O desespero não é bom conselheiro

A duas semanas de estrear na Libertadores o comando gremista dá sinais de desespero.

Os negócios que foram tentados – talvez não apenas os divulgados, mas também outros que conseguiram ficar sob sigilo – não deram certo.

Acredito que boa parte das investidas esbarrou em valores, como parece ter sido o caso do zagueiro Henrique.

O fato é que o tempo foi passando, passando, e nada de reforços que realmente qualifiquem o time, principalmente em duas posições: meia e atacante.

A continuar assim, o Grêmio irá estrear contra o Toluca com Douglas no meio de campo e Éverton, que alterna no mesmo jogo boas jogadas e lances bisonhos, como foi aquele chute em que a bola saiu pela lateral. 

Os titulares para essas funções não vieram. E, a julgar pela insistência com o venezuelano Josef Martinez (vi um vídeo com lances dele, quase todos sem consequência), é melhor que não venha ninguém mesmo.

Se for para contratar jogador meia-boca que se aposte e que se insista com a gurizada da base.

O fato é que à medida em que o tempo passa mais aumenta o desespero, a ansiedade, a angústia.

E aí é meio caminho andado para contratações que não trarão nada de positivo.

Melhor a fazer agora é parar, respirar fundo, e seguir buscando jogadores que acrescentem, que somem, que não sejam mais nomes para onerar a folha de pagamento.

O desespero não é bom conselheiro.