O Chivas e a camisa da Inter

Notícias desse dia siberiano:

O novo ditador amigo do Lula, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, escapou de atentado em seu próprio país;
Dados de 12 milhões de inscritos no Enem (aquele que também teve provas que vazaram) cairam na rede, ratificando a incompetência da administração do país;
Neve abunda em vários municípios gaúchos e catarinenses, enquanto miseráveis congelam nas ruas e nos abrigos.

Agora, nada supera em termos de importância para os gaúchos a notícia de que o Inter está a um empate de buscar o bicampeonato mundial de clubes. Tudo porque o Chivas (não bebo mais esse uísque) meteu 2 a 0 no Universidad, no Chile, abrindo assim caminho para os colorados irem de novo ao mundial mesmo com o vice da Libertadores.

O Inter vive um momento iluminado.

Metade do RS torce, agora, para que mergulhe na escuridão sendo eliminado pelo São Paulo nesta quinta-feira, no Morumbi.

Sinceramente, não vejo como esse time do Ricardo Gomes (tem um nível de competência talvez até inferior ao de Silas) consiga impedir, por exemplo, que o Inter faça ao menos um gol, o que praticamente encaminha a classificação colorada, colocando os gremistas de vez a arder nas chamas do inferno.

Agora, uma confidência:

Contei aqui que estive em Saudades, há uns 15 dias. Fui ao ponto de vendas da Umbro e da Kappa, uma indústria com milhares de funcionários que produz uniformes de grandes clubes e seleções do mundo.

Havia no mostruário, em promoção, inúmeras camisas. Entre tantas opções, comprei a da Inter de Milão, coleção de 2008 (comemorativa ao centenário do clube), por 50 pilas.

Viram? Terá sido um pressentimento?

Comprei logo a camisa da Inter, que pode ser o adversário do Inter no final do ano.

Se o Inter superar o SP, coloco a camisa em leilão.