Considerações sobre um domingo inesquecível

Nem no meu sonho mais delirante poderia imaginar que viveria no intervalo de quatro dias toda a felicidade que me foi sonegada no futebol nos últimos 15 anos.

Na quarta, a conquista da Copa do Brasil. No domingo, o Inter rebaixado pra segunda divisão, território onde habitam algumas preciosidades como Sampaio Correia, Tupi e Joinville. Ora, vejam só, o Payssandu, aquele do obscuro episódio de 2002, também está nesse grupo. Será que o destino está conspirando para um acerto de contas?

Bem, há dois fregueses de caderno do Inter na série B: Brasil de Pelotas e Juventude.

Fará bem ao Inter, seus dirigentes, seus torcedores e seus jornalistas que nem disfarçaram o desespero diante de queda iminente, um banho de humildade. 

Nós, gremistas, já percorremos esses caminhos ásperos e tortuosos, já estamos calejados.

Já estivemos no topo mais alto – aliás, 23 anos antes do rival – e depois caímos. Mas não existe nenhuma situação nebulosa envolvendo tentativa de escapar do rebaixamento através de práticas escusas.

Então, neste domingo inesquecível, quando ainda estamos sob os efeitos inebriantes do título de campeão da Copa do Brasil, saudamos e festejamos o rebaixamento. É muita alegria junta em tão pouco tempo. É concentração de felicidade.

Que os colorados sejam tolerantes e aceitem as brincadeiras, aliás bastante parecidas com as que nós gremistas fomos vitimados.

Enfim, pra não me alongar e poder curtir este momento lindo, uma boa SEGUNDA!

43 PONTOS

Em determinado momento, alguns setores identificados com o lado vermelho do Rio Grande do Sul, sentindo que a vaca se encaminhava para o brejo, trataram de injetar otimismo em seus pares.

Com suas calculadoras acionadas freneticamente chegaram à conclusão de que seria possível escapar do purgatório com 43 pontos.

Pois o Inter cravou o número mágico da salvação. O Inter atingiu a meta proposta por matemáticos amadores e profissionais.

Deu no que deu: ficou a dois pontos do primeiro a se salvar, o Vitória, com 45 pontos.

O Vitória do ‘macho’ Argel, conforme rótulo do cornetadorw, acabou decepcionando na última rodada: perdeu em casa para a baba do Palmeiras.

PENTA

Lancei a cerveja PENTA na quinta-feira, um dia depois da gloriosa noite na Arena.

É uma ceva artesanal, tipo pilsen, garrafa de 500ml. Preço: 15 reais. Caixa fechada com 12 sai 160 reais.

Produção limitada.

Quem tiver interesse pode reservar através do email:

ilgowink@gmail.com

SEGUNDINA

Desisti de fazer a Segundina, uma cerveja ‘envelhecida em Carvalho’.

O slogan: Segundina, a cerveja que CAI bem. 

Mas penso que o clima anda muito pesado para brincadeiras desse tipo.

Já me dou por satisfeito com a Mazembier e a Kidiaba, ainda hoje sucesso entre os gremistas.