O Grêmio e o copo cheio

Quando eu tenho diante de mim um copo pela metade, eu vejo um copo cheio, não um copo vazio.

Nem sempre foi assim no futebol. Mas este Grêmio que surgiu esplendoroso em 2016 e varreu os 15 anos de angústia mudou meu modo de olhar para o copo.

Há os percalços naturais, e todo nós estamos carecas (uns com mais cabelo que outros) de saber quais são. Vão desde a venda de jogadores importantes, lesões, arbitragens e nossos próprios erros, como este inaceitável de ter de improvisar na zaga por falta de jogadores da posição.

Enfim, estou confiante e continuo confiante no Grêmio do vestiário para dentro.

O entorno do vestiário, este sim, me preocupa, como o entorno da Arena, problema que poderia ser resolvido ou minimizado se o poder público assim o quisesse.

Já foi melhor o entorno do vestiário, com Adalberto Preis e Odorico Roman.

Mas o que interessa é o jogo desta noite contra o Universidad. O empate basta, mas Renato já adiantou que vai jogar como sempre, ou seja, atacando. Só espero que tenha um pouco mais de cuidados defensivos.

Não sei se vou aguentar outro jogo tão empolgante e emocionante como foi o diante do Fluminense.

Espero mais calmaria logo mais na Arena. Uma vitória suave, que desce redonda como um chopp cremoso, este que o David vive escrevendo em sua coluna.

O meu Grêmio, o meu parâmetro, é o Grêmio de boa parte do jogo contra o Santos os 25 iniciais diante do Flu. Este é o Grêmio que eu enxergo sempre como um copo cheio.

O resto é o resto, mas não pode se repetir.

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Mais de 600 comentários no post anterior, acho que é o nosso recorde. Digo nosso porque este espaço é uma construção coletiva.

Infelizmente, não consegui ler tudo, mas considerem-se todos lidos com o coração.

Gostei também de ver o alto nível dos comentários, com provocações, ironias, etc, mas com educação e civilidade.