Barcos, enfim, joga como 9 de carteirinha

Além da vitória por 3 a 1 sobre o Passo Fundo, o que mais gostei no time, independente da qualidade do adversário, foi do posicionamento de Barcos.

O argentino jogou mais centralizado, como deve jogar um centroavante de carteirinha, e, como se não bastasse, acertou dois cabeceios para fazer seus gols. Fora isso, ele prendeu menos a bola, tocando de primeira para quem vinha de trás ou abrindo para as pontas. Barcos tem boa técnica e visão de jogo. Só falta aceitar que seu lugar é na área.

Tudo isso, claro, ignorando que o adversário é um time praticamente rebaixado. Ninguém pode esperar que Barcos terá a mesma facilidade para cabecear na partida contra o Newell’s, mas só o fato de ele buscar esse posicionamento, essa mudança de atitude, já é algo a ser saudado.

O que eu não gostei foi de ver o sistema defensivo vulnerável. Está certo que o técnico Enderson Moreira tinha mesmo é que jogar o time para cima diante da fragilidade do Passo Fundo e da necessidade de somar 3 pontos.

Mas aquele gol aos 2 minutos foi preocupante. O meia esquerda do PF, Hianthony, deslocado pela direita, às costas de Wendell, cruzou para Bruninho cabecear com perfeição.

Detalhe do lance: Rodolpho saiu para fazer a cobertura. Na área, ficou Werley na primeira trave com Pará chegando na segunda. Entre os dois, isolado, completamente livre, o Bruninho, que subiu fazendo pose para os fotógrafos.

Pergunto: não deveria ter um volante na jogada? De preferência o Edinho, o mais recuado.

E aí chegamos a outro ponto: o Edinho, primeiro volante, jogador limitado tecnicamente, tem subido demais para o meu gosto, mesmo que seja contra um time frágil. Se o jogo servia também e principalmente como treino para o jogo que interessa, o da Libertadores, seria mais sensato deixar Edinho mais contido. É jogando assim, mais recuado, protegendo a zaga e cobrindo os laterais, que Edinho pode ser útil em jogos tão difíceis como esse de quinta-feira. Se é pra jogar avançado, aparecendo na linha de fundo do adversário, é melhor escalar um volante com mais qualidade e deixar Edinho no banco.

Cada subida de Edinho serve como elemento surpresa, é fato, mas acaba desguarnecendo perigosamente a defesa. O Newell’s saberá aproveitar o espaço às costas do primeiro volante, o centromédio gremista. Agora, imagino, e espero, que essa liberdade de Edinho não irá existir contra os argentinos.

No segundo tempo, Enderson testou uma outra possibilidade. Uma escalação menos pesada e com mais mobilidade. Edinho saiu e entrou Dudu. Riveros e Ramiro ficaram mais posicionados, mas um sempre saindo quando necessário. Zé Roberto e Luan fizeram uma segunda linha de meio-campo, com Duda – sempre auxiliando no combate- formando dupla com Barcos.

Desconfio que Enderson até pode começar com essa formação. Mas o mais provável é que ele mantenha a estrutura atual, com Edinho mesmo, e que deu tão certo nos dois primeiros jogos.

Agora, repito, se é pra deixar Edinho avançando faceiro e com tanta frequência, melhor jogar com o esquema do segundo tempo.

A entrada de Tinga também merece ser saudada. Ele entrou na direita, mas Pará seguiu em campo, agora na esquerda. Foi bom para Tinga começar a se ambientar.

Luan mostrou mais uma vez que faz a diferença entre o Grêmio atual e o que tinha Kleber como titular.

O TESTE

Liderando o Gauchão disparado, o Inter terá seu segundo teste no ano na quarta-feira, contra o Remo. D’Alessandro está fora, lesionado.

Já li e ouvi que o Inter tem time para matar o Remo já no primeiro jogo, lá em Belém. Olha, o mundo acima do Mambituba é diferente da rósea realidade colorada no regional. Tem sido assim nos últimos anos.

BRIO

Presidente Luigi não cansa de repetir que o Brio é do Inter, insinuando que a Arena não é do Grêmio. O texto abaixo mostra que os dois clubes estão em situação muito parecida, nas mãos de empreiteiras.

http://rsesporte.blogspot.com.br/2014/01/afinal-o-beira-rio-e-do-inter-ou-da-ag.html

Mais um ano de vida

Sempre fui muito discreto com essa história de aniversário. Na redação do CP torcia para que ninguém lembrasse que eu estava acumulando mais um ano de vida, o que é muito difícil para quem nasceu no dia da mulher.

Então, nunca escapei do parabéns a você. Sempre tinha um boca grande pra gritar que eu estava aniversariando. Normalmente, era o Chico Izidro.

Queria me esconder debaixo da mesa. Mas ficava lá em pé, com cara de bunda, sorrindo do jeito que dava. Depois, alguns abraços e, ufa!, mais um aniversário superado.

Este é o quarto aniversário longe da redação, onde deixei muitos amigos e lembranças de momentos muito felizes. Saudade dos que lá permanecem, dos que também saíram e, principalmente, dos que partiram. É caso do Paulo Acosta, grande gremista, do Clóvis Ott, que lá pelas tantas dava uma de louco, erguia uma lixeira das grandes e batia com ela no chão, e do Paulo Moura, ah, o velho Mourinha, que sempre escondeu que era gremista.

O face substitui o alarde que o Acosta, a Jurema e o Chico faziam para homenagear, e constranger, os aniversariantes.

Não sei quem ocupa esse papel hoje lá no Correio do Povo. Só sei que o face é muito mais poderoso. Recebi mais de uma centena de cumprimentos, com a vantagem de não ser submetido a um parabéns a você em público.

Fico muito feliz pela lembrança. Feliz mesmo. Obrigado a todos.

Ah, obrigado também aos amigos botequeiros. Estamos juntos.

PÂNICO

Obs: tem mais gente na redação do CP que tem pânico desse momento. Por ex, o Hiltor e o LH Benfica, hoje na ZH. O Benfica chegou a escrever as matérias dele na rádio Guaíba só pra não enfrentar o parabéns cantado por toda a redação. Covarde, eheheh

O Hiltor ficava furioso com a lembrança. Certa vez, o Flávio Portela chegou por trás do Hiltor, que estava sentado, e gritou, sorridente, sem saber do terror do Hiltor em relação a isso. O Hiltor quase engoliu a caneta bic que mascava, e, sem olhar para o Portela, mandou ele longe, tipo ‘não tem o que fazer’.

FUTEBOL

Não vi o jogo do Grêmio com o São Luiz. Já disse, o Gauchão não me interessa. Quando dá, eu assisto. Vejo que tem gente aqui decepcionada com alguns jovens. É cedo para avaliações definitivas. O Gauchão não serve para avaliar nem positiva, nem negativamente. Agora, é fato que alguns jovens entram e não aproveitam. Outros dão resposta logo de cara. Muitas vezes é questão de personalidade, de temperamento.

O Gabriel me fez rir com essa do Léo Guga, ‘chupa Ilgo’.

O JUIZ

O cornetadorw publica que D’Alessandro, que aliás tem um grande fã clube na mídia gaúcha, teria dito que o juiz Márcio Chagas é um dos poucos que ele gosta, algo assim. Esse informação, ‘extremamente relevante’, foi divulgada numa coluna. Falta perguntar ao Barcos, por exemplo, para ficar entre argentinos a história, qual o árbitro que ele gosta.

Colocada assim, a opinião do meia argentino não tem a menor importância. A não ser que venha com uma lista completa. Ou uma enquete entre os jogadores, e não apenas os da dupla.

A camisa que escancara a inveja recolhida

O episódio da camisa do Inter provocativa ao Grêmio deixou o presidente Luigi numa situação muito difícil. Ele ficou numa sinuca de bico – não sei o que significa sinuca de bico, mas sei que é pior que uma simples sinuca.

No final da tarde, depois de horas e horas de saraivada nas redes sociais, inclusive com críticas de colorados, o famoso fogo amigo, o Inter retirou do seu site a foto da polêmica camisa, anunciando que ela não mais seria comercializada.

As informações são de que o presidente colorado não sabia de nada, não tinha visto a tal camisa.

Então, temos o seguinte: Luigi não teria visto a camisa, anunciada sem sua autorização. Isso significa um clube sem comando, porque não é possível que algo tão importante seja divulgado sem a anuência do presidente, conhecido como centralizador.

Mas se ele viu e deixou transitar, e agora recuou, mostra um dirigente inseguro. Fico com a segunda hipótese. Nada sai do Inter sem passar por Luigi. Além disso, é visível que Luigi está acuado, tenso, angustiado, porque a reforma do Beira-Rio segue complicada. Muito complicada.

Por isso, uma camisa provocativa ao rival serviria para aliviar as tensões. Deu tudo errado.

ENTENDA O CASO

Uma típica brincadeira de torcedores saltou das mesas dos bares, do twiter e das páginas do facebook e chegou aos gabinetes colorados. Até aí nada demais, o problema é a direção encampar a brincadeira, tornando-a institucional.

É o que acontece com a coleção casual de camisas alusiva à reforma do estádio Beira-Rio lançada nesta quinta-feira no site oficial do clube. Uma das camisas causou revolta entre gremistas e constrangimento em boa parte dos colorados.

Nessa peça é enfatizado que o estádio colorado é próprio, insinuando que a Arena não é do Grêmio. Uma bobagem que fica bem nas flautas entre torcedores de futebol, mas que decididamente não cabe ser aplicada ou incorporada de maneira formal, ainda mais quando se tem telhado de vidro.

De pronto, surgiram versões produzidas por gremistas criativos e inteligentes, devolvendo a brincadeira de maneira descontraída pelas redes sociais, sem apelação, mas com muito bom humor. São peças gráficas produzidas por torcedores e que nunca serão oficializadas pela direção gremista até por uma questão de respeito ao rival, que vem enfrentando dificuldades sérias para concluir a reforma de seu estádio.

A lamentável iniciativa revela um despeito que vinha sendo reprimido – e que agora transbordou – dos colorados diante da grandeza que é a Arena do Grêmio.

Sim, a Arena do Grêmio. Tudo mais não passa de dor-de-cotovelo.

UM MATADOR

Há tempo que venho pedindo um jogador de área de verdade, não um que gosta de ‘flutuar’ na frente e que raramente está onde um camisa 9, um centroavante de carteirinha, deve estar.

Além de não ser um centroavante, Barcos é infeliz nas conclusões. Contra o Cruzeiro ele até que foi bem. Mas foi contra o Cruzeiro. O Cruzeiro!!!!

O Grêmio até pode ir mais adiante na Libertadores, mas sem um matador para definir as jogadas dificilmente conseguirá seu grante objetivo: o título.

No desespero, penso até no Zulu.

Quem já foi campeão brasileiro com Nildo e Gilson…

Mais um sinal do fim dos tempos

São cada vez mais claros os sinais de que o fim do mundo se aproxima.

Como explicar, por exemplo, o fascínio que os longos engarrafamentos nos caminhos que levam ao litoral exercem sobre os habitantes do extremo sul brasileiro?

Engana-se quem pensa que as pessoas são atraídas pelas praias exuberantes do litoral catarinense, o desfile de bundas bronzeadas, a caipirinha sob o guarda-sol, a brisa marinha, o mar convidativo. Ou pelo incomparável litoral gaúcho, onde o legal é construir mansões distantes da beira do mar.

Na verdade, no fundo, no fundo, todos querem apenas uma coisa: padecer longo tempo nas estradas. Depois dos prazeres, o sofrimento, auto-flagelação.

É um processo de purificação do ser diante da iminência do fim. Porque o fim está próximo. E todos querem o paraíso.

Outro sinal é o nível das músicas que dominam as programações de rádio e de TV, as festas, as noites, as madrugadas, as manhãs, as tardes, cativando jovens de todas as classes sociais.

Músicas tão perenes quanto um pedaço de papel higiênico usado.

Uma prova de que estamos à beira do abismo: no meu tempo o gente curtia Chico Buarque, Caetano, Elis, Gal, Betânia. Hoje, tem cada figurinha…

O que são os ‘astros’ e ‘estrelas’ de um tal ‘funk ostentação’?

É claro que há sinais mais objetivos e preocupantes de que o fim está próximo. É o caso dessa convulsão na Ucrânia, que coloca EUA e Rússia em lados opostos e já se fala em ogivas nucleares cruzando os céus. Realmente, a situação está feia.

Tem ainda esses fatos abomináveis envolvendo a Copa do Mundo, evento que seria um marco, um divisor de águas na história da humanidade, segundo renomados especialistas em apocalipse. Há quem diga que se o Brasil sobreviver a esse evento, o homem ganhará uma sobrevida sobre a Terra, uma derradeira chance de recuperação e purificação.

Agora, nada, mas nada mesmo se compara à notícia que li no final desta tarde de sexta-feira, depois de curtir uns dias de férias numa pacata praia catarinense.

Confiram se não é realmente um sinal evidente, inquestionável, indiscutível de que a história da raça humana sobre esse planeta que ela tanto se esforça para destruir está mesmo no limiar da escuridão infinita.

Transcrevo só a manchete, que é o máximo que consegui ler, porque quase tive um ataque cardíaco:

Maxi sente dores e está fora de jogo do Grêmio; Marco Antonio concentra

Quando o Grêmio decidiu permanecer com MA, provavelmente por falta de interessados, eu escrevi que ele em pouco tempo voltaria a figurar – o verbo adequado é esse mesmo – nos jogos, começando por treinar no time xis, ipsolon, zê, até chegar a entrar em campo em jogo oficial.

Essa convicção cresceu quando Léo Gago começou a jogar, e até a ser elogiado pelos neófitos ou pelos piedosos. Léo Gago até tem alguma utilidade, porque ao menos suja o calção, dá trabalho para a lavanderia. Mas não é jogador para um time clube que busca grandes títulos. Nem ele nem MA. Prova disso é que não apareceram candidatos a contratá-los, provavelmente nem com o Grêmio ajudando a pagar seus salários.

Estamos assim: Léo Gago já voltou e agora MA começa sua caminhada rumo ao grupo principal. Está relacionado para enfrentar o Cruzeiro pelo charmosão nesta quarta-feira.

Decididamente, o planeta está com os dias contados.

Efeitos de um contrato pernicioso

A venda de percentuais dos jovens que alegraram e iluminaram a noite da torcida gremista nesta terça-feira, dando a impressão que as nuvens escuras desse tormentoso início de século podem, finalmente, se dissipar, não poderia ser anunciada/confirmada/realizada em pior momento.

A vitória redentora que lavou e enxaguou a alma dos gremistas espalhados pelo planeta foi em grande parte alcançada graças ao futebol da gurizada que ascendeu ao time titular com a a voracidade de quem tem pressa, uma pressa que acompanha a nação tricolor, sedenta de títulos como o vampiro por sangue fresco.

A confirmação de que Wendell, de atuação arrasadora pela maturidade, qualidade técnica e até imposição física, teve parte de seu vínculo negociado ao Leverkusen repercutiu muito mal entre os gremistas, que saíram da euforia que marcou o dia de todos os torcedores para um princípio de depressão em vários casos.

Wendell ficaria no Grêmio até a metade do ano. Menos mal, se for verdade. Ainda assim, será o mesmo Wendell que se entregou ao jogo contra o Nacional como se ali estivesse decidindo seu futuro? E pelo jeito parece que estava mesmo.

Como se não bastasse, percentuais de Ramiro e Bressan também estão  sendo negociados.

Pouco tempo atrás, foi Alex Telles. E outros irão também prematuramente. Sem tempo de amadurecer, conquistar títulos e vestir a camisa da Seleção. Enfim, alcançando maior valorização para o clube faturar muito mais.

Muitos torcedores estão revoltados, criticando a direção tricolor. Nada mais injusto.

O presidente Fábio Koff, desde que assumiu, mata um leão por dia. Herdou um nova casa magnífica, mas da qual não tem a chave.

Quando denunciou a situação foi criticado. Há quem tenha espírito de avestruz, e goste de enfiar a cabeça na terra para ignorar os problemas.

Mas problemas a gente enfrenta do jeito que dá, e sempre da melhor maneira possível.

Sem a receita de seus próprios jogos, a direção gremista trabalha para compensar e amenizar os efeitos maléficos, altamente nocivos, de um contrato pernicioso que, ao contrário do propalado ufanisticamente tempos atrás, é hoje o pesadelo maior do clube.

Um pesadelo mais terrível do que anos sucessivos de fracassos nos gramados, porque compromete o presente e o futuro do clube.

As derrotas, como as vitórias, são eventos passageiros, transitórios, cujos efeitos muitas vezes duram apenas até a próxima rodada.

Já um contrato ruim…

Luan, o Rivaldo do Grêmio

Aquilo que parecia impossível, ou muito improvável, aconteceu: a gurizada promissora mostra em poucos jogos que pode fazer a diferença e que, acima de tudo, já é uma grata realidade.

Luan, decididamente, pinta como craque. Mostra uma maturidade impressionante para um jovem de 20 anos que há poucos jogos era um ilustre desconhecido da grande maioria da torcida.

Sobre talento em Luan. O gol que marcou é um indicativo da tranquilidade que esse guri tem para jogar. A bola foi lançada por Ramiro, o PGV -Pequeno Grande Volante- foi um gigante, tinha direção de Riveros, em impedimento. Luan, vindo de trás, acreditou e ficou livre para encobrir o goleiro e fazer 1 a 0.

Ao deixar o campo depois dos 3 a 0, Luan explicou que foi na bola acreditando que poderia tirar proveito da jogada. Luan não apenas chegou no lance como teve categoria de sobra para encobrir o goleiro como se veterano fosse.

Confesso que naquele momento vi, na figura esguia e alta de Luan, a imagem de Rivaldo em começo de carreira.

Já o jovem Wendell destacou-se muito mais pela energia, a firmeza e a coragem com que enfrentou adversários experientes e catimbeiros. Sem contar, claro a sua técnica invejável. Wendell jogou como um especialista em Libertadores. Provocou e recebeu o troco, sem nunca se intimidar. Pela primeira vez, fez esquecer Alex Telles.

Então, a vitória do Grêmio começa pela gurizada. Além de Luan e de Wendell, Ramiro, que deu o passe para o primeiro gol e depois marcou o segundo após bela jogada de Wendell, deixando Ramiro em condições de escolher o canto para fazer 2 a 0.

No mais, é importante destacar a seriedade da zaga, a eficiência no combate. Rodolpho foi de novo uma muralha. Dos quatro, Pará foi o menos estável, mas não comprometeu.

No meio de campo, Edinho repetiu a atuação que teve em Montevidéu, muita raça, bravura e até alguns lances de boa técnica. Qualquer crítica à atuação de Edinho não passará de puro preconceito, que é algo abominável.

Se Ramiro justificou seu apelido, PGV, Riveros não ficou atrás. Decididamente, Riveros fez uma partida impecável. A vitória, sem dúvida, começa pelo desempenho incansável desse trio de marcação, esforço completado pelo futebol reluzente de Luan, um jogador que faz a diferença  entre este Grêmio e o Grêmio do ano passado.

Quem voltar a questionar se Kleber volta ou não ao time estará passando um atestado de absoluto desconhecimento de futebol ou de alguém apenas preocupado em tumultuar o ambiente do time criando dúvida onde só existe certeza: Luan é titularíssimo.

Até o veterano Zé Roberto correspondeu. Uma pena não ter marcado o gol naquele lance de voleio em que ele aparou cruzamento milimétrico de Luan, no segundo tempo, e o goleiro fez grande defesa.

Por último o Barcos. Um jogador que destoou dos demais. Ele teve dois momentos importantes, em ambos ele fracassou. Aos 38, recebeu lançamento de Riveros invadiu a área, tinha a frente da jogada, mas demorou e quando chutou a bola foi interceptada por um defensor que havia largado pelo menos cinco metros atrás.

Aos 40min, de novo ele entrou livre, após lançamento de Alan Ruiz. Dudu estava ao seu lado, erguendo os braços desesperadamente, mas Barcos, com toda a sua experiência, não viu ou não quis ver: preferiu definir. E chutou para fora. Seria o terceiro gol do time.

Três minutos depois,  Alan Ruiz fez a jogada mais espetacular do jogo. Ele recém havia entrado. Pegou a bola pela meia direita e foi para cima da defesa, verticalmente, entortou a marcação, viu o goleiro num canto e chutou no outro com extrema precisão e sangue frio. Em poucos minutos, o argentino mostrou que os dias de Zé Roberto estão contados.

Foi uma grande vitória. Só espero que nesta quarta-feira aqueles que valorizaram tanto o Nacional colombiano não queiram agora diminuí-lo para desvalorizar esse excelente resultado.

TORCIDA

Nota dez para a torcida, que ajudou o time todo o tempo como deve fazer sempre, mesmo nas dificuldades.

Enderson começa a mudar formatação do time

Vamos ao que interessa: a Libertadores.

No final de semana, em mais uma rodada emocionante do Gauchão, o Grêmio aplicou 3 a 0 no Novo Hamburgo na Arena e o Inter voltou a fracassar em Veranópolis, onde decididamente se complica. Seu time de reservas, na estreia de Dida, perdeu a invencibilidade com a derrota por 1 a 0.

Mais adiante, no espaço destinado a amenidades, volto a falar sobre o campeonato do Noveletto.

O que ficou de mais importante sob a ótica da competição que interessa é que o treinador Enderson começa a esboçar a formatação que considera ideal dentro de suas convicções.

Ele mantém a linha de quatro na defesa, com Edinho como anjo protetor. Pará, enquanto não sofrer uma lesão que o afaste para descanso e meditação, segue titular. Assim, Tinga ou Ramiro ficam no aguardo.

Ramiro, a julgar pela formatação nova da equipe, vai sobrar no meio de campo.

Enderson, pelo que estou percebendo, não vai jogar com três volantes, digamos, ortodoxos . Um dos três vai sobrar. Desconfio que é Ramiro.

No lugar dele entraria Alan Ruiz, que também marca e é mais criativo, embora ainda tenha que confirmar plenamente.

Então, seria uma linha de três mais defensiva, mas com melhor capacidade de chegar à frente. Ramiro deslocado para a direita daria a qualidade que tem faltado já faz tempo graças ao esforçado Pará.

A principal novidade é, pelo menos para jogar em casa, um trio atacante: Dudu, Luan e Barcos. Considere-se que os três combatem e recuam eventualmente até o setor defensivo, como se viu contra o NH. E, curioso, não era Renato Portaluppi o treinador.

Assim, o esquema seria um 4-5-1, podendo passar para um 4-3-3 durante o jogo, ou até um 5-3-2, aí tendo Edinho funcionando como um terceiro zagueiro, o que aconteceu na vitória contra o Nacional em boa parte do tempo.

Essas variações só é possível pela versatilidade principalmente de Luan e Dudu, este, aliás, com um futebol que lembra o do Vargas, mas menos individualista e maior senso do coletivo.

Por essa análise, Zé Roberto é banco.

Agora, no jogo desta terça-feira, acredito que ZR ainda jogue e que Enderson mantenha a formatação tradicional, com Edinho, Riveros e Ramiro. Até porque Alan Ruiz ainda precisa confirmar condições de ser titular.

Mas penso que está na hora de ZR descansar, ler um livro, assistir ao seria Breaking Bad, que é sensacional, frequentar bons restaurantes, que dinheiro para isso ele tem, ou combinar umas saídas com Kleber para discutir como o futebol está mudando.

Enfim, é hora de velocidade, jogadas verticais e menos passes para o lado.

A RODADA

No sábado, a prova de que os técnicos deixam Edinho livre. Nunca se viu tanto o Edinho na área adversária para concluir, trocar passes, etc. Fico imaginando se o volante fosse Souza. Nunca que teria essa facilidade.

Mas Edinho é útil, principalmente para aquilo que interessa, a Libertadores. Tem mais determinação, mais garra, sangue nos olhos, vibração. Na Libertadores, sou mais Edinho do que Souza.

Outro que teve participação ativa, o Pará. Meu Deus, como ele recebe bolas, e isso faz tempo. NInguém recebe mais bolas do que ele no campo ofensivo.

Pará vai ao fundo e cruza com perfeição, na medida. E tem gente que ainda o critica. O problema não é dele, é dos atacantes que nunca estão onde ele manda a bola. Simples.

Sobre Barcos: assumiu a artilharia do Gauchão, ultrapassando o famoso e consagrado Zulu.

Sábado, ele errou jogadas como sempre, mas fez dois gols e mais dois ou três bons lances, muito pouco para quem recebeu tantas bolas na frente.

Gostei do Geromel. Boa técnica, joga limpo na bola, faz poucas faltas. Agora, nenhum zagueiro, e isso vale tanto para Grêmio como para o Inter, é realmente testado no Gauchão.

Ah, vale o mesmo para as outras posições, em especial aos centroavantes ou algo parecido que vistam a camisa 9.

Para não deixar passar em branco: incrível a choradeira de setores da mídia em relação ao pênalti que teria sido sonegado ao Inter pelo juiz Francisco Neto.

Não vi o lance, mas deve ter sido um pênalti daqueles indiscutíveis.

Algo está mudando: na rodada anterior um jogador do Inter foi expulso no Gauchão depois de dois anos; agora um pênalti não teria sido marcado.

Estranho. Muito estranho.

PERGUNTINHA OPORTUNA

Por que razão mesmo o Inter está poupando titulares? Não tem Libertadores, não tem nada. Será que é só pra não ficar atrás do Grêmio? Se for para testar jogadores, Abel pode jogar com os titulares com uns dois ou três reservas.

CARANGUEJOS

Não deixem de ler e saibam tudo sobre caranguejos azuis, vermelhos, cínicos, etc

http://www.blogdodemian.com.br/2014/02/o-caranguejo-e-vespa.html

Hora de testar alternativas no Grêmio

Eu cheguei a pensar em escrever sobre a politicalha que vive nas entranhas do Gauchão, mas depois que li os blogs dos combativos Demian e RW (blogdodemian e cornetadorw) percebi que a mudança na tabela do campeonato prejudicando ainda mais o Grêmio – não se esqueçam que o Grêmio disputa os jogos mais difíceis fora de casa, oposto do Inter – foi muito bem denunciada/abordada.

Podem conferir em http://www.blogdodemian.com.br/2014/02/o-que-era-ruim-ficou-pior.html

www.cornetadorw.blogspot.com.br/2014/02/muito-obrigado-presidente-conselheiro_21.html

No RW, uma foto muito interessante do Noveletto fardado. Vale pela curiosidade.

Isso posto, vamos ao que interessa: a Libertadores.

O Gauchão é um passatempo, um campo de treinamento para o que realmente interessa: o título da Libertadores. É assim tanto para Grêmio como para Inter.

Neste sábado, o técnico Enderson Moreira terá que aproveitar o jogo contra o NH, na Arena, para observar alguns jogadores projetando o confronto de terça-feira, e, principalmente, ajustar melhor o time.

Contra o Nacional, em Montevidéu, o time foi bem. Venceu e isso é o que importa. Não se pode ignorar, contudo, que no final houve um pênalti contra que o juiz optou por marcar fora da área.

Depois disso, no Gauchão, ocorreram falhas graves no sistema defensivo. A dupla Werley/Rodolpho, eficiente contra o time uruguaio, vacilou, ou por falha individual ou por falha coletiva de marcação. Edinho é outro que caiu, sem contar o Pará, que vira e mexe compromete.

Enderson vai testar Pedro Geromel. Esse zagueiro, que ninguém conhece realmente aqui abaixo do Mampituba, não cruzou o Atlântico para ser reserva. Pode ser ele o companheiro de Rodolpho, vamos ver.

Werley e Bressan são bons zagueiros, mas estão longe de serem unanimidades. Por isso, é apropriado que se teste Geromel de uma vez.

Providência semelhante deveria ser tomada na lateral-direita. Não é possível continuar com Pará de dono da posição. É preciso testar alternativas.

Já que Ramiro tem saído com alguma frequencia, quem sabe não testá-lo como lateral? Está caindo de maduro. O problema é que o PGV (Pequeno Grande Volante) fecha bem o meio de campo ao lado de Riveros.

Ramiro pode passar de um volante eficiente a um lateral extraordinário. Quem sabe? Potencial e qualidade para jogar na lateral direita ele possui. Não custa testar.

Há, ainda, o jovem Tinga, um jogador alto, forte e com boa chegada ao ataque.

Gostaria de ver, também, Barcos mais centralizado com Dudu (Jean Deretti) por um lado e Luan pelo outro, saindo Zé Roberto. Nesse caso, o meio segue com Edinho, Ramiro e Riveros.

O Gauchão, repito, é ótimo para campo de treinamento, experiências.

O técnico Enderson Moreira tem pouco tempo para ajeitar o time à sua maneira.

Por enquanto, o que tem aparecido é um arremedo do esquema de Renato Portaluppi, ainda pouco efetivo na frente, mas agora mais vulnerável atrás. Com trabalho e bons resultados, Enderson chega lá.

CORNETEIROS E BOTEQUEIROS

Convite: próximo encontro será dia 13 de março, quinta-feira, às 20h, no Bar do Beto da Venâncio Aires. Adianto que contaremos com as presenças de companheiros que moram no exterior e que estão ansiosos por trocar ideias aqueles que acompanham Demin, RW e Boteco.

Luan confirma e a defesa vacila demais

Não há mais dúvida: Luan é um jogador diferenciado. Depois do jogo desta noite contra o Caxias, Luan é titular. Pode ser como segundo atacante ou como meia.

Ele pode jogar no lugar de Kleber ou de Zé Roberto, duas estrelas cadentes do grupo. Se for o caso de um 4-4-2, Luan pode jogar no lugar de Ramiro ou Riveros, ficando ZR.

Agora, se Luan é a boa notícia pela afirmação de um potencial que ainda não podemos mensurar, a defesa é de uma instabilidade preocupante.

Os dois gols do Caxias são inaceitáveis. Os jogadores cabecearam sem qualquer marcação. No primeiro, Werley saiu para fazer a cobertura pela esquerda. Madureira recebeu o cruzamento na primeira trave completamente livre. Edinho, que teria de estar ali fazendo cobertura, assistiu de camarote.

No segundo gol, bola cruzada da direita, o jogador do Caxias apareceu sozinho para cabecear.

É falta de atenção, de cuidado, de treinamento. Lembro que os times de Felipão raramente levaram gols desse tipo, justamente porque ele treinava muita a marcação na área.

Agora, tem treinador que não sabe como fazer isso. Será o caso de Enderson? É cedo para uma resposta, mas em jogo de Libertadores esse tipo de descuido pode resultar em eliminação.

O Grêmio venceu por 3 a 2. Os gols do Caxias foram de vaciladas absurdas.

O Grêmio largou na frente. Luan, o melhor do jogo, meteu uma bola milimétrica para Zé Roberto, que desviou do goleiro. Na sequencia, em minutos, o que é muito grave, o Caxias virou.

No segundo tempo, Luan lançou Barcos pela direita. O argentino marqueteiro tentou cruzar, a bola desviou no adversário e enganou o goleiro..

O gol da vitória foi lançamento do goleiro Busatto, que mostrou insegurança em alguns lances e firmeza e agilidade em outros. A zaga falhou e Barcos, incrível!!!, na posição de centroavante, encobriu o goleiro e fez 3 a 2.

DUDU

Grande curiosidade em relação a Dudu. O atacante estreou mostrando grande disposição – até aí nada mais natural. É cedo para qualquer avaliação, mas é um jogador que se movimenta, tem boa visão de jogo, boa técnica e não tem medo de se feliz. Já é alguma coisa.

PIERRE

O árbitro que não expulso Damião contra o Santa Cruz, dois anos atrás, hoje deixou de expulsar Edinho. O volante fez uma falta para cartão amarelo, algo escandaloso no meio de campo, e Jean Pierre deixou passar. Marcou a falta, mas não deu o amarelo.

Ou é ruindade mesmo ou o lance em Santa Cruz, muito explorado pelas redes sociais, acabou pesando.

Em qualquer das hipóteses, mostra que é um juiz sem condições de apitar jogos de primeira divisão.

INTER

O Inter segue avassalador no Gauchão. Rafael Moura virou goleador e já é festejado pela torcida. Hoje, li o Baldasso, grande comentarista da Band, comentando no tuíter que D’Alessandro poderia defender até a seleção brasileira depois de vestir a camisa amarela do Inter.

D”Alessandro é outro que no Gauchão manda e não pede, mas que acima do Mampituba não decide nada. Basta ver as últimas campanhas do Inter no Brasileirão e na Copa do Brasil.

VERMELHOU

O fato novo é que depois de 52 jogos, um jogador colorado levou o vermelho. Foi Fabrício o contemplado. Ouvi comentários que teria sido efeito da campanha pelas redes sociais – em especial o cornetadorw. O comando da arbitragem teria comentado o fato de que nos dois últimos regionais nenhum colorado foi expulso. Que era, portanto, para ficar atento e não ter qualquer receio de expulsar algum colorado.

Verdade ou não, o fato é que a força das redes sociais é grande.

O ‘emocionante’ Gauchão e os jovens do Grêmio

Enquanto alguns setores tentam provar que ‘estruturas provisórias’ para a Copa do Mundo podem ser permanentes, podem ser um legado, o que justificaria dinheiro público para amenizar a vida do Inter e seu ‘entorno’ muito atuante, o Gauchão continua em seu ritmo de telenovela que tem seus capítulos espichados.

No sábado, o Inter fez o primeiro jogo teste no estádio da Copa. Muita coisa ainda por fazer, mas é inegável que a repaginação ficou bonita, embora o estádio continue com a cara de… Estádio. Ou seja, estádio padrão anos 70/80. Mas ficou bonito e já tem gente jurando que está entre os cinco mais belos do planeta. O que não me surpreende, porque tudo que acontece nessa área de Porto Alegre é sempre espetacular, é sempre superior.

O Inter pode não ser protegido dos deuses, mas tem a proteção e o amparo de segmentos importantes e decisivos do poder público. E assim a vida se torna mais fácil.

Mas o que importa aqui é o Gauchão cada vez mais decadente, obra do sempre festejado e blindado Noveletto.

Particularmente, minha maior preocupação no momento com o regional é saber quando e se o Inter será brindado com um cartão vermelho. Segundo contagem do cornetadorw, são 52 jogos sem jogador colorado expulso no Gauchão.

Sobre a rodada deste final de semana, enquanto os pequenos sofrem para sobreviver na série A – eles fazem de tudo para não cair e continuar sofrendo na série A no ano seguinte, e isso até o fim dos tempos -, mais uma vez a dupla Gre-Nal deitou e rolou.

O Inter massacrou o Caxias por 4 a 0. Grandes performances dos talentosos Rafael Moura e Fabrício, que provam a cada jogo o quanto foram injustiçados e continuarão fazendo isso até que comece a Copa do Brasil e o Brasileirão, quando então voltarão à realidade.

Como a festa era colorada, aquele detalhezinho de reservar um percentual razoável de ingressos ao visitante foi completamente ignorado. Ninguém se preocupou em lembrar o espisoteado Estatuto do Torcedor e o Caxias ficou com 250 ingressos. Não tenho dúvida que os colorados de Caxias iriam adquirir uns mil ingressos facilmente só pra conhecer o novo Beira-Rio.

Bem, neste domingo, o Grêmio também ignorou o adversário. Fez 3 a 1 no Esportivo, e talvez tivesse feito mais se mantivesse a disposição que o levar a chegar aos 3 a 0.

O jogo valeu pelos 3 pontos, garantindo tranquilidade ao time em termos de Libertadores, que assim fica sem essas preocupações menores que envolvem o Gauchão.

Mas o jogo valeu ainda mais para dar maior moral e confiança aos jovens que estão subindo. Em especial, os agora titulares Wendell e Luan, que foi o melhor do time na minha opinião.

Aos poucos, Luan e Wendell, dois jovens realmente promissores, se tornam realidade cintilante, capaz de iluminar o caminho tricolor na Libertadores.

A esperança aumenta porque vi aparecer um centroavante nesse time misto que jogou em Bento Gonçalves: Everaldo.

Não sei se ele pode ser a solução para o ataque, mas quando não se tem nada, o pouco que surge merece ser saudado. Por isso, destaco o surgimento de Everaldo, autor de um gol.

O rapaz surgiu na base do Esportivo – aliás, gostei do Clayton e do Assis do Esportivo – e mostrou que pode ser útil até ao lado de Barcos, que não gosta muito de jogar na área do adversário.

Só não gostei quando Everaldo, tendo o braço direito de Barcos sobre seus ombros, afirmou: “Tenho Barcos como modelo”. Preocupante.

MARQUETEIRO

Por falar em Barcos, o marqueteiro maior que vi nos últimos anos por aqui, do nível de um D’Alessandro, ele foi ao jogo e no final ficou ao lado de Everaldo numa entrevista para a TV. Ele poderia ficar anônimo, mas optou por aparecer, claro, mostrando que é um grande marqueteiro. Ah, e ainda ouvi que ele viajou em seu próprio carro. É bom esse Barcos!

Agiu como se fosse um dirigente de futebol do Grêmio, o que talvez seja de fato, não de direito.

E o Rui Costa ainda elogiou.

ASSIS

Não li a entrevista do Assis na ZH. Quer dizer, li só a abertura e parei nas duas frases finais dessa introdução para a entrevista estilo ping-pong. Publico sem comentários porque elas resumem tudo:

– Eu só não gosto de mentiras.

– Eu não sou um bandido.

FLAMENGO

Por falar em bandido, Douglas fez um golaço de falta pelo Vasco sobre o Flamengo. A bola entrou e o auxiliar da goleira ficou sem ação. O lance foi a poucos metros dele, que estava na linha de fundo. Um absurdo esse gol anulado. É muita incompetência, ou coisa pior.