A semana termina assim:
– nenhum anúncio de reforço para o Brasileirão. O Inter precisando de um atacante de área e o Grêmio precisando de pelo menos um zagueiro, um meia e mais um atacante. Fiquei ligado o dia todo esperando a contratação de Riquelme. A conclusão a que chego: o título brasileiro vai passar longe do Olímpico e do Beira-Rio.
– Inter anuncia Fernandão como treinador. No final da manha foi confirmada a queda de Dorival Jr, ao que tudo indica vítima de uma grande armação. Poucas horas depois de sua queda, foi anunciado Fernandão, o diretor de futebol remunerado do clube. Se o vestiário do Inter necessitava de uma sacudida como disse seu vice de futebol, a pessoa que administrava esse vestiário ao lado de Dorival não é a mais adequada para essa mudança. Muito estranho. Ou nada estranho. Fico imaginando o Fernandão falando grosso…
– Grêmio anuncia seu adversário na inauguração da Arena. Na falta de um anúncio daquilo que realmente interessa no momento, que é o reforço do grupo com jogadores de qualidade para não correr o risco de seguir escalando substitutos insuficientes, o presidente Odone confirma o Hamburgo. Quer dizer, o foco dessa direção é mesmo a Arena, unicamente a Arena. É na Arena que essa direção alicerça seus planos de permanência no poder. O que faz a direção?Aposta tudo em que o time estará bem encaminhado até a eleição, final de setembro, sempre ali na área do G-4. Assim, terá boas chances de reeleição. Depois, se começar a descer a ladeira, o que é provável porque não tem reservas de qualidade para o meio de campo, por exemplo, é outro problema.
Os dois anos estarão garantidos.