O garoto rosa choque

A brincadeira tramada pelos jogadores – o técnico Roberto Fernandes não teria sido o autor da ideia – do Figueirense repercutiu em todo o país.
 
Essa de obrigar o pior do treino anterior a treinar com um vestido rosa realmente é algo que merece repercussão.
 
A OAB, talvez porque o Brasil atravesse um momento de calmaria ética e moral e por isso não tenha muito o que fazer, se meteu e até publicou nota de repúdio à  atitude, condenando o técnico.
 
Tudo indica que não se trata de uma punição verdadeira, até porque Fernandes poderia ser alvo de processo por parte da vítima, no caso o meia Jairo.
 
O caso faz lembrar outro ocorrido há um mês. No Santa Cruz, o técnico obrigou dois jogadores brigões a dar voltas no gramado, correndo qual duas gazelas, de mãos dadas. Isso sim é algo constrangedor, porque se trata de penalização imposta por um superior.
 
Na redação do CP, sobrou para o colega Alfredo Possas, que é natural de Pelotas. Um brincalhão chegou dizendo que o Pelotas vai adotar a ideia dos catarinas, só que o vestido rosa será um prêmio, não uma punição, ao melhor do treino anterior.

 

A 'média' do Roth e o show da Liza




O Celso Roth foi ver o show da Liza Minelli. Um coleguinha da redação acredita que ele foi por engano, achando que era uma palestra do Rubens Minelli.

Ao deixar o teatro, Roth teria dito: quem tem bom gosto não poderia deixar de assistir a esse espetáculo.

 

Está aí uma descoberta: o técnico do Grêmio tem bom gosto.

 

Pode até ser, mas não para escolher jogadores.

 

O repórter Carlos Corrêa, atento setorista tricolor, me contou que no treino de ontem ele tentou o Diogo na lateral-direita. Foi um fiasco. O rapaz não acertou um cruzamento. Só o Roth acreditou que ele acertaria. O que é a vontade de escalar o seu ungido.

 

Isso revela uma certa insatisfação com o Ruy. Ou não? Ele colocou o Saimon por ali. Acho que ele quer alguém mais forte, melhor na marcação. O requisito básico para um time com três zagueiros (não gosto desse esquema) é ter dois laterais que apóiem bastante e com facilidade.

 

Outra que me contaram, eu não vi, mas imagino que um dos meus 18 parceiros de blog tenha visto.

 

No jogo contra o Zequinha, ele, ele é o Roth, chamou o Makelele para entrar na partida. A torcida, lógico, vaiou. O Roth está naquela fase do se espirrar tem vaia e saquinho de xixi. Mas ele pede.

 

– Burro, burro – gritavam.

 

Foi então que baixou uma luz no técnico. Conversou um pouco com Makelele, ambos sorridentes, se aproximou da casamata, deu um tapa na cobertura da casamata, e – me juraram que a RBSTV captou isso mesmo -, falou, rindo (ele ri, agora ficou provado):

 

– Vou fazer uma média com a torcida.

 

E chamou o Maxi Lopez.

 

Aplausos. Fecha a cortina. Entra a música New York, New York, na voz de Rubens Minelli, digo, Liza Minelli.


Prova da modernização da redação do CP



Em primeiríssimo plano, o Paulo Moura, resmungando um “pára ( este pára precisa de acento) Ilgo”, expressão que ele mais gosta de usar. Outra: “é tudo japonês”, se referindo aos boleiros atuais. A modernização não se refere aos jornalistas, por enquanto.


A garrafa de vinho sobre a mesa é minha, pode tirar o olho.

Em frente, o Carlos Corrêa escolhendo seu melhor ângulo para a foto.

À direita dele, ela, a Mariana, fazendo de conta que não está interessada, mas pensando “será que estou bem maquiada?”