de pancadas com grife, pode ser que agora comece a enfileirar bons resultados.

Muriel, que falhou no Gre-Nal e contra o Flamengo deu uma vacilada incrível, tem muita sorte de não ter um Paulo S’antana no calcanhar, como o Marcelo Grohe.

Grohe, que chegou ao seu quarto jogo sem sofrer gol. Pra mim, que não esperava tanto dele, uma agradável surpresa.

Graças a ele que o Grêmio não perdeu para o Palmeiras. Era um jogo para três pontos se Kleber não cometesse o desatino de ser expulso com 17 minutos de jogo.

Levou um amarelo por reclamação, o que é inaceitável ainda mais para um jogador marcado como ele, e depois outro por enfiar o cotovelo em Henrique numa jogada banal de meio de campo.

Kleber pediu para sair mais cedo. Depois, com fala de mansa de alguém movido a chá de maracujá, pediu desculpas aos colegas e à torcida.

Não fosse Grohe, e o alto nível de bravura de todo o time, o Grêmio teria perdido um jogo que era para vencer, porque o Palmeiras, ainda mais sem Valdívia e em crise, é um time vulnerável.

Não fosse a expulsão, talvez o Grêmio vencesse e hoje estaria a um ponto de Atlético e Fluminense. Bafo na nuca.

Contra o Atlético GO, quarta-feira, o Grêmio não terá seu ataque titular, porque Moreno estará a serviço de sua seleção. É tudo com André Lima e Leandro. Com a volta de Elano, as chances de vitória são enormes.

Já o Inter encara o SP no Morumbi, jogo de seis pontos.

O Inter deve entrar mais confiante depois da bela vitória sobre o Flamengo, com dois gols de Forlan, que enfim desencantou.

O técnico Fernandão estava feliz da vida depois da goleada, afirmando que o time está pegando junto.

Além do mais, pegaria mal perder para seu ex-subordinado, o Dorival Jr. Sem contar, que uma derrota custaria seu emprego.

Pelo que soube, Fernandão e Dorival não se cumprimentaram antes do jogo.

Sinal de que a saída de Dorival e a posse de Fernandão foi mesmo algo pouco ético. Fosse uma transição tranquila, o abraço entre os dois seria algo muito natural. Faltou esse abraço entre dois profissionais que conviveram um bom tempo juntos.

Se Fernandão evitou o encontro com Dorival, a maior parte do time foi ao encontro do ex-treinador.

JUNIORES

Campeão na BH

Grande título este da gurizada gremista na Copa BH. Empatou com o Flamengo por 0 a 0 e venceu nos pênaltis.

Gérson, o capitão, foi expulso no início do segundo tempo.

Com um a menos, o Grêmio resistiu bravamente. Todo time pegou junto.

Misael foi um gigante no meio de campo, é um jogador pronto para entrar no grupo profissional e sair jogando.

O goleiro Igor foi o destaque principal, porque fez grandes defesas e segurou o empate. Nos pênaltis, defendeu

dois, o segundo cobrado por Fernandinho, um projeto de craque do Flamengo, joga muito.

Pelos comentários do pessoal da Tv, que viu todos os jogos, o lateral Tinga e Biteco também se destacaram na campanha

do título.

Kleber prejudica o time

O Grêmio conseguiu um empate heróico com o Palmeiras.

Até a expulsão de Kleber, era um jogo para somar três pontos.

Depois da atitude irresponsável de Kleber, tudo mudou. No final das contas, o empate acabou sendo um ótimo resultado.

Kleber, infelizmente, já há algum tempo está justificando os temores que eu tinha em relação ao seu comportamento dentro de campo.

Kleber apanha muito e vai para o corpo a corpo. Ele precisa aceitar que nem sempre o juiz vai marcar faltas sobre ele. Levou um cartão amarelo por reclamação e depois, a cinco metros do juiz, enfiou o cotovelo no rosto de Henrique, numa bola de meio de campo, sem perigo para lado algum.

Lance até para o vermelho direto.

Quer dizer, com 17 minutos de partida ele estava expulso e deixava seus companheiros na obrigação de resistir, garantir o empate e eventualmente tentar o gol.

Em termos defensivos, gostei de todos, até do Naldo. Gostei demais do Anderson Pico. Pará é outro que merece todos os elogios. Grohe mostrou muita segurança e fez pelo menos uma grande defesa.

Mas o melhor do Grêmio foi Zé Roberto, porque além de ajudar na marcação, roubar algumas bolas, ele ainda conseguiu ser criativo na frente, o único aliás do time que conseguiu vantagem pessoal a drible.

Teve um lance em que ele recebeu um grande passe de Moreno, enganou o goleiro e chutou da linha de fundo. A bola bateu na coxa do zagueiro e escorregou pelo braço esquerdo, que ele tentou afastar. Não vi pênalti.

O que me deixa intrigado é esse comportamento de Kleber, que vinha jogando tranquilo e de repente dá uma de nervosinho, como nos velhos tempos.

Alguma coisa está acontecendo. Talvez ele não esteja recebendo salário em dia, sei lá. O fato é que a continuar assim, Kleber, o melhor atacante do time, vai comprometer o objetivo maior, que é o título.

Neste sábado, com sua expulsão, ele conseguiu agradar apenas uma pessoa: seu desafeto, o Felipão.

Depois, pediu desculpas aos jogadores e à torcida. E prometeu não mais reclamar.

Mas os dois pontos que poderiam ser ganhos não tem como recuperar. Espero que não escapa de multa.

Cotação IW:

Grohe – 9

Pará – 8

Werley – 8

Naldo – 8

Pico – 8

Souza – 9

Fernando – 9

Zé Roberto – 9

Moreno – 7

Kleber – ZERO

M. Antonio – 7

Marquinhos e Léo Gago – 6

A. Lima – sem nota

A corneta de sábado

Nesta manhã de sábado ensolarada estou eu aqui, em casa, fazendo mais um lote da 1983, agora de trigo. Tenho que atender os pedidos.

Mas isso não me impede de ler o que anda acontecendo por aí.

Sei que o Inter fará treino cercado por seguranças. Soube que a Brigada Militar deslocou 20 soldados para o Beira-Rio.

Um absurdo. Faltam soldados nas ruas. O Inter deveria contratar mais seguranças, isso sim.

Que fase!

Não vejo a hora de assistir ao duelo Fernandão x Dorival Jr.

Ao mesmo tempo, o time junior do Grêmio está na final da Copa BH de Junior, sem muito destaque na imprensa gaúcha.

Garimpando na internet eis que deparo com o blog do meu amigo RW.

Indico a leitura para reflexão porque é um texto coerente, lúcido e oportuno:

http://cornetadorw.blogspot.com.br/

Depois, é só esperar a hora de dar um empurrãozinho pro Felipão dar mais um passo rumo à segundona.

Bom sábado e bom jogo.

Vai rolar cabeça

Luciano Davi está pela bola 7.

É um dirigente experimentado em vários setores do Inter, sempre com boa resposta. Tanto que acabou no futebol, o último degrau para chegar à presidência.

Davi pisou feio na bola ao defender o lateral Kleber, que ofendeu um torcedor colorado depois de ser cobrado no desembarque da delegação de Curitiba.

“Melhor que baixar a cabeça”, comentou o dirigente.

O jogador, ainda mais um sujeito calejado como Kleber, sabe que quem paga seu salário, um salário pra lá de generoso e muito além do futebol modesto que anda apresentando, é a torcida. E a torcida, pra quem não sabe, é o maior patrimônio de um clube de futebol. Engana-se quem pensa que é este ou aquele jogador, mesmo que seja um jogador do um investidor poderoso como o sr. Sonda.

Aquele torcedor que cobrou mais empenho, mais vontade, mais futebol, é o cara que sustenta esse circo milionário do futebol, um circo onde o palhaço, quando existe, está do lado de fora do picadeiro, é o torcedor que paga ingresso ou mensalidades na expectativa de ver seu time mostrando, pelo menos, muita vontade e indignação a cada jogo.

Luciano Davi teria de sair em defesa do torcedor, nunca do profissional que não soube manter o equilíbrio diante de um torcedor sofrido e revoltado pelo futebolzinho que o time apresentou contra um Coritiba desfalcado.

Então, Davi, ao reagir dessa forma, contribuiu para deixar o futebol colorado, voltando para algum setor do clube sem maior projeção pública.

Além disso, Davi insiste em contratar um diretor remunerado de fora, seria o do Coritiba mesmo. Esqueci o nome dele. Do outro lado, estaria Fernando Carvalho, querendo a volta de Chumbinho, seu fiel companheiro durante anos. Alguém tem dúvida sobre quem irá vencer esse duelo?

Enquanto isso, Fernandão, que confessou mal-estar como dirigente executivo de futebol, ao que tudo indica em breve fará suas malas, porque dificilmente resistirá a outro resultado negativo. Sua queda é questão de tempo.

Algo que pode ocorrer já no final de semana contra o Flamengo do seu ex-subordinado, o Dorival Jr. Ah, as ironias da vida.

Um confronto para assistir de camarote.

Pena que o Beira-Rio não tem mais camarote.

Novo projeto do Boteco: FootBuzz


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Por isso, eu e meu filho lançamos o site FootBuzz para que torcedores apaixonados, como nós, pudessem criar, comentar e compartilhar tudo o que for mais importante para o Grêmio.

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