Grêmio: varredura inevitável

Faz tempo que a gente sabe das precariedades do time gremista.

Da defesa, salvam-se Geromel – o melhor jogador do time ultimamente – e Marcelo Grohe, mas este já não é unanimidade.

Os laterais e o quart0-zagueiro são insuficientes, para dizer o mínimo sem ser ofensivo aos profissionais que não têm culpa de estarem no time errado na hora errada.

Explico: são jogadores que deveriam estar num Goiás da vida, disputando uma série B do Brasileiro.

NUNCA uma Libertadores da América.

Procurei ser otimista, baseando-me no fato de que no futebol, como na vida, milagres acontecem.

O milagre não aconteceu e a imortalidade virou pó.

O Grêmio levou 3 a 0 do Rosário Central, um Coritiba com grife.

O primeiro gol, de saída, mostrou a vulnerabilidade defensiva do time armado por Roger Machado.

O segundo gol foi resultado de um pênalti infantil cometido por Marcelo Ermes (imitando o titular nesse aspecto).

O terceiro gol saiu de um escanteio – sim, para ver gol de escanteio em jogos do Grêmio só mesmo os do adversário, de todos os níveis. O que chamou muito minha atenção nesse gol foi que Fred, em vez de disputar a bola, se encolheu no lance com medo de uma trombada.

Torcia e até acreditava na superação para vencer e seguir na Libertadores.

Mas se tivesse de ser eliminado, que fosse com humilhação, nunca com heroísmo.

Uma eliminação heroica levaria a continuidade do que está instalado no futebol.

Com os 3 a 0, com direito a olé, penso que a varredura é inevitável. 

E urgente!