Uma arrancada com 9 pontos em uma semana é possível

O time que o Grêmio terá em campo domingo, 11h, na Arena, contra o Santos, vai apontar se o clube estará mesmo empenhado em disputar o título do Brasileirão. Se for o time titular do momento, descontando algum desfalque por força maior, será um sinal, pelo menos um indicativo, de que o técnico Renato quer tanto o Brasileiro quanto a torcida gremista.

Serão três jogos na sequência, sem nenhuma libertadores para atrapalhar. Vencer os três deve ser o objetivo, sempre respeitando os adversários, mas nunca os temendo. Até porque os outros é que precisam ter medo do Grêmio, principalmente agora que o time parece ter engrenado de novo, com os jogadores jovens devidamente lapidados pelo mestre Renato e lançados de forma gradativa, como deve ser, por mais que isso irrite os apressadinhos de plantão.

Será como subir o gigante e intimidador Everest. Mas nada que um passo de cada vez não possa nos levar ao cume. O primeiro passo é vencer o Santos. Jogo duro, mas que pode gerar o que interessa: os três primeiros pontos na maratona do Brasileiro.

Depois, Avaí, quarta-feira, dia 1, na Ressacada. Apesar do fator local, é outro jogo para somar três pontos. Mas nada de colocar em campo um mistão ou coisa pior.

Renato e seus Portaluppis devem jogar cada partida do Brasileirão como se fosse um jogo eliminatório, um mata-mata. Está aí, de graça para vocês a fórmula para vencer esse campeonato arrastado: jogar mata-mata.

Domingo, de volta ao lar. O adversário é o instável Fluminense do técnico Abel (errata: Diniz), que vive reclamando de viagens, excesso de jogos, mas não vai pra casa cuidar dos netos. É outro jogo para vencer, ainda mais que é na Arena, território inóspito para nossos adversários.

Para concluir, não me venham com chorumelas: são três jogos para fazer nove pontos e acumular gordura, pensando em outros desafios.

Um começo assim será de provocar pânico e ranger de dentes na aldeia.

ZAGUEIRO

Urge a contratação de pelo menos um zagueiro confiável para enfrentar a maratona de jogos. Há dois anos que defendo isso. Cuidado com o’efeito Bressan’.