Enfraquecimento político do futebol gaúcho

A punição imposta ao Brasil de Pelotas é mais um indicativo de que o futebol gaúcho realmente não tem mais força política perante a CBF e ao tribunal esportivo carioca, coisas diferentes mas iguais, como se sabe.

O Brasil perdeu sete jogadores para a final da série D contra a Tombense, clube do qual só tomei conhecimento agora. O clube é de Muriaé, MG. Pelo jeito tem mais força que a gloriosa Federação Gaúcha de Futebol, que na gestão Francisco Noveletto ficou mais pobre e mais frágil, perdendo terreno para os vizinhos catarinenses.

Em compensação, seguem as obras da suntuosa sede da FGF às margens do Guaíba. É isso, federações e CBF ricas e clubes falidos, inclusive os grandes.

Durante a semana soube que Noveletto estaria trabalhando para ajudar o Brasil. Poderia ter feito isso antes para evitar que o julgamento dos incidentes em Lonrina ocorresse às vésperas da decisão da série D.

Se tentou, não sei, o fato é que o julgamento aconteceu e o Brasil está ferrado. A delegação ficou com apenas um reserva em condições de jogo. O clube pelotense mandou mais quatro jogadores para compor o banco, entre eles jogadores vindos de lesão.

O jogo deste domingo, 17h, em Muriaé, já leva jeito de uma ‘batalha dos aflitos’ para o valente Brasil de Pelotas.

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Pergunta desnecessária I: alguém tem alguma dúvida de que a resultado seria muito diferente se fosse algum grande clube de Rio ou SP no lugar do Brasil de Pelotas?

Pergunta desnecessária II: será que pesou nessa decisão calhorda do Tribunal Carioca de Futebol o fato de Noveletto ter se assanhado para presidir a CBF, opondo-se aos paulistas que tomaram conta da entidade?

ASSIM SERÁ A NOVA SEDE DA FGF, PROMETIDA PARA A COPA DE 2014