O 'melhor presidente deste país do nunca antes' e a festa para Renato

Tempos atrás consultei minha bola de cristal – um pouco danificada depois que a joguei no chão pela trigésima vez por me induzir a fazer algumas previsões erradas – e ela revelou que o Inter será campeão da Libertadores, campeão do Mundial e, de quebra, do Brasileirão.

Então, já aluguei um filme para passar a noite: O exterminador do futuro. Este filme me lembra o governo a atual direção do Grêmio. Me faz lembrar, ainda mais, do governo Lulla, que, aliás, é cada vez mais merecedor dos dois ‘éles’, numa referência ao Collor (é sempre bom citar isso porque tem muita gente nova que não conhece bem alguns detalhes da nossa trágica história recente).

Estava aqui viajando na internet quando deparo com a seguinte notícia (vou dar só a manchete, porque não consigo parar de rir):

“Lulla é o melhor presidente que o Brasil já teve”.

Adivinhe de quem é a frase? Collor, claro.

Só não rio mais, porque na verdade tudo isso é muito triste.

Então, resolvo cantar para espantar a tristeza. Não dizem que quem canta os males espanta (o que eu tenho cantado ultimamente não é brincadeira!).

Tem uns versos, primorosos (nem o Valdick Soriano faria igual), que não me saem da cabeça:

“É Lula apoiando Collor, e Collor apoiando Dilma pelos mais carentes… e os três para o bem da gente”.

Lindo, não? Já escrevi aqui esses versos do jingle do Collor na campanha pra governador de Alagoas (pobre Estado), mas como eles não saem da minha cabeça, eu fico aqui repetindo, repetindo…

Agora, o pior de tudo: a Justiça Eleitoral (gente mais estraga prazeres) proibiu o jingle na campanha.

Pô, estava tão divertido. Sempre que eu canto essa musiquinha fico imaginando os três de mãos dadas, sorridentes no palanque.

É uma imagem belíssima, não?

Agora, imagem realmente bela, e aí sem ironia provocativa a certos indivíduos que insistem em frequentar este boteco, será a que veremos nesta quinta-feira no Olímpico.

Mais de 40 mil gremistas saudando a volta do seu ídolo maior.

Gostaria que esse retorno fosse num momento melhor, num início de temporada, por exemplo, mas o negócio agora é torcer para que Renato Portaluppi tenha como treinador do Grêmio o mesmo sucesso que teve como jogador.

O caminho para isso acontecer começou a ser aplainado com a retirada do vestiário de um jogador que estaria mais criando problema do que ajudando. Com a cabeça no lugar, Rodrigo é um ótimo zagueiro.

Vamos ver se a arejada no vestiário continua, porque tem mais gente precisando respirar outros ares.