Beira-Rio e a escolha de Vuaden

Agora sim. A direção colorada apeou do pedestal, afastou a capa da arrogância e da soberba, e decidiu negociar com o Grêmio o número de gremistas para o Gre-Nal.

Essa de empurrar goela abaixo os 750 definidos pela empreiteira, com apoio mais do que imediato da Brigada Militar, não colou.

Um pouco de humildade faz bem. Decidir unilateralmente, descumprindo o regulamento e impondo um número tirado da cartola, foi demais.

O Grêmio, então, exigiu o cumprimento do regulamento, 10% de torcedores rivais, para forçar a negociação.

Se o Inter ceder os 10% vai querer o mesmo percentual no clássico da última rodada. O melhor, para o Grêmio, é mesmo um acordo, fixando em mil ou 1.200 torcedores do Grêmio, domingo.

O mesmo número deverá ser concedido ao Inter no returno. É por aí.

ARBITRAGEM

Mas enquanto o Grêmio se preocupava com a questão do público, tranquilo porque o presidente da FGF pregava a indicação de árbitro de fora, eis que de repente, não mais do que de repente, surge o nome de LEANDRO VUADEN para apitar o Gre-Nal.

O Grêmio NUNCA venceu Gre-Nal com esse juiz. Pior: Mário Fernandes restou hospitalizado e nunca mais vestiu a camisa tricolor por causa de uma entrada criminosa do zagueiro Jackson num Gre-Nal, na cara do Vuaden. Foi marcada a falta, mas o zagueiro não levou sequer o amarelo.

Tem ainda a agressão que afastou Kleber, o melhor do time então, e prejudicou a campanha no Gauchão e a copa do Brasil. O juiz era ele, Vuaden.

Decididamente, está um juiz que não dá sorte para o Grêmio.

Com ele, teremos salvo-c0nduto para Guinazu bater, cansar de bater e reclamar com as veias estourando no pescoço, e no finalzinho levar um amarelo.

Elano, cuidado!

SUL-AMERICANA

O Grêmio está certo em jogar com time completo contra o Coritiba. A Sul-Americana é o caminho mais fácil para a Libertadores.

Até porque não há risco de Vuaden apitar jogo do Grêmio nessa competição.