Política pés no chão e mata-mata no Brasileirão

Estamos na metade do ano e nada de definições sobre as competições. Se eu não perdi alguma coisa, não sabemos como será o Gauchão, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

Eu, aqui na minha prisão domiciliar, ando mais preocupado em sobreviver do que com as coisas do futebol. Por isso, ando meio ausente deste espaço.

Mas sinto-me motivado a fazer uma pausa em meu recolhimento existencial a partir de um tema que apareceu numa entrevista de rádio do vice de futebol, Paulo Luz, que se mostrou muito bem preparado para o cargo.

Aprovei quando ele falou sobre os objetivos do clube à esta altura, em meio a quarentena e incógnitas.

Ao ser questionado sobre títulos, qual seria a ambição do Grêmio, ele foi muito claro e transparente. Disse mais ou menos o seguinte:

-O Grêmio vai jogar para vencer as competições que tiver pela frente. Temos grupo para isso. Mas hoje eu diria que nosso maior título seria chegar ao final do ano com as contas em dia, finanças equilibradas para entrar em 2021 com o clube bem financeiramente.

Quer dizer, o Grêmio vai em busca de títulos, mas sempre com os pés no chão, como tem sido até agora.

Sobre as competições, acho que dá para seguir com o Gauchão – se a situação não se agravar – e o Brasileiro. Por mim, tirava a CB do calendário, até porque duvido que haverá premiação milionária neste ano.

A CBF, a meu ver, deveria focar no Brasileiro – e o Grêmio idem depois de tanto tempo.

Eu aproveitaria e mudaria a fórmula da competição. De preferência, com disputa de mata-mata, tornando o campeonato mais emocionante, até para compensar o marasmo causado pela quarentena.