Grêmio confirma vaga na final em clássico que terminou com tumulto

A classificação do Grêmio à fase final do Gauchão foi chamuscada pela derrota por 1 a 0. Não entendi tanta comemoração gremista após o jogo, com os jogadores festejando no gramado como se estivessem numa decisão de Libertadores.

Nada disso, estava em jogo uma vaga para seguir no desprezado campeonato regional, que, como sempre acontece quando a Dupla está mal, vira troféu cobiçado.

Acompanhei nos últimos dias jornalistas esportivos e torcedores, que sempre desdenham o Gauchão, elaborando teses, fazendo cálculos e projetando uma final com este ou aquele time.

No final das contas deu a lógica: Ypiranga, que eliminou o Brasil, e o Grêmio, que eliminou o Inter. A decisão mesmo fica para a Arena.

Mortadela

Agora, isto se a Arena não for interditada, ameaça que existe a partir do tumulto ocorrido minutos depois do jogo, quando um ‘torcedor’, talvez estimulado por um sanduíche de mortadela, pediu briga e praticamente pediu para ser agredido, o que acabou acontecendo. A lamentar que alguns jogadores do Grêmio caíram na provocação.

Não duvido que tudo tenha sido planejado, a começar pela briga minutos antes do final envolvendo Ferreirinha e Bruno Mendez. Ambos expulsos, mas apenas o Grêmio foi prejudicado, já que Ferreira está fora do primeiro jogo.

Então, não duvido que essa pessoa que provocou confusão, ao que parece com crachá para estar ali, o fez com a intenção de atingir o Grêmio, ainda mais quando se sabe que o clube tem sido penalizado com mais rigor quando as questões envolvem o judiciário esportivo.

O jogo

O goleiro Brenno foi o melhor do Grêmio. Fez pelo menos uma grande defesa logo no começo do jogo, além de intervenções seguras. Sem culpa no golaço de Taison.

Já o goleiro colorado foi pouco exigido,

O Grêmio ficou longe de repetir a atuação dos 3 a 0. Se é verdade que Medina sofreu um nó tático do Roger Machado, também é válido afirmar que neste jogo aconteceu o contrário. Roger poderia ter armado o time para pelo menos não perder. O que fica: nos últimos 3 clássicos, duas vitórias do Inter.

O Roger poderia ter me livrado desse dissabor.

Sobre individualidades: Lucas Silva foi o melhor do meio de campo. Faltou-lhe melhor companhia. Gostei de novo do Rodriguez. Geromel nem se fala, e tem gente que o considera superado, decadente, etc,, ao mesmo tempo em que apoia a contratação de outro veterano, o Edilson, este sim em fim de carreira.

No mais, pouca eficiência do pessoal de ataque. Campaz foi o melhor, mostrando evolução a cada jogo.

Agora, essa derrota deixou um gostinho amargo, ainda mais para quem esperava uma goleada.