TN se encaminha para subir ao panteão dos técnicos gremistas

Com oito vitórias em oito jogos, Tiago Nunes leva jeito de quem vai fazer história no Grêmio. Não me lembro de algum treinador em time de ponta ter feito uma sequência como esta.

Uma série de vitórias que pode ter continuidade no Grenal de domingo, na Arena, e ainda avançar um pouco mais considerando-se os adversários que o time terá pela frente.

Pela ordem, segundo informação do sempre atento Copião: Equidad, Ceará e Brasiliense. Fecham doze. Já imaginaram? Recorde mundial, imagino.

O adversário de número 13 nessa série é o Flamengo, e aí o furo é mais embaixo, mesmo que o jogo seja na Arena. Mas, com o moral do grupo elevado, é possível bater também o time mais forte do futebol brasileiro. Mais que o Palmeiras, sim, é o que penso. Mas é taco a taco.

Bem, tudo isso para dizer que Tiago Nunes, que desembarcou aqui sob desconfiança de boa parte dos gremistas – inclusive a minha -, se encaminha para assumir um lugar no panteão dos grandes treinadores do Grêmio na era moderna (dos famigerados anos 70 até hoje).

Admito que posso estar exagerando, mas se eu errar não vou fazer como esse pessoal das redes sociais, que se esconde e ignora seus erros de avaliação, e ainda sai assoviando na maior cara de pau.

Por que esse otimismo, essa convicção? É que além dos resultados mais do que convincentes, independente dos adversários, gosto da postura serena e firme do TN, do tom equilibrado de suas entrevistas.

Estou gostando também, e principalmente, da maneira como ele vem armando o time, mantendo a base, a estrutura deixada por Renato, com um toque seu, mas sem invenção. Ele também não se mostra deslumbrado, repetindo sempre que possível que o time nada ganhou até agora.

Sim, ele tem plena consciência de que há um longo caminho a percorrer, e que a caminhada recém começou.

Como se sabe, numa competição o que realmente importa é como se chega, não como se inicia.

Panteão de treinadores

No meu panteão escalo, por ordem cronológica, os seguintes técnicos:

Telê Santana, Ênio Andrade, Valdir Espinosa, Felipão, Tite, Mano Menezes e ele, claro, Renato Portaluppi.