Os pênaltis e os árbitros noviços

Se eu fosse chefão de um quadro de arbitragem e tivesse intenções nebulosas eu saberia como fazer para atingir determinado resultado. Ou seja, se eu quisesse que determinado time vencesse eu avaliaria bem a situação, porque é preciso agir sem levantar suspeita, estudar a melhor maneira.

Por exemplo, se eu quero que um jogo seja truncado porque isso favorece o ‘meu’ time, dou um jeito de escalar um árbitro que marca tudo que é falta. Se o objetivo é deixar o jogo correr, trato de articular para que o juiz seja um tipo Leandro Vuaden, que deixa o pau comer, como bem sabe o Mário Fernandes, uma vítima desse tipo de arbitragem.

Agora, se eu quero beneficiar o time da casa, time poderoso, que terá apoio maciço e quase hegemônico da torcida, procuro contar com um árbitro noviço, alguém ansioso para ascender na atividade/profissão. Não há garantia, mas a possibilidade de um árbitro assim ser sensível ao ambiente é muito grande.

É claro que há noviços e noviços. Por isso, preciso ter certeza de que o juiz a ser escalado não seja daqueles que gostam de desafiar o público e os poderosos, e que por isso dificilmente vão crescer, talvez nunca recebam o escudo Fifa.

Então, há que se escalar alguém com o perfil adequado ao objetivo. Não é viável ser explícito, chegar ao pé do ouvido do árbitro e insinuar que seria bom para o campeonato que determinado time vença e se classifique. Não é o certo, até porque pode ser um tiro no pé e o juiz atuar de forma oposta por  ter recebido essa ‘sugestão’.

Dizem que no Turquestão esse tipo de coisa acontece até com alguma frequência. Mas não aqui no Rio Grande do Sul, terra politizada, esclarecida e honesta, quer dizer, nem tanto a julgar pelos últimos acontecimentos fora do âmbito esportivo.

Aqui, erros ocorrem no futebol, são apenas isso, erros sem intenção, erros humanos, mesmo que normalmente favoráveis a um só lado, fruto de um curiosa conjunção astrológica.

É o caso do Inter nos últimos regionais, em especial neste em que o clube foi favorecido com 9 pênaltis em 16 jogos. No Brasileirão do ano passado, só para comparar, foram apenas quatro pênaltis em 38 jogos. De certo, não havia a harmonia dos astros que existe agora nessa estranha região Abaixo Mampituba.

Não vi todos os jogos do Inter, por isso é admissível que todos os pênaltis tenham realmente existido. Mas não há registro de outro clube do Gauchão agraciado com tantos pênaltis.

Esse aspecto da competição chama tanto a atenção que o técnico do Cruzeiro chegou a dizer que temia a facilidade com que pênaltis são marcados a favor do Inter, já prevendo o que acabaria acontecendo no Beira-Rio nesta quarta-feira.

O Cruzeiro vencia por 2 a 0. Seu goleiro, Bruno Grassi, pegava tudo. As perspectivas não eram nada animadoras. O Inter se encaminhava para a eliminação. Crise feia à vista. Até o acontecer o primeiro ‘pênalti’, que D’Alessandro mandou pra fora. O noviço Diego Real viu um pênalti absolutamente inexistente. A bola sequer tinha direção do gol quando bateu no braço do zagueiro.

O analista de arbitragem de Zero Hora, Diori Vasconcelos, viu pênalti nesse lance e também no lance seguinte. Já seu colega de editoria, Diogo Olivier, escreveu que o juiz errou no primeiro e frisou que o segundo foi duvidoso. E, na dúvida, a favor do Inter, parece uma máxima avassaladora neste Gauchão. O técnico do heróico Cruzeiro, Luiz Zaluar, destacou essa situação intrigante após a eliminação nas penalidades.

A decisão só chegou aos pênaltis porque aos 31 minutos, o árbitro Diego Real, um noviço no quadro da FGF – 33 anos de idade -, viu outro pênalti inexistente. Marcou e ainda expulsou o zagueiro, deixando o Cruzeiro com dez em campo. Foi o começo da classificação colorada.

O Cruzeiro mostrou força e qualidade para vencer o Inter em pleno Beira-Rio, mas não resistiu aos erros (humanos) do sr. Diego Real, que, no momento, não figura entre os principais da federação presidida pelo torcedor do Inter, Chico Noveleto.

Intrigante, também, é que nos outros três jogos das quartas de final os árbitros são os de primeira linha.  Gente habituada à pressão e que dificilmente se intimida a ponto de, na dúvida, favorecer o anfitrião, como é o caso do Grêmio nesta noite na Arena, que terá arbitragem do Fifa Anderson Daronco.

Julgamento na federação noveletense

O Inter foi denunciado e será julgado – em algum dia da próxima semana – em razão dos incidentes envolvendo o lateral Fabrício, que, ao que tudo indica, foi mesmo alvo de injúria racial. Há uma imagem que aponta para isso. Há, ainda, um depoimento de alta credibilidade do jornalista Luciano Potter, colorado, ex-conselheiro. O problema é que esse depoimento foi descartado. Não me perguntem por que, mas suspeito que houve algum tipo de pressão. Talvez algo relacionado ao silêncio de determinados veículos de comunicação.

Bem, existe, em tese, a possibilidade de punição do Inter. Nada de muito pesado, conforme descrito na reportagem do G1, abaixo.

Sinceramente, acredito que tudo vai resultar, no máximo, em cesta básica.

Afinal, o presidente da Federação Noveletense de Futebol já minimizou o episódio, dizendo coisas abomináveis como Fabrício fez por merecer e por que se preocupar tanto com isso se a cada dia morrem 15 negões. Foi algo assim. Não sei se não seria o caso de o Ministério Público interpelar esse dirigente, que parece desconhecer a responsabilidade de seu cargo.

A favor do Inter o fato de que Fabrício, diferente de Aranha, não registrou o caso na polícia.

Mas existem as imagens e o depoimento poderoso do jornalista. Ah, desculpe, as declarações de Potter não estão nos autos.

Confiram a matéria do G1:

A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) entregou na tarde desta terça-feira as denúncias referentes ao jogo do Inter contra o Ypiranga, na última quarta. O clube foi enquadrado por supostas injúrias raciais contra Fabrício e pode levar multa e perder mandos de campo. O lateral também foi denunciado por ofender a torcida e com chance de pegar suspensão de até 12 partidas. A tendência é de que os dois julgamentos, que ainda não foram confirmados, ocorram entre terça e quarta-feira da próxima semana. O presidente do TJD-RS, Roberto Pimentel, afirmou ao GloboEsporte.com que as denúncias foram protocoladas e passarão por análise nesta tarde. Não há chance de o Campeonato Gaúcho ser paralisado antes do início das quartas de final.

O Inter foi denunciado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. A multa pode ir de R$ 100 a R$ 100 mil.

A perda de mando de campo não tem pena máxima, mas, de acordo com o procurador Alberto Franco, não deve passar de uma partida, caso o clube seja punido. A denúncia foi feita por meio de análises de vídeos do episódio, descartando, portanto, o depoimento do jornalista Luciano Potter, que, inicialmente, seria levado em conta. Potter afirmou em programa de rádio e em rede social que ouvira insultos racistas nas cadeiras do Beira-Rio.

Ao se encaminhar para deixar o gramado e ficar de frente com torcedores postados no anel inferior do Beira-Rio, o jogador teria escutado injúrias raciais contra o lateral. A câmera da transmissão da televisão flagra o colorado Vinícius Paixão vociferando contra o lateral, mas a imagem é inconclusiva. Vinícius Paixão, todavia, negou que tivesse dito a palavra “macaco”.

Fabrício, por sua vez, foi denunciado no artigo 258-A por “provocar o público durante partida, prova ou equivalente”. Como a denúncia fora feita duas vezes, o lateral pode pegar gancho de até 12 partidas. O atleta não jogará mais no Inter. A direção oficializou na segunda-feira o seu afastamento. Agora, procura clubes interessados no jogador.

Rádio do RS perde um ícone de sua melhor fase

O Grêmio, mesmo com time misto, tinha obrigação de vencer o São José no Cristo Redentor. Era um misto bem quente, inclusive com alguns reservas que, segundo alguns, deveriam ser titulares, como Júnior, Wallace, Éverton e, especialmente, Mamute.

A vitória poderia ter sido encaminhada ainda no primeiro tempo, quando o time foi superior, apesar do susto inicial. O Grêmio teve condições de matar o jogo. Mas não o fez.

Aliás, essa é uma rotina do Grêmio: atacar, criar chances de gol, algumas muito claras, e desperdiçá-las. Foi assim no meio da semana contra o pobre Campinense. Tem mais. O sistema defensivo tem se mostrado frágil quando realmente pressionado. Foi o que aconteceu em São Leopoldo e também em Campina Grande.

Está certo, o Grêmio tem a defesa menos vazada, mas pra mim está claro que o time não sofreu mais gols por imperícia dos adversários. Contra adversários de maior porte, como o Inter, numa eventual decisão, será preciso muito mais cuidado.

Mas, acima de tudo, é preciso deixar de lado o preciosismo que se percebe na hora das conclusões a gol, na maioria delas. Felipão até tocou nesse assunto. São jogadas em que  é possível chutar a gol e o jogador prefere um passe ‘genial’, ou mesmo chutes colocados em vez de uma cacetada. Ou ainda demora para concluir em função de um toque a mais na bola, permitindo o desarme. Até já havia escrito sobre isso.

Contra adversários mais qualificados essa frescura pra concluir e esses vacilos defensivos podem custar muito caro.

Em resumo, o desempenho geral do time não foi bom.

Por mais que isso seja insuportável para alguns, preciso enfatizar que Rodolpho faz falta. Seu companheiro pode ser Geromel ou Erazo. Em princípio, Geromel.

Na lateral-direita vi um Matias Rodriguez preocupante. Com esse futebol não pega nem a lateral do meu Avenida, infelizmente rebaixado de novo.

Na lateral-esquerda, Júnior teve bons lances, mas, decididamente, é banco do Felipe Oliveira.

Wallace voltou e mostrou que pode ser titular do Grêmio um dia. Tem um baita potencial, mas hoje eu prefiro o PGV, o Pequeno Grande Volante. Felipe Bastos – que disputa com Léo Gago o título de 171 como chutador de média e longa distância – até pode ser titular, mas num esquema com três volantes. A posição é do Maicon.

Nas meias, Giuliano e Douglas seguem titulares. Com o tempo, Douglas deve perder a posição, por mais que o considere um jogador de alta técnica, um cara que não se esconde e que ajuda, com sua experiência, os novatos do time. É o tiozão.

Giuliano não foi bem. Penso que ele é um dos alvos das farpas de Felipão, que criticou a imprensa por encher demais a bola de alguns jogadores do time.

Mamute foi muito festejado nos últimos dias pela imprensa. Há até alguns analistas querendo que ele jogue como titular no lugar de Braian. Curiosamente, os tais jornalistas são colorados. Mas o fato é que Mamute, a meu ver, não sentiu os efeitos do oba-obra. Foi guerreiro, efetivo e participativo. Mamute só não foi o que ele nunca será: um matador. Um pena que em sua melhor jogada ele não tenha feito o gol. Um lance em que ele driblou para dentro, pela esquerda, e acertou a trave.

Mamute pode ser um bom companheiro para Braian. Mas aí no momento disputa com o craque do time, Luan. Luan, com mais alguns jogos, estará pronto para assumir até a posição de Douglas, abrindo caminho para Mamute ou Lincoln na frente.

Bem, Felipão tem agora uns dias para ajustar melhor o time para o jogo contra o Novo Hamburgo, quinta-feira, na Arena. É jogo de vida ou morte. O Grêmio é favorito, mas o NH conta com jogadores experientes e pode complicar, ainda mais se o time continuar enfeitando jogadas na frente e vacilando atrás.

RACISMO

O Inter poderá ser julgado pelo ato de racismo verificado no BR no caso Fabrício. Penso que o julgamento deveria ser antes da rodada eliminatória, porque haveria o risco de o Inter perder seis pontos. É claro que isso não vai acontecer. Não na federação comandada por um sujeito como Chico Noveleto, que avaliou que Fabrício fez por merecer a injúria racista.

O PLANTÃO

Antônio Augusto foi o melhor plantão esportivo do Brasil, principalmente no tempo em que trabalhou na rádio Guaíba, consagrando um estilo. Seu ‘tem gol’ está imortalizado. Convivi bastante tempo com ele. Depois, na rádio Pampa, ele costumava me colocar no ar para discutirmos coisas do Grêmio, clube que foi sua grande paixão, depois da família. Um dos filhos dele, André, é meu colega de trabalho. O outro é Antônio Augusto, advogado, presença assídua em programas de rádio.

Antônio Augusto fez parte de um time da Guaíba que tinha Armindo Antônio Ranzolin (antes dele Pedro Pereira) e Milton Jung como narradores, aliás esses dois também gremistas. Além de outros grandes narradores. Nos comentários, Lauro Quadros (gremista) e Rui Ostermann (colorado). Repórteres, um time imbatível: Edegar Schmidt (G), Lupi Martins (G), João Carlos Belmonte (C), Lasier Martins (C), Laerte de Francheschi (C), Jodoé Souza (G). Enfim, um timaço. Com certeza, esqueci alguns nomes.

Gente que fez a época de ouro do rádio esportivo gaúcho, conquistando inclusive respeito e credibilidade em todo o País.

Mas isso faz parte do passado.

Racismo, Braian e Mamute

O tema racismo no Beira-Rio está bombando nas redes sociais e é destaque Acima do Mampituba. Já escrevi sobre isso no tuíter @ilgowink, assim como faz o http://www.cornetadorw.blogspot.com.br/, cobrando daqueles que tanto atacaram o Grêmio a mesma atitude de indignação diante do lamentável episódio ocorrido no estádio colorado.

Mas eles permanecem em silêncio, despudoradamente. Vejo também muitos gremistas pedindo punição ao Inter. Impossível. Nem vou mais perder meu tempo com isso, porque me embrulha o estômago e ataca meu fígado.

Prefiro tratar de assuntos mais amenos. Por exemplo: Braian ou Mamute.

É lógico e óvio que Braian é o titular, e que o jovem Mamute é opção. Sei que alguns não concordam. São aqueles que ficaram impressionados com alguns minutos de brilho de Mamute no jogo contra o Campinense. Sem dúvida, Mamute fez a diferença.

Mamute teve três ou quatro bons lances, um deles sensacional, e que resultou no gol de Douglas, que alguns – cada vez menos – ainda insistem em chamá-lo de ‘barriga de cadela’.

Mamute é hoje um jogador importante, mas é prematuro colocá-lo no time titular.

Ingratos e/ou  esquecidos são aqueles que desprezam o fato de que o Grêmio começou essa série de sete vitórias seguidas com o atacante uruguaio, e que ele foi decisivo na maioria dos jogos, mesmo sacaneado por arbitragens vesgas da federação comandada por outro chico colorado.

Realmente, Braian não foi bem nos dois últimos jogos. No primeiro, ele entrou no sacrifício, com dor no ombro. Até saiu antes. Quarta-feira, ele sofreu pênalti que o juiz não deu de susto, só pode, porque até o pipoqueiro fora do estádio viu. Depois, Braian desperdiçou uma boa chance de gol. E foi só, enredando-se na marcação dos zagueiros.

Mamute entrou na hora certa abrindo a retranca com boas arrancadas pela esquerda. Mas foram 15 ou 20 minutos apenas. Depois, também ele sucumbiu.

Então, Braian segue titular e Mamute fica como valiosa opção – o que é um avanço para um jogador em que uns poucos apostavam, além do empresário Jorge Machado e do meu amigo botequeiro Francisco Coelho e seu olho clínico.

O importante é que o Grêmio está consolidando um time titular, com esquema definido e boas alternativas.

Grêmio vence e Fabrício surta no Beira-Rio

O Grêmio foi um visitante mal educado. O anfitrião fazendo de tudo para ser acolhedor e simpático, implorando para ser goleado, e o Grêmio só esnobando. Excesso de preciosismo em muitas jogadas de ataque e imperícia mesmo, no penúltimo toque e nas finalizações. Depois, sentindo a fragilidade do adversário, deu uma afrouxada básica, até natural, o que serviu para agrandar o esforçado Campinense. O visitante não atendeu ao apelo do anfitrião.

Era jogo para voltar com a vaga garantida por antecipação. Não fosse a infantilidade de Matias Rodriguez, que empurrou o atacante paraibano por trás. Foi um empurrão leve, mas exatamente no ângulo de visão do juiz – aliás, muito fraco -, que viu o braço estendido e o atacante desabando. No primeiro tempo, esse mesmo juiz tão rápido para marcar pênalti para os donos da casa, sonegou um pênalti cometido sobre Braian Rodriguez.

O Grêmio já merecia terminar o primeiro tempo com vantagem. Mas só marcou no segundo. O time ficou mais ágil com a entrada de Mamute, que provocou um tumulto no sistema defensivo dos paraibanos. Foi dele a jogada do primeiro gol, quando ele passou por três em velocidade pela esquerda, o seu lugar, e cruzou na medida para Douglas só empurrar para a rede. Douglas acreditou no impetuoso em Mamute e estava lá como centroavante para concluir.

Depois, o empate, justamente quando o Grêmio dominava e chegava fácil ao ataque, mas se mostrava dispersivo na hora de definir. Felizmente, apareceu de novo o toque de qualidade de Giuliano, que meteu uma bola primorosa para Luan, que recebeu na área e desviou com extrema categoria para fazer 2 a 1. Mais adiante, Matias perdeu a chance de fazer o terceiro, chutando sobre o goleiro.

Nos minutos finais, o Campinense só queria era garantir o jogo da volta, talvez para conferir se o Grêmio é melhor anfitrião do que visitante.

FABRÍCIO

Fabrício é esquentado. Várias expulsões no Inter. Contra o Ypiranga, mais uma. Talvez a derradeira. Mandou a torcida, que, aliás, é cruel e injusta com um dos principais responsáveis pela classificação colorada na fase de grupos da Libertadores, para os piores lugares possíveis e ainda jogou a camisa no chão. Um gesto imperdoável. Sem contar que anunciou sua despedida do Inter.

Foi o ponto máximo da noite no Beira-Rio num jogo em que o Ipiranga foi prejudicado pela arbitragem. Os lances reclamados são discutíveis, admito, mas na dúvida a marcação favorece o Inter. Tem sido assim na maioria dos jogos do Gauchão, e não é só neste ano. Parece que os árbitros querem agradar o patrão, Chico Noveletto, colorado mais do que assumido. Mas é só uma impressão.

Lembrando que o gol da vitória de 1 a 0 foi marcado de pênalti. É quase um por jogo favorável ao Inter. Que haverá pênalti, não há dúvida. A questão é saber aos quantos minutos.

Sobre o pênalti marcado no lance com Nilmar, tenho minhas dúvidas. Vi muito mais a malandragem de Nilmar no lance do que uma falta. Na dúvida, benefício ao Inter.

GRÊMIO NO SUB-20

Interessante texto do parceiro Alexandre Sanz sobre o empate entre Grêmio e Aimoré no sub-20 do Gauchão.

Estádio João Côrrea da Silveira
Espertamente, agendei meus clientes na parte da manhã deste 1 de abril em São Leopoldo, almocei no Schneider e me encaminhei ao MONUMENTAL DO CRISTO REI, para acompanhar a partida entre Aimoré e Grêmio, que jogaram pelo gauchão sub 20, mesmo o Grêmio jogando com seu time sub 18 (se alguém souber explicar que explique), cheguei por volta das 14:30, uma hora antes do jogo, sentei no bar do estádio e pedi uma Brahma, não demorou para me enturmar com os dirigentes do Índio Capilé, havia um senhor “TORCEDOR” que sabia muito, o legal é sentir o clima de um estádio que exala história, segundo este senhor, chamado Antônio Simões, muito simpático e colorado, como o corneteiro Miguel que tem o Lanus de 65 na ponta da língua, ele têm o Aimoré de 1959, vice campeão gaúcho jogando no antigo Estádio da Taba Ìndia: Suli (posteriormente jogou no São Paulo) – Soligo – Toruca – Afonso – Carlos; Fernando – Mengálvio (Santos de Pelé); Telmo – Marino (Grêmio) – Abílio (Palmeiras) e Gilberto Andrade (Inter).
O Estádio Cristo Rei foi fundado em 1961 e está igual até hoje heheheehe, as histórias do seu Antônio me fizeram rir, foi realmente divertido ai vão duas:
1. Havia a presença neste jogo de um tal de Gão, segundo ele, um baita jogador do Aimoré da época em que Felipão jogava no Índio, pois foi tão bem o tal de Gão que o Inter passou a interessar-se nele, o que motivou uma frase antológica de Lauro “Um beijo pra ti” Quadros, já que o Inter havia recém contratado o jogador Kuka do santa Cruz: ” O Inter vai montar o ataque Kuka Gão” disse ele, foi o que bastou para botar água no chopp do negócio que acabou não saindo hehehehe.
2. A segunda história trata do narrador Brás Oliveira da rádio de São Léo e do goleiro Dioli, sempre que a bola batia na trave ele lascava: ” No PAUUUU do Dioooooli”.
Bom chega de abóboras laranjas e vamos ao jogo, que teve a presença nas cadeiras dos ex jogadores Carlos Miguel, João Antônio e Luciano Dias. O Grêmio jogou com:
1. Dida; 2. Marcos Vinícius (15. Tartori); 3. Marcos; 4. Iago; 6. Lohan; 5. Zé; 7. Vico; 8. Nathan (18. Cassiano); 9. Erik (17. Klauss); 10. Conrado; 11. Careca (16. Leonardo); do Aimoré vale falar sobre o 9. Igor; 11. Coutinho e 5. Mateus.
Começou o jogo em altíssima velocidade o Aimoré forçava o Gremio, foram criadas chances de ambos os lados as melhores foram do Aimoré, no Grêmio me decepcionaram no primeiro tempo o Conrado, Careca e Nathan, e os destaques foram: o Iago e o Erik, os outros jogadores foram bem mas sem muito brilho.
Até que o Aimoré fez 1 a 0, num golaço do Igor, o melhor do jogo, centroavante que lembra ao Careca da seleção de 86/90, ai o Gremio se perdeu e o Índio poderia ter ampliado.
No segundo tempo quem mandou no jogo foi o Grêmio e o melhor jogador foi o nr 7 Vico, partidaça desse menino, é mais um talento, o Conrado melhorou muito, mas foi o Cassiano quem enfiou uma bola perfeita para Erik empatar, depois foi o Grêmio criando excelentes oportunidades mas pecou na finalização, muito pela boa atuação dos zagueiros do Aimoré, que cansou no final.
Tinham em torno de 350 torcedores e boa atuação da arbitragem, com um ou dois erros dos bandeiras em lateral ou escanteio.
Importante lembrar que era um time sub 18 do Grêmio com os desfalques de Lincoln, Raul, Balbino e Júnior.

A paz de Felipão e o drama de Aguirre

Enquanto Diego Aguirre segue sendo massacrado – e este é o adjetivo mais adequado – por setores da imprensa, insuflados por dirigentes e ex-dirigentes, inclusive um com suposta ligação direta com Deus -, Felipão vive um momento de paz. E a paz, como se sabe, é inspiradora.

Foi um Felipão inspirado que encontrou a maneira de furar o bloqueio armado pelo São Paulo, que, conforme admitiu um jogador, jogava por uma bola, que nunca veio. Já o Grêmio tinha muitas bolas jogadas sobre a área adversária, mas, como em tantas outras vezes, o ataque tinha dificuldade para encaminhá-la ao endereço certo: a rede.

Uma ou outra vez por erro do bandeirinha, mais um que na dúvida marca contra o Grêmio, mas na maioria das vezes por causa do goleiro e outras por falta de perícia nas conclusões e erro no penúltimo passe.

A melhor chance foi desperdiçada por Braian Rodriguez, que aos 40 minutos invadiu a área, livre, e chutou sobre o goleiro, que teve o mérito de ter fechado bem o ângulo.

A inspiração do técnico gremista para alterar o panorama, que prometia um segundo tempo com ainda mais dificuldade em função do nervosismo de quem precisava cristalizar a superioridade no placar e também diante de um time que se fecharia ainda mais, foi escalar um atacante de movimentação em lugar do centroavante – até para preservá-lo para o jogo pela Copa do Brasil, quarta-feira.

Pois Éverton entrou e causou um estrago no sistema defensivo do SP. Depois de três bons lances, Éverton cruzou para Luan na área. O lateral-esquerdo ficou olhando e Luan se antecipou, subindo como se fosse um Jardel, e cabeceando com precisão para fazer 1 a 0, revelando outra habilidade.

A partir daí, tudo ficou mais fácil. Na sequência, Giuliano, grande destaque do time nos últimos jogos, lançou Luan, que dominou, deixou o goleiro sentado, e com a tranquilidade que caracteriza os craques, e a frieza, marca registrada dos matadores, fez o segundo gol.

Luan, que alterna momentos ruins e geniais no mesmo jogo várias vezes, é, como cansei de escrever, o maior projeto de craque que existe no clube hoje. Enfatizo o ‘hoje’ porque vem outro logo atrás, o Lincoln.

Sem contar os jovens que prometem muito, como Éverton, Wallace, Junior e Pedro Rocha. Sem contar o Raul, jovem lateral-direito que em breve, na hora certa, receberá uma oportunidade e talvez nem saia mais do time.

Felipão está encorpando o time. Um mês atrás, era tudo meio assustador. Até que houve um ‘choque de gestão’, causado basicamente por declarações de Felipão após uma série de atuações precárias, e aí vieram reforços como Maicon, ótimo jogador, Braian, centroavante de carteirinha, e Cristian, que impressionou positivamente na estreia.

Mas se Felipão tem o reconhecimento da torcida – pelo menos a maior parte dela – e da imprensa, seu colega Diego Aguirre, que disputa pau a pau a liderança do Gauchão e vem de cinco jogos seguidos com vitória, trabalha sob fogo cruzado.

Um tiroteio sem trégua que todos sabem ter apenas um objetivo: jogar mais uma Libertadores no colo daquele que sequer preciso dizer o nome, até para não atrair maus fluidos.

UM MILHÃo

Agradeço mais uma vez a todos que se manifestaram a respeito da marca de um milhão de acessos. Realmente, fico sensibilizado com tanto carinho.

Obrigado a todos. E vamos em frente.

A Arena dói

A Arena continua sendo a pauta favorita da imprensa Abaixo do Mampituba. Não passa um dia em que não surja uma ‘novidade’ sobre Arena/OAS/Grêmio.

Não importa que as notícias sejam contraditórias. A manchete de um dia não dura 24 horas. É especulação em cima de especulação.

A desta sexta-feira, em ZH/clicrbs, não há sincronia entre o que escancara a manchete e o que diz o texto. O título afirma que a Arena fica de fora da recuperação judicial e que isso facilita o negócio com o Grêmio.

Já a primeira linha do texto diz que a Arena ‘deverá’ ficar de fora. Fica a porta aberta para outro recuo, outra especulação.

Tanta preocupação com a Arena é comovente. O fato é que qualquer notícia a respeito é prematura e corre o risco de ser desmentida e atropelada pelos fatos.

E se daqui a pouco a OAS coloca a Arena na tal recuperação judicial? Ou se acontece a decretação de falência da empreiteira?

Eu gostaria mesmo é de ver tanta dedicação também em relação a Andrade Gutierrez e o Inter. Uma abordagem investigativa sobre o ‘melhor-contrato-do-mundo’ firmado para reforma do Beira-Rio poderia apontar aspectos muito  interessantes. É só um palpite.

Teríamos ao menos um pouco de equilíbrio na ‘editoria’ de estádios de futebol.

Enquanto isso, a Arena do Grêmio segue recebendo os melhores públicos a cada jogo do Gauchão, mesmo nos horários tapa-buraco da TV ou tarde da noite.

Nunca no horário nobre de um domingo, 16h.

Vai chegar o dia em que ninguém mais falar em OAS. Todo esse rolo estará superado.

E talvez antes disso – eu sou otimista – a Federação Gaúcha e a CBF marquem algum jogo no domingo à tarde.

O fato é que a Arena do Grêmio é linda, majestosa, e a gente sabe que isso provoca muita inveja, muito olho-grande.

Haja galho de arruda…

Realmente, para algumas pessoas, a Arena dói.

UM MILHÃO

Ontem eu percebi que o boteco se aproximava de um milhão de acessos. Fiquei monitorando. Quando vi, às 15h30, já havia passado do um milhão.

Tudo bem que 900 mil sejam meus acessos, da minha mãe, meus filhos, minha tia colorada…

E outros 90 mil sejam do Francisco Coelho, patrono da casa.

Restam 10 mil, entre eles alguns que já considero como amigos, embora boa parte deles não conheça pessoalmente.

Realmente, esse é um canal de comunicação impressionante. Abri o boteco faz uns 4 ou 5 anos. Sem maiores pretensões. Meu negócio era colocar pra fora meu pensamento.

Quando me dei conta vi que havia gente interessada em ler o que eu escrevo. O hobby virou um compromisso.

Um milhão é só um número, mas por trás dele há muita gente, gente amiga. Bem, rumo aos 2 milhões. Mas sem pressa.

Obrigado a todos.

Os anos 70 e o início de novos tempos

Vencer o Novo Hamburgo fora nunca foi fácil. Sempre que penso no Novo Hamburgo não posso deixar de lembrar um dos raros jogos em que acompanhei o time na condição de sócio do clube, meados dos anos 70.

Se vocês acham que o Grêmio está vivendo seu pior ciclo é porque não viveram nos anos 70, os anos de chumbo. Sou um sobrevivente.

Era um domingo gelado. Leio as colunas do David Coimbra, de Boston, falando sobre a neve, e penso naquele domingo em Novo Hamburgo. Não, não havia neve, mas soprava um vento de congelar pinguim. E olha que eu estava bem agasalhado. Eu e meu amigo Ricardo Marmitt, que de vez em quando dá uns pitacos aqui. Tínhamos ido em excursão.

Pior que o frio era o futebol que o Grêmio jogava naqueles anos dominados pelo Inter. Mas hoje eu só me lembro do frio de congelar saliva.

E dos chutes do Torino de fora da área. Todos os chutes passando longe, muito longe da goleira. É o que me lembro desse jogo. Do frio tenebroso e dos chutes de Torino. Ah, o Grêmio perdeu o jogo por 1 a 0, se não me engano gol de Chameguinha, ou Xameguinha.

A derrota e o grito absurdo foram combustíveis para a torcida pedir a cabeça do técnico, Oto Glória, que treinou o Benfica e a seleção portuguesa no tempo do Eusébio. Decidimos ir até o Olímpico esperar o desembarque da delegação para manifestar nossa revolta e ofender o velho Oto, que na verdade não tinha culpa. Era a droga daquela década a culpada, mas a gente não sabia. A gente queria a cabeça do técnico. Ficamos um bom tempo no pátio do Olímpico.

Até que alguém informou que Oto Glória tinha ficado no aeroporto Salgado Filho. Já não era mais técnico do Grêmio.

Lembro de tudo para manifestar minha convicção de que o Grêmio atual, armado peça por peça por Felipão, me lembra aquele montado por Telê Santana, sob o comando de Hélio Dourado, presidente, e Nelson Olmedo, vice de futebol.

O Grêmio de agora, como em 77, está vivendo o alvorecer de um novo ciclo. O Grêmio naquele momento montou um time com critério e sabedoria, sem grandes gastos, um time barato e competitivo.

É no que acredito depois de ver o bom futebol do time na vitória por 1 a 0 sobre o Nóia, que bateu até na sombra sob a indiferença da arbitragem. Uma vitória que poderia ser mais tranquila se os gols legítimos de Braian Rodriguez (meu Deus, um centroavante de verdade!) tivessem sido anulados.

Como é bom ver um trabalho sério e criterioso atingir resultados positivos. Foi assim em 1977, está sendo assim agora.

Novos tempos!

AVENIDA

O Inter, a imprensa e a torcida colorada. Todos acreditavam que seria goleada sobre o meu Avenida. A gente pode estar caindo, tudo certo, mas a dupla sempre sofre para vencer o Avenida. Ontem, o time titular do Inter penou para vencer por 1 a 0.

A batata do Diego Aguirre está assando.

Felipão troca experiências pela repetição

Depois de fazer todo tipo de experiência na tentativa de encontrar a melhor formação, o técnico Felipão segue a cartilha básica: repetição. É o que o mestre Enio Andrade ensinava.

Com a chegada de Maicon e os ‘irmãos’ Rodriguez, Braian e Cristian, o time encorpou, ganhou qualidade e experiência. Os três deram boa resposta e ajudaram Felipão a bater o martelo em termos de estrutura de equipe.

Quatro jogadores de defesa, dois volantes, três meias e um atacante de referência. É claro que há variações, mas em síntese é por aí. Alguém pode entender que é um 4-4-2, que na verdade são dois atacantes, um deles disfarçado de meia. Este, hoje, seria Luan. Pode ser.

Eu penso que o esquema vira um 4-4-2 quando entra Mamute no lugar de Luan, ou Cristian, titular da posição e que se encontra em recuperação.

Esse esquema do Felipão pode ter, como aconteceu domingo contra o Lajeadense, no segundo tempo, três volantes, mas  aí com Maicon se projetando com sua técnica exuberante para fazer articulação ofensiva.

É importante frisar ainda que Ramiro, titular do momento, aparece com facilidade na frente, assim como Maicon, claro.

Então, Felipão está armando uma equipe com boa estrutura defensiva e com alternativas para um ataque em bloco. E isso só é possível porque hoje Felipão tem qualidade, experiência e juventude à sua disposição.

Tendo as peças adequadas, Felipão não demorou para colocar o em campo sua estrutura básica de equipe. Estava tão ansioso, em com razão porque o time despencava, que escalou os três citados o mais rápido possível, o que até custou a lesão de Cristian Cebola. A verdade é que Felipão tem um time titular e ótimas alternativas, como Lincoln e Wallace, que em breve voltam ao clube.

Se Felipão tem/teve pressa em arrumar a casa, seu colega Diego Aguirre ainda está na fase das experiências. E isso tem lhe custado duras críticas. Os colorados dos meios de comunicação, torcedores e dirigentes estão preocupados. A maioria quer a substituição imediata do treinador.

Aguirre deveria seguir a cartilha e passar imediatamente da fase de experiências para a fase da repetição.

Se ele insistir nos testes, alguns um tanto absurdos, não resistirá.

Até porque Celso Roth está nas proximidades, inclusive ajoelhando e rezando ao lado do guru vermelho, Fernando Carvalho, que não esconde sua insatisfação  com o técnico uruguaio.

Uma insatisfação que só pode ter aumentado depois que Aguirre admitiu que pode armar o time de acordo com o adversário, desprezando a boa e saudável repetição.

Felipão está moldando um time competitivo

O Grêmio começa a ter um time titular. Ainda faltam alguns ajustes, mas depois da vitória por 2 a 0 sobre o Lajeadense e de sete jogos sem derrota, é correto concluir que Felipão está armando um time realmente competitivo.

A base da equipe está definida. Até quatro semanas atrás, eu só via três titulares: Marcelo Grohe, Geromel ou Erazo, e Rodolpho. Depois, um bando de promessas, jovens promissores, e jogadores medianos.

Marcelo Oliveira elegi como meu quarto titular. Hoje, ele abusou. Mesmo ocupando o lugar que alguns consideram de Júnior, ele mostrou que a posição no momento é dele. Participou ativa e decisivamente dos dois gols. Nada impede que Júnior com o passar dos jogos conquiste a posição.

Na lateral-direita, Matias Rodriguez está mostrando que pode ser o titular, e um titular convincente, confiável. Assim, temos a defesa completa. Aliás, a menos vazada do Gauchão.

No meio de campo, Ramiro, com seu jeito vibrante, participativo, humilde, bom no combate e eficiente nos passes, se encaminha para ser titular. Talvez Wallace, superior tecnicamente, acabe conquistando o lugar. No momento, Ramiro.

A segunda posição do meio de campo é de Maicon. Eu que questionei o investimento em mais um volante, admito que há volantes e volantes. Maicon é de uma classe superior. Titularíssimo.

Sobre Giuliano, a dizer apenas que ele foi fundamental nos três últimos jogos. Grandes atuações. É um meia que marca, articula, dribla e invade a área na hora certa, concluindo normalmente com precisão, como fez neste domingo.

Na frente, Braian Rodriguez faz o simples e está sempre presente na área. Não tem maiores pretensões, como um certo barco que hoje navega na China. Braian sofreu um pênalti – foi falta fora da área -, deu o toque para Giuliano fazer 1 a 0 e no segundo gol venceu pelo alto no meio de campo e cabeceou para Giuliano armar a jogada e concluir. Tudo com simplicidade.

Restam Douglas e Luan. Ambos ainda sob avaliação. A médio prazo imagino Douglas na reserva. Penso que há lugar para Lincoln nesse time. Além disso, Maicon já mostrou que também pode jogar como meia de articulação.

No jogo de hoje, Felipão foi sábio ao manter Luan quase até o fim, mesmo cansado e errando demais. Preservou o guri e o manteve em campo até como castigo pra ‘aprender a ser homem’. Felipão sabe o que faz.

Bem, o Grêmio já tem 9 titulares, além de boas opções em algumas posições.

INTER

Na 12ª rodada o Gauchão tem Grêmio líder com 23 pontos, seguido pelo Inter com 22. O Inter com um jogo a menos. O Ypiranga do Paulo Baier é terceiro com 20, também um jogo a menos.

Em Veranópolis, o time reserva colorado bateu o Veranópolis por 1 a 0. Jogo ruim de doer. Foi 1 a 0, gol de Taiberson pé-quente. Ele entra e normalmente faz o seu gol.

O técnico Diego Aguirre parece disposto a manter reservas no Gauchão, mesmo sem jogo pela Libertadores tão cedo.

É o planejamento, segundo ele. Vamos ver se esse planejamento resiste a uma derrota.