Gre-Nal não é de ‘protesto’, é do medo

O Inter usa o aumento da punição de seu destaque, Nico Lopez, como pretexto para anunciar que jogará com reservas o Gre-Nal. Depois, dá uma de vítima perante à sua grande parceira, a FGF, enquanto o conselheiro Noveletto revela que ajuda o time ao dizer que antecipou verbas ao clube. Sobre outras eventuais ajudas, silêncio.

Há quem suponha que é uma ‘briga’ armada para enganar os incautos. Espero que o resultado dessa ‘briga’ não influencie no resultado e na atuação do juiz, o turbinado Daronco.

Um circo parece estar sendo montado para o jogo deste domingo, 19h, na Arena.

Antes de qualquer coisa esse ‘Gre-Nal do protesto’, conforme definiu o jornal ZH dando uma dimensão exagerada para uma suposta bronca entre Inter e FGF (não acredito em conflito entre parceiros), cheira, também, a medo de goleada.

O certo seria uma manchete assim: Gre-Nal do medo.

A derrota do Grêmio para o Libert, sob esse aspecto, foi ruim para o rival deste domingo. O time gremista e seus treinador estão mordidos. Se o Grêmio abrir vantagem, não descansará enquanto não empilhar gols, diferente daquele clássico do ‘arrego’.

Não veremos o técnico Renato pedindo para o time tocar a bola depois de 3 a 0 como já aconteceu.

Agora, não será um jogo fácil. O Grêmio irá com seu time titular (na pior as hipóteses um mistão quente), enquanto o Inter terá um time reserva, mas não descarto um time titular.

Lembro que no jogo de terça, na Arena, ouvi alguns gremistas sussurrando (entre eles, eu) que trocariam a vitória sobre o Libertad por uma vitória sobre o Inter neste domingo.

Espero que os deuses do futebol entendam que fizemos a nossa parte. Perdemos o jogo e agora queremos o retorno, uma gloriosa vitória, porque não tem nada melhor do que festejar título na Goethe e ganhar Gre-Nal. Prioridade para a segunda opção se o título for o regional.