(Texto de Campeão de Tudo – Interino)
LATERAL DIREITO: tenho na minha mente 13 (detesto este número) nomes em sequência que por alguma razão ou outra marcaram na lembrança como Espinosa/71, Eurico/77, Vilson/79, Nelinho/80, Paulo Roberto/83, Raul/85, Alfinete/89, Arce/95, Anderson Lima/2001, Mário Fernandes/2011, Pará, 2014, Edilson/2017 e Marco Rocha/2025.
Seguindo na toada da pré-adolescência, lembro vagamente de Espinosa sem brilho de 1969 a 1973, de Eurico no time de Telê 1977/78 que veio do Palmeiras e ajudou a encerrar o ciclo vermelho do apito amigo “ABC”, Vilson Cavalo que em 1979 ajudou a retomar a hegemonia gaúcha junto com goleiro Manga, PC Lima, Éder e Anchetta em seu último ano divino num título invicto.
Aí, trouxemos emprestado do Cruzeiro o grande Nelinho em 1980, um canhão no pé direito que ficou apenas um ano e lamentei demais não ter ficado mais um pouco, porém, seu substituto foi o Grande Paulo Roberto que assumiu em 1981 a camisa 2 aos 18 anos e seguiu com Renato nos dando a américa e o mundo até 1985 numa fase excepcional. Saiu por grana ao São Paulo, um grande lateral.
Em 1985 veio o Raul, lateral forte fisicamente, mas era mediano na parte técnica sem comprometer até 1987 dentro daquele Hexa de 85 a 90 comandado por Renato e Valdo que saíram em 1987 e 1988 para brilhar “também” no mundo, e veio Alfinete ex-Corinthians, um magrelo de pernas finas e futebol refinado que ficou 4 anos titular absoluto com bons desempenhos.
Aqui, uma pausa para o maior de nossa história: ARCE, um paraguaio desconhecido que desembarcou junto de Rivarolla, assumiu a posição nos anos 90 de 94 a 98 com muita força, técnica, capacidade, precisão absoluta nas bolas paradas, desarmes, dava incríveis carrinhos limpos sempre na bola, poucos cartões e lesões, e trocou o Grêmio pelo Palmeiras da Era Felipão de 1998 a 2002 com muitas conquistas seguidas de exuberantes atuações. Como eu gostava de ver esse cara jogar, era perfeito.
Naquele time bem montado por Tite em 2001 num perfeito 3.5.2, veio Ânderson Lima com 27 anos ficando 3 anos; também era perfeito na bola parada e muito força na conquista da CB 2001 calando o Morumbi mais uma vez contra o Corinthians como fizemos com o SP em 1981, e logo depois disso, passamos aí 10 anos num ostracismo longo e profundo na lateral, até chegar da base Mário Fernandes, grande promessa que não tinha cérebro com atitudes infantis como fugir pra casa em SP, ficar 10 dias escondido, saudades da mãe, depois “negar” uma convocação à seleção brasileira. Era tímido demais, se escondia, e depois de duas sérias lesões no ombro, foi ser feliz na Russia por 15 mi de euros, e lá ficou famoso, mas foi só por lá.
Aí, veio a nossa Arena em 2012, e com ela veio o Pará maluco que vibrava como um gol quando cortava uma bola simples pra lateral, era até divertido ver esse doido jogar, mas era limitado, e cabe frisar que ainda estamos num período muito ruim na safra de laterais após a geração Cafú e Roberto Carlos. Assim, repatriamos o Edílson, um lateral simples, mas raçudo que evoluiu muito com Renato que também recuperou Cortêz e Marcelo Grohe de 2016 a 2019 nos dando o Penta da CB, tri da LA, e BI da Recopa Conmebol.
Em 2020 surgiu Vânderson descoberto por Renato na base, mas o time já vinha encerrando um ciclo, e precisando de dinheiro, Romildo vendeu o cara para o Mônaco da França onde segue titular e até com passagens na seleção brasileira. Agora temos Marco Rocha, um senhor idoso que veio do Palmeiras, tem selo de Líder, é bom jogador, mas a idade pesa, mas é o que temos de melhor no momento.
Segue o planejamento ….. !!!!!
Oremos ….. !!!!!