Um sonho: Ronaldinho no Inter

Quando alguém inteligente se aproxima propondo ‘trocar uma ideia’, eu topo na hora. Sei que vou sair ganhando. Minhas ideias normalmente são pouco luminosas. De vez em quando ainda tenho uma ideia legal, como as cervejas 1983, a cerveja campea, a Kidiaba e a Mazembier.

Não ganhei dinheiro com elas, nem vou ganhar, mas o que me deu de satisfação, de alegria, não tem como avaliar. Conheci muitos gremistas, gente que veio aqui em casa buscar umas garrafas. E confesso que vibrei com cada colorado que me escrevia irritado, me ofendendo.

Não há nada pior que a indiferença.

Pois, meus amigos, tive uma ideia coruscante -li esta palavra numa coluna de um amigo, fui no dicionário.

Uma ideia que repasso de graça.

É o seguinte:

O Inter, que aproveitou uma decisão de primeira instância no tribunal do trabalho de SP para trazer Oscar pensando que ficaria com ele praticamente sem pagar nada, poderia agora repetir a jogada.

Contratar Ronaldinho.

O ex-craque e pagodeiro de segunda categoria – nem sei se existe pagodeiro de primeira linha – ganhou na justiça trabalhista liberdade para acertar com outro clube. Igual ao Oscar, dois anos atrás.

Fico imaginando Ronaldinho Carioca com a camisa vermelha, beijando o distintivo, sorridente ao lado do irmão Assis, ainda mais sorridente. Ambos declarando amor eterno ao Inter. Que momento!

No negócio, para estimular ainda mais o Luigi, Assis poderia ceder por empréstimo, gratuitamente, aquela ampla área da Fundação que está sendo alvo de CPI na Câmara de Vereadores.

Seria um negócio ótimo para as duas partes.

Quero dizer, para as três partes.

A torcida do Grêmio festejaria esse negócio.

Agora, falando sério.

Ronaldinho só não vai terminar do jeito que era antes de Assis começar a ganhar dinheiro no Grêmio porque amealhou uma fortuna imensa.

Caso contrário, terminaria como muitos jogadores que hoje estão passando dificuldades, gente que um dia também já esteve lá em cima, cercado de mulheres, pagando festa para os ‘amigos’, etc.

Cada um é responsável por suas escolhas.

ADEUS

Soube agora há pouco da morte de um velho companheiro, o Carlos Alberto Fruet. Grande jornalista, grande figura humana, um sujeito ético, íntegro. Que vá em paz, com muita luz, amigo. Vai demorar muito, se Deus quiser, mas um dia a gente se vê de novo.