Racismo, Braian e Mamute

O tema racismo no Beira-Rio está bombando nas redes sociais e é destaque Acima do Mampituba. Já escrevi sobre isso no tuíter @ilgowink, assim como faz o http://www.cornetadorw.blogspot.com.br/, cobrando daqueles que tanto atacaram o Grêmio a mesma atitude de indignação diante do lamentável episódio ocorrido no estádio colorado.

Mas eles permanecem em silêncio, despudoradamente. Vejo também muitos gremistas pedindo punição ao Inter. Impossível. Nem vou mais perder meu tempo com isso, porque me embrulha o estômago e ataca meu fígado.

Prefiro tratar de assuntos mais amenos. Por exemplo: Braian ou Mamute.

É lógico e óvio que Braian é o titular, e que o jovem Mamute é opção. Sei que alguns não concordam. São aqueles que ficaram impressionados com alguns minutos de brilho de Mamute no jogo contra o Campinense. Sem dúvida, Mamute fez a diferença.

Mamute teve três ou quatro bons lances, um deles sensacional, e que resultou no gol de Douglas, que alguns – cada vez menos – ainda insistem em chamá-lo de ‘barriga de cadela’.

Mamute é hoje um jogador importante, mas é prematuro colocá-lo no time titular.

Ingratos e/ou  esquecidos são aqueles que desprezam o fato de que o Grêmio começou essa série de sete vitórias seguidas com o atacante uruguaio, e que ele foi decisivo na maioria dos jogos, mesmo sacaneado por arbitragens vesgas da federação comandada por outro chico colorado.

Realmente, Braian não foi bem nos dois últimos jogos. No primeiro, ele entrou no sacrifício, com dor no ombro. Até saiu antes. Quarta-feira, ele sofreu pênalti que o juiz não deu de susto, só pode, porque até o pipoqueiro fora do estádio viu. Depois, Braian desperdiçou uma boa chance de gol. E foi só, enredando-se na marcação dos zagueiros.

Mamute entrou na hora certa abrindo a retranca com boas arrancadas pela esquerda. Mas foram 15 ou 20 minutos apenas. Depois, também ele sucumbiu.

Então, Braian segue titular e Mamute fica como valiosa opção – o que é um avanço para um jogador em que uns poucos apostavam, além do empresário Jorge Machado e do meu amigo botequeiro Francisco Coelho e seu olho clínico.

O importante é que o Grêmio está consolidando um time titular, com esquema definido e boas alternativas.