Grêmio joga mal e sonho do hexa fica mais distante

Tempos atrás eu escrevi que sem Geromel as chances do Grêmio na Copa do Brasil eram pequenas. Ainda mais considerando as opções. Mais uma vez o Grêmio errou na composição de zagueiros para enfrentar uma temporada tão pesada.

Pouco escrevi sobre essa final com o Palmeiras. Não quis criar maiores expectativas. O tombo se torna mais dolorido quando se sonha muito alto.

Vejam os colorados. Começaram o Brasileirão sonhando com uma vaga para a Libertadores. Com a ajuda dos ‘deuses’ do futebol, o time foi além do previsto, e o vice-campeonato, que antes seria formidável, tornou-se uma calamidade para eles, os colorados.

Sobre o jogo desta noite na Arena, infelizmente vi confirmado o meu temor. O Palmeiras é superior ao Grêmio. No primeiro tempo, foi triste de ver.

No segundo, o time reagiu, até porque tinha a obrigação de reagir jogando em casa e perdendo por 1 a 0. Mas só foi ameaçar quando ficou com um jogador a mais pela expulsão do zagueiro Luan, aos 19 do segundo tempo. E quando entrou Ferreira, o Ferreirinha.

Houve pressão e escaramuças na área dos paulistas. Mas o goleiro Weverton, salvo engano, não fez uma defesa importante sequer.

O gol de empate não aconteceu. E eu fiquei pensando em procurar o Procon, já que me venderam a ideia de que o Grêmio seria diferente, superior a esse que vem jogando, mas todos vimos que continua tudo igual. Tristemente igual.

O Grêmio pode ser campeão da CB? Pode, mas Geromel não volta e a zaga é a mesma. O esquema é o mesmo.

Jean Pyerre vai seguir no time porque sempre se espera dele o passe definitivo e o chute na gaveta, e isso se tornou muito raro, não justificando sua presença de titular. Com ele, fico com a impressão de que estou com um a menos.

Aí você para a esquerda do JP, e encontra Diogo Barbosa. Não marca bem, não dribla ninguém, e cruza mal. Enfim, é inferior ao Cortêz e segue no time, faça chuva, faça sol.

Eu me irrito com esse jogador principalmente porque o admirava no Cruzeiro e comemorei sua contratação. Errei feio.

Sobre o gol, Paulo Victor, se fosse mais ágil e mais focado, teria saído do gol para afastar a bola. Talvez não conseguisse, mas isso é outra história.

Ele e o Vanderlei: atira a camisa para cima e quem pegar joga. Não haverá diferença. Aliás, digo isso há muito tempo.

Aqui uma sugestão: o Grêmio contrata Cássio, dispensa seus goleiros e promove uns dois ou três dos goleiros formados na base.

Sobre Ferreirinha: Renato tem a obrigação de começar com ele. Entrou e deu nova vida ao time, um sopro de esperança. Quem sai? Pepê ou Alisson.

Outra substituição: Cortêz no lugar do Diogo. Sem vacilar.

E a zaga sem Geromel? Que os deuses do futebol que tanto ajudaram o Inter se lembrem de nós.

Por fim, um pedido: que ninguém no clube diga que o Grêmio será diferente domingo, no jogo da volta.